Noite de Arte e Música encanta o público na Praça dos Três Poderes

Crédito Marco Oliveira/Move Filmes

Brasília viveu uma noite inesquecível na última sexta-feira (15), quando o coração político do país se transformou em palco para uma celebração vibrante da cultura brasileira.

O projeto Brasília Museu Aberto 2025 – Edição Brasilidades ocupou a fachada do Panteão da Pátria e da Liberdade com um espetáculo de projeções mapeadas e música ao vivo que emocionou o público de cerca de 600 pessoas presentes na Praça dos Três Poderes.

Sob o tema “Brasilidades”, o evento proporcionou ao público um verdadeiro mergulho na arte nacional, com projeções de obras de artistas que ressignificam a identidade visual do país. Participaram desta edição os artistas Antonio Obá, Antônio Delei, Clarice Gonçalves, Irany Tibiriçá, José Maciel, Nicolas Behr, Nanche Las-Casas, Pedro Alvim, Renato Matos, Stuckert, Toys Daniel e Zuleika de Souza, representando diferentes linguagens e gerações da arte brasileira.

A edição também prestou homenagem a cinco nomes fundamentais para o imaginário cultural do Brasil: Francisco Galeno, Marlene Godoy, Orlando Brito, Paulo Iolovitch e Vladimir Carvalho, que marcaram suas trajetórias com contribuições singulares à arte, à fotografia e ao cinema nacional.

A experiência visual foi intensificada por uma apresentação especial da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que emocionou o público com um repertório inteiramente dedicado à música brasileira. Sob a regência do maestro Claudio Cohen, os 60 músicos interpretaram desde obras eruditas — como as Bachianas Brasileiras, de Villa-Lobos, e O Guarani, de Carlos Gomes — até clássicos populares como Aquarela do Brasil, composições de Luiz Gonzaga e canções da Legião Urbana.

“A música cria uma conexão especial com as imagens projetadas, funcionando como uma trilha sonora que valoriza e amplia a experiência do público”, destacou o maestro Cohen.

Idealizado por Danielle Athayde, o Brasília Museu Aberto reafirma sua proposta de democratizar o acesso à arte, ocupando monumentos icônicos da capital com experiências imersivas, gratuitas e acessíveis. “Reinventamos o conceito de espaço público, promovendo um elo entre cultura, memória e comunidade”, ressaltou a curadora.

Com patrocínio da Emgea e apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, WineC e Federal Buffet, o Brasília Museu Aberto segue fortalecendo sua missão de transformar Brasília em um grande museu a céu aberto — onde cada obra, cada nota musical e cada projeção revela o poder da arte de nos conectar com o que somos.

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