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Dicas valiosas para manter a pele oleosa bem cuidada

Todos os tipos de pele merecem atenção. O contato solar pode provocar as chamadas queimaduras solares, conhecidas popularmente como insolação, onde a pele fica com áreas avermelhadas e inchadas, gerando uma sensação dolorosa no local. Pode ocorrer também, nas pessoas susceptíveis, o aparecimento do melasma (manchas marrons acastanhadas nas bochechas e nas regiões malares da face). Em alguns casos,  a insolação pode vir acompanhada de febre.

A médica dermatologista Dra. Patrícia Castro detalha que as pessoas com pele oleosa costumam ser mais afetadas, apresentando lesões similares a espinhas (as chamadas erupções acneiformes). “Elas ocorrem em virtude da exposição solar, associada ao calor, que ocasiona um edema na parede dos orifícios pilossebáceos da pele, levando à obstrução dos mesmos e à formação das lesões acneiformes”, observa a dermatologista.

De acordo com a médica, esse tipo de acne também é chamada de acne estival ou de verão. Estas lesões podem ser acentuadas com o uso de produtos e filtros solares muito oleosos na pele. As queimaduras solares repetitivas e a exposição solar excessiva ao longo da vida aumentam ainda o risco do desenvolvimento do câncer de pele, como o carcinoma basocelular e o melanoma, além do surgimento das melanoses solares (sardas escuras) e das leucodermias solares (sardas brancas).

Para minimizar os impactos da pele oleosa, é necessário utilizar sabonetes com maior capacidade de redução da oleosidade, que contenham componentes como ácido salicílico, zinco pca, triclosano, ácido cítrico e hidróxido de sódio. É essencial, também, usar protetores solares com toque mais seco ou em gel, mantendo o fator 30 ou superior. Quando em exposição solar direta, o filtro deve ser reaplicado com maior frequência, praticamente a cada 1 ou 2 horas. Pessoas já com manchas na pele ou histórico de câncer de pele, devem usar protetores com fator de proteção maior.

A dermatologista acrescenta que os filtros com toque bastante seco, disponíveis no mercado, contêm componentes com efeito adstringente e anti-inflamatório, como a niacinamida, LHA, sebustop. Por sua vez, podem ser utilizados também dermocosméticos à base de ácido retinoico e alfahidroxiácidos, como o ácido glicólico, para promover uma esfoliação leve e progressiva da pele. “Estes ácidos podem ser intercalados no período noturno com cosméticos retratores de poros e matificantes, com componente como a eperulin, monolaurina, LHA, perlita, X-pressin, diolenil e acido salicílico”, orienta.

Além disso, as pessoas com pele oleosa devem usar apenas hidratantes adaptados ao seu tipo de pele, em loção não muito espessa. Outra opção interessante de tratamento para as pessoas com esse tipo de pele é o uso do medicamento Roacutan (Isotretinoína) em baixas doses, de forma intermitente. “Importante ressaltar que os ácidos mais fortes, como o ácido retinoico, não podem ser utilizados durante os períodos de exposição solar, assim como o medicamento Roacutan (Isotretinoína). Este último necessita ainda de acompanhamento com alguns exames laboratoriais (de sangue), sendo proibido engravidar durante o uso deste medicamento”, completa a Dra. Patrícia.

Dra. Patrícia Castro – Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Goiás – UFG (1998-2003), Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Regional da Asa Norte -HRAN/SES (2004-2005), Residência Médica em Dermatologia no Hospital Universitário de Brasília -UnB (2007-2008), Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

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