Instituto Cultural Vale apresentaDANÇA EM TRÂNSITO 2022Até 23 de outubro

Um dos mais importantes festivais internacionais de dança do Brasil, o Dança em Trânsito chega à 20ª edição renovando sua aposta na diversidade e na itinerância. Ao longo de mais de três meses de programação, o festival vai envolver 32 companhias nacionais e nove internacionais numa circulação por 30 cidades de cinco regiões brasileiras e promover um circuito por Paris, na França. O festival se estende de 14 de julho a 23 de outubro. Em Brasília, as atividades ocorrerão entre os dias 09 e 11 de agosto, com apresentações de espetáculos e exibições de vídeos no Centro Cultural Banco do Brasil e oficinas no Centro de Dança do Distrito Federal. Para os espetáculos no teatro, os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia); na área externa, a entrada é franca. As oficinas têm inscrições gratuitas através do site www.dancaemtransito.com.br.

Em 2022, o festival se dividiu em oito circuitos, que abarcam as diferentes cidades. Brasília integra o quarto circuito e vai receber seis companhias, além de duas programações com seleção de vídeos de espetáculos de dança.

Em diferentes espaços do CCBB Brasília, como o teatro e a área externa, será possível conhecer o trabalho dos bailarinos e coreógrafos Kiko López e Hector Plaza, de Barcelona, das companhias Nimo Cia de Dança, Grupo Favela e Grupo Tápias, do Rio de Janeiro, e da Cie GN|MC, também de Barcelona. E no cinema, serão exibidos vídeos de uma mostra especial com a seleção de trabalhos em homenagem aos 20 anos do festival.

Já no Centro de Dança do Distrito Federal serão realizadas duas oficinas, voltadas para o público adulto. No dia 9, Guy Nader e Maria Campos, de Barcelona/Espanha, vão trabalhar técnicas de dança contemporânea, assim como queda e rolamento, para dançarinos profissionais, estudantes de dança ou qualquer intérprete que procure desenvolver suas habilidades físicas. E no dia 10, acontece a oficina com Hector Plaza, também de Barcelona/Espanha, com uma série de exercícios onde o objetivo principal é que cada bailarino trabalhe em sua maneira de se mover.

O FESTIVAL

Realizado e produzido pelo Espaço Tápias, com direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias nacionais e internacionais, como também pelo formato itinerante, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos.

Criado em 2002, o festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. O projeto abarca apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo.

Desde sua criação, o Dança em Trânsito já realizou mais de 1.000 apresentações de dança contemporânea, passando por cidades no Brasil e no exterior, para um público de mais de 60 mil pessoas. Em plena fase aguda da pandemia, em 2020, o festival recebeu uma versão 100% online, que ganhou indicação ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), na categoria “difusão”. Em 2021, já em formato híbrido, venceu o desafio de manter sua essência de festival itinerante, promovendo um intercâmbio cultural entre 25 cidades brasileiras.

Sua atuação abrange ainda aulas abertas e gratuitas, oficinas de criação, residências artísticas de intercâmbio e parcerias criativas, abrindo canais para a troca de experiências, para a descoberta de novos talentos da dança e para a formação de plateias.

Dança em Trânsito tem direção geral de Giselle Tápias e direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias. Patrocínio do Instituto Cultural VALE e ENGIE.

PROGRAMAÇÃO ESPETÁCULOS E PROJEÇÕES

10/08 QUARTA

16h30 – Cinema do CCBB Brasília

DANÇA EM TRÂNSITO PROJETADO

Dança em Foco – mostra especial 20 anos. Exibição de seleção especial de vídeos de dança. Duração aproximada de 55 min.

17h30 – Área externa do CCBB Brasília

ESPETÁCULO – ROTAS PLURAL

Resultado da residência coreográfica de criação a partir do intercâmbio entre a dança contemporânea e estilos musicais populares do Brasil.

18 min. Livre.

COREOGRAFIA: LO QUE LOS ÁRBOLES NO CUENTAN

Com Kiko López e Hector Plaza (Espanha)

COREOGRAFIA: ADAPTA-BILIDADE

NIMO cia de dança (Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Portugal)

12min. Livre.

19h – Teatro do CCBB Brasília

ESPETÁCULO – SET OF SETS

Cie GN I MC – Guy Nader & Maria Campos (Barcelona, Espanha)

57 min. Livre.

11/08 QUINTA

16h30 – Cinema do CCBB Brasília

DANÇA EM TRÂNSITO PROJETADO

Dança em Foco – mostra especial 20 anos. Exibição de seleção especial de vídeos de dança. Duração aproximada de 55 min.

17h30 – Área externa do CCBB Brasília

ESPETÁCULO – MOTIRÓ

Grupo Favela (Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

20min. Livre.ESPETÁCULO – BLUE MONDAY

Hector Plaza e Agnes Sales (Barcelona, Espanha)

12 min. Livre

19h – Teatro do CCBB Brasília

ESPETÁCULO – CAFÉ NÃO É SÓ UMA XÍCARA

Grupo Tápias (Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Paris, FR)

50 min. Livre

ESPETÁCULOS

LO QUE LOS ÁRBOLES NO CUENTAN – KIKO LÓPEZ E HECTOR PLAZA

Uma peça de rua que começa em um daqueles momentos em que você pensa e se … 
É interessante ver as árvores como se fossem pessoas e as pessoas como se fossem árvores. Como elas viram o mundo passar e se adaptaram através do tempo em um ritmo lento, mas constante. Como as árvores parecem criar um mundo próprio dentro de si mesmas, assim como as pessoas. Através da dança, olhamos as árvores e a natureza e nos comparamos a elas como indivíduos, refletindo sobre as semelhanças que temos como seres vivos. Se você corta um galho, a árvore não sangra? A casca que as envolve, não mostra cicatrizes? Seus anéis não contam histórias sobre a passagem do tempo? Suas raízes não procuraram passagem pela terra?

Classificação: LIVRE

FICHA TÉCNICA

Criação e interpretação: Kiko lopez e Hector Plaza

Hector Plaza, nascido em Valladolid, iniciou sua relação com o movimento através do esporte e do Breaking. Em 2012, começou sua formação como bailarino contemporâneo e desde então não parou de investigar a relação híbrida entre a dança urbana e a dança contemporânea.

Kiko López é bailarino e coreógrafo nascido em Valencia e radicado em Barcelona. É o diretor e coreógrafo de sua própria companhia, Cia Kiko López. Sua formação é baseada no Hip hop, Dança Contemporânea, Dança Tribal e Jazz Moderno em prestigiadas academias como Alvin Ailey American Dance Theater, Debbie Reynolds Studio, Broadway Dance Center NY, Company&Company, Deltebre Dance entre muitas outras.

ADAPTA-BILIDADE – GRUPO NIMO

Livre-se da visão de mundo que a sociedade lhe impõe, veja! Observe! Reconheça e valorize as pessoas pela maneira com que elas tratam as outras pessoas e não pelo seu cargo, cor e gênero. A habilidade de se adaptar aos dias atuais é fundamental e isso não é diferente na dança – um corpo hábil é aquele que consegue se adaptar às diferentes qualidades e maneiras de cada criador.

Classificação: LIVRE

FICHA TÉCNICA

Coreografia: Gleidson Vigne

Intérprete: Gleidson Vigne

Figurino: Carolina Franco

Luz: Gleidson Vigne

Gleidson Vigne é diretor e coreógrafo da NIMO Cia de Dança. Atuou como intérprete-bailarino nas mais distintas e respeitadas companhias de dança contemporânea tais como Carlota Portella, Quasar Cia de Dança, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e Balé da Cidade de São Paulo. Prêmio Mambembe de Bailarino Revelação. Coreógrafo convidado para o Balé da Cidade de São Paulo, Companhia de Ballet da Cidade de Niterói e Tanztheater Baden. Atualmente reside na Alemanha, e trabalha como solista na Stadt Theater Giessen.

SET OF SETS – CIE GN | MC – GUY NADER & MARIA CAMPOS

O trabalho da GN|MC gera repetição e ritmo no movimento dos corpos que desafiam continuamente a gravidade, como uma metáfora da natureza repetitiva da própria existência e da ideia de persistência. SET OF SETS é uma jornada baseada na cooperação, precisão e rigor, criando um labirinto interminável de corpos em ação.

Classificação: LIVRE

FICHA TÉCNICA
Ideia/conceito: GN|MC Guy Nader e Maria Campos.
Direção: Guy Nader.
Direção técnica: Albert Glas.
Criação/performance: Maria Campos, Guy Nader, Roser Tutusaus, Lisard Tranis, Clementine Telesfort, Csaba Varga, Tom Weksler.
Música: Miguel Marín.
Design de luz: Yaron Abulafia.
Figurinos: Anna Ribera.
Aconselhamento artístico: Alexis Eupierre.
Assistente de ensaios: Tanja Skok.
Fotos: Alfred Mauve, Martí Albesa.
Produção: Raqscene, Elclimamola.
Co-produção: Mercat de les Flors, Festival Sismògraf, Julidans Festival.
Apoio: Graner, La Caldera, Les Brigittines-Centre d’Art contemporain du Mouvement de la Ville de Bruxelles.
Colaboração: Departament de Cultura – Generalitat de Catalunya, Ministerio de Cultura y Deporte/INAEM, AC/E (PICE).

Guy Nader é formado em Teatro pelo Instituto de Belas Artes da Universidade Libanesa de Beirute e possui um diploma da Moveo, escola de teatro físico de Barcelona. Recebeu a bolsa de estudos Dance WEB Europe em 2012 e vários prêmios, incluindo o primeiro prêmio no Festival Internacional 15 Masdanza em Gran Canaria por seu solo criado em 2010, WHERE THE THINGS HIDE. Trabalha e colabora regularmente com a bailarina e coreógrafa Maria Campos, com quem cocriou várias obras. Colaborou também com o Maqamat Dance Theatre, Bebeto Cidra, Oreet Ashery, Iliacan, Laida Azkona, Roser López Espinosa, Companhia Mickael Marso/Décalage, entre outros.

Maria Campos estudou na SEAD na Áustria e obteve um BA em Dança na Escola de Artes de Amsterdã (MTD) em 2003. Trabalhou com várias companhias e artistas independentes, combinando ensino e sua própria criação. Atuou com Meekers em coprodução com Hans Hof Ensemble na Holanda, Protein Dance e Tom Dale no Reino Unido, com Sol Picó, Àngels Margarit/Cia.Mudances, John Jasperse, Susana Amarante Duarte, May Zahry, Bebeto Cidra e Roser López Espinosa, entre outros. Desde 2006, colabora com Guy Nader criando seus próprios trabalhos em conjunto. 

MOTIRÓ – GRUPO FAVELA

Motiró, do tupi-guarani, significa a união de pessoas para a colheita ou construção de algo. Traz ao palco uma desconstrução de movimentações. Cada um com suas linguagens corporais, reunidos a fim de propor uma nova movimentação e enaltecer a importância da coletividade do significado da palavra “Motiró”. 

Classificação: LIVRE

FICHA TÉCNICA

Direção artística e coreográfica: Samuel Lima.

Figurino: Samuel Lima.

Interpretação: Douglas Barreto, Enderson Salis, Anderson Pereira, Adriel Ribeiro, Raphael Duarte, Pedro Silva, Jhonatan Carvalho e Bruno Azevedo. 

Iluminação: Matheus Vinicius.

Seleção Musical e mixagem: Leonardo Laureano.

Grupo Favela foi criado em 2020, sem recursos, apenas com pessoas que acreditam que algo maior pode ser feito. É dirigido e coreografado por Samuel Lima, dançarino há 18 anos e morador do Complexo do Alemão. Iniciando sua carreira em 2011 como dançarino profissional no Grupo de Rua de Niterói (GRN) do diretor Bruno Beltrão, foi intérprete do espetáculo H3, se apresentando no Sesc Araraquara, São Paulo, teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro João Caetano, Santiago do Chile e fez turnê na França por mais de 17 cidades. Em 2012, foi intérprete criador do espetáculo Crackz do Grupo de Rua de Niterói. Através dessa companhia, realizou inúmeras turnês em mais de 15 países e 30 cidades.

BLUE MONDAY – HECTOR PLAZA E AGNES SALES

Blue Monday olha para as relações humanas, para como os seres humanos precisam e dependem delas e para a necessidade de nos apoiarmos uns aos outros, ao mesmo tempo em que quase não conseguimos apoiar a nós mesmos. Intimidade, simbiose, dependência e transformação são algumas palavras que definem o trabalho.

Classificação: LIVRE

FICHA TÉCNICA

Criação e interpretação: Hector Plaza e Agnes Sales

Hector Plaza, nascido em Valladolid, iniciou sua relação com o movimento através do esporte e do breaking. Em 2012, começou sua formação como bailarino contemporâneo e desde então não parou de investigar a relação híbrida entre a dança urbana e a dança contemporânea.

FICHA TÉCNICA DANÇA EM TRÂNSITO

Direção geral: Giselle Tápias

Direção artística e curadoria: Giselle Tápias e Flávia Tápias

Direção de produção: Espaço Tápias

Direção de produção: Norma Thiré

Contatos artísticos: Larissa Emi

Contatos com instituições, patrocínios e parcerias: Letícia Kaminski

Produção Executiva: Karoli Andrade e Sonia Reinstein

Logística: Karoli Andrade

Assessoria de imprensa em São Paulo: Leila Grimming

Produção em Brasília: Amanda Guedes

Assessoria em Brasília: Gioconda Caputo e Carmem Moretzsohn

Identidade visual, Web design: Fernanda Valois | TRUQUE,

Letícia Andrade e Julia Werneck | Nós Comunicações

Coordenação técnica e de palco: Louis Radavelli

Vídeos e streaming: Thales Ferreira e Luciana Ponso

Produção de textos: Letícia Kaminski

Revisão: Rosane Alves

Fotografia e vídeo: Fernanda Valois I TRUQUE

Redes Sociais: INOVA BRAND

Assessoria Contábil: Fóres Contábil

Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

 

PATROCÍNIO

INSTITUTO CULTURAL VALE

ENGIE

PARCERIAS

Consulado Geral da Suíça no Rio de Janeiro, Embaixada da Espanha no Brasil, Instituto Francês, Instituto Italiano, Embaixada do Canadá, Embaixada da Eslovênia, Aliança Francesa, Prefeitura de Coronel Fabriciano, Prefeitura de Ipatinga, Prefeitura de Baixo Guandu, Prefeitura de Parauapebas, Prefeitura de Santo Amaro do Maranhão, Quilombo Santa Rosa dos Pretos, Secretaria Municipal de Cultural de Parauapebas, Prefeitura de Parauapebas, Parque dos Ipês, Palácio das Artes I Fundação Clóvis Salgado, Memorial Minas Gerais VALE, Instituto Usiminas, Centro Cultural SESC Glória, Teatro SESI | Terça no Teatro, Teatro Sérgio Cardoso, Centro Cultural Vale Maranhão CCVM, Escola Clara Pinto, Ilha do Combú, Casa de Cultura Sônia Cabral, Governo do Estado do Espírito Santo, Secretaria de Estado de Cultura do Espírito Santo, Secretária de Cultura I Governo do Maranhão, Prefeitura de Mangaratiba | Secretaria de Cultura, Prefeitura de Coronel Fabriciano, Centro de Cultura Parauapebas, Casa de Cultura de Canaã dos Carajás, Centro de Cultura de Entre Rios do Sul, Centro de Cultura de Alto Bela Vista,

Deixe um comentário