Tag: #CIRCUITODETEATROBRASILEIRO ##blogglaunacapital #umbeijoemfranzkafka #dicasdebrasilia #glaunacapital #teatrounip #brasiliadf #dicasbsb #bsbdf #unip #minc

Ministério da Cultura e Brasal apresentam

#CIRCUITODETEATROBRASILEIRO

Com o espetáculo: 

Um Beijo em Franz Kafka

Sucesso de público e de crítica, espetáculo que trata da amizade entre os escritores Franz Kafka e Max Brod, vividos por Maurício Machado e Anderson Di Rizzi, após temporadas de sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro, e turnê de sucesso pelo país, celebra uma homenagem ao centenário de morte do escritor Franz Kafka em 2024.

APRESENTAÇÃO

O escritor Franz Kafka (1883-1924) é um dos grandes nomes da literatura universal. Grande parte da sua obra veio a público após a sua morte. E isso só foi possível graças a um outro escritor: Max Brod (1884-1968). Foi a ele que Kafka confiou seus escritos numa demonstração de confiança. Essa amizade entre os dois escritores é a inspiração de “Um beijo em Franz Kafka”.

Kafka e Brod são vividos, respectivamente, por Maurício Machado (que recebeu em 2019 o prêmio nacional de melhor ator por sua performance como Kafka – Prêmio Nacional Cenym (ATEB – ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) e por Anderson Di Rizzi (que também foi indicado como melhor ator coadjuvante no mesmo prêmio – onde seu último trabalho na TV foi a novela de enorme sucesso “A Dona do pedaço” de Walcyr Carrasco na TV Globo).

A dramaturgia tem a assinatura de Sérgio Roveri, a direção é de Eduardo Figueiredo, com a participação do ator/bailarino, Thiago Pach, e música ao vivo interpretada por Ricardo Pesce no acordeon e piano, que faz referências criativas à obra de Kafka.

Kafka publicou em vida poucos de seus contos. Alguns deles foram “O veredito”, em 1913, e “A metamorfose” (que viria a tornar-se sua mais célebre obra), em 1915. Quando confiou seus escritos a Max Brod, Kafka fez a ele um pedido: que tudo fosse destruído. Tal incumbência foi expressamente feita numa carta endereçada a Brod – uma das muitas que o autor gostava de destinar ao amigo.

Max e Kafka se conheceram quando cursaram Direito, e o primeiro não demoraria a reconhecer o valor literário dos escritos do amigo. A recomendação de destruir tudo deve ter sido uma verdadeira (e crucial) escolha para Brod, que optou por não realizar o pedido do amigo.  Tal decisão possibilitou às gerações seguintes conhecer obras-primas da literatura como “O processo” e “Na colônia penal”. Essa última obra, ainda que sob o verniz da ficção, é o testemunho de um ambiente que o escritor conheceu bem.

Tanto que a peça faz, através de sua dramaturgia, esse recorte na vida de ambos. O encontro entre eles dá-se dias antes de Kafka ser internado num sanatório na Áustria. E isso permite a ambos fazerem uma série de reflexões acerca da vida, da vocação literária – que Kafka chegaria a chamar de “seu chamado” — e, claro, do elo que os unia: a amizade.

A narrativa é entremeada de referências e de citações aos escritos de Kafka, sejam eles sua ficção ou as muitas cartas trocadas por ele com variados interlocutores.  Outros elementos são usados para ilustrar a riqueza psicológica desse escritor. O bailarino Thiago Pach personifica, num segundo plano, alguns dos personagens e pensamentos do escritor. Já a trilha original, criada por Guga Stroeter e Matias Capovilla, é executada ao vivo por Ricardo Pesce, que se divide entre o piano e o acordeom.

Do século XX aos dias atuais, Franz Kafka inspirou, através de sua obra, muitos indivíduos a fazerem da escrita um meio de expressão. Homens e mulheres no mundo todo. Podemos citar como exemplos nomes como o franco-argelino Albert Camus, o francês Jean-Paul Sartre, além do português José Saramago e dos latino-americanos Vargas Llosa e Gabriel Garcia Márquez – tendo este sido agraciado com o Nobel de Literatura. No Brasil, podemos citar Clarice Lispector e, mais recentemente, João Ubaldo Ribeiro e Ruben Fonseca.

Mas foi Max Brod o primeiro – ou um dos primeiros, melhor dizendo – a reconhecer no amigo sua vocação para criar histórias geniais. E essa relação foi construída não só tendo por pilar o gosto pela literatura. Foi fundamentada também por valores como lealdade e generosidade. Valores dos quais muitos andam distantes nesses tempos de cizânia e intolerância. 

Que o teatro então nos resgate!

SINOPSE

A peça mostra um encontro fictício entre o escritor Franz Kafka e seu grande amigo, o também escritor Max Brod, dias antes de Kafka ser internado em um sanatório na Áustria. Depois de discorrer um pouco sobre mulheres, família e literatura, o autor de clássicos como O Processo e A Metamorfose revela o verdadeiro motivo de sua visita: ele deseja que o amigo destrua toda a sua obra.

Baseada em fato real envolvendo os dois personagens, “Um Beijo em Franz Kafka” é inspirada em uma carta que Kafka escreveu a Max Brod, pouco antes de morrer, pedindo para que ele queimasse toda sua gigante obra inédita. Em vida, Kafka viu publicada uma parcela muito pequena de sua produção e queria que tudo que estava guardado fosse incinerado pelo amigo logo após sua morte. Ele que sofria de tuberculose, foi internado no dia 10 de abril de 1924 em um sanatório de Viena, onde faleceu no dia 03 de junho de 1924. Kafka escreveu sobre a condição humana. Foi um homem comum, genial, cuja narrativa só ficou conhecida graças à negativa de Max Brod em atender ao amigo. Ao invés de incinerar as páginas ele providenciou a sua publicação. O Homem nunca mais foi o mesmo.

PRÊMIOS E INDICAÇÕES

– Prêmio Nacional Cenym 2019 (ATEB – ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL)

Melhor ator (Maurício Machado)

Melhor trilha sonora original ou adaptada

Melhor maquiagem

Melhor fotografia de publicidade

Melhor direção de arte

– Prêmio de “Reconhecimento Popular” RJ – Melhor dupla de atores em cena/ Figurino e Maquiagem – 2019

– Mais 05 indicações Prêmio Nacional Cenym (ATEB – ACADEMIA DE ARTES NO TEATRO DO BRASIL) – 2019 – (melhor ator coadjuvante (Anderson Di Rizzi)/ melhor cenário /melhor sonoplastia/ melhor qualidade técnica / melhor iluminação)

– Indicado ao Prêmio Bibi Ferreira – 2019 (melhor cenário)

– Indicado ao prêmio Shell de Teatro – 2018 (melhor figurino)

– Indicado ao prêmio Aplauso Brasil – 2018 (melhor espetáculo/ 2018)

FICHA TÉCNICA

Texto: Sérgio Roveri

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Anderson Di Rizzi e Maurício Machado

Músico: Ricardo Pesce

Bailarino: Thiago Pach

Direção Musical e Trilha Original: Guga Stroeter e Matias Capovilla

Preparação corporal e movimento cênico: Roberto Alencar e Renata Aspesi

Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro

Visagismo/maquiagem: Armando Filho

Boneco e máscaras: Anie Welter

Desenho de Luz: Paulo Denizot

Fotografia de Divulgação: Priscila Prade

Programação Visual: Vitor Vieira

Assistente de Direção: Alex Bartelli

Estagiária de Direção: Mariana Amâncio de Sousa

Produção Executiva: Paulo Travassos

Assistente de Produção: Mavi Uema

Administração: Paulo Paixão

Financeiro: Thaiss Vasconcellos

Leis de Incentivo: Renata Vieira

Consultoria Teórica: Prof. Sênior Pós-Doutora Celeste H. M. Ribeiro de Sousa

– Programa de Pós-Graduação em Língua Alemã – USP

Realização e produção: manhas & manias projetos culturais

Produção em Brasília: DECA Produções

Patrocínio local: Brasal

SERVIÇO

Um beijo em Franz Kafka

Teatro UNIP

Endereço: SGAS 913 – Asa Sul, Brasília – DF, 70297-400

Temporada: dias 26 e 27 de outubro, sábado, às 20h e domingo, às 19h30

Não será permitida a entrada após o início do espetáculo

Ingressos:

Plateia: R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia), e R$ 90 ingresso solidário (mediante doação de 1kg de alimento) promoção válida para os primeiros 40 ingressos por sessão

Plateia popular: R$ 50 (inteira), e R$ 25 (meia)

À venda pelo site Sympla e na Belini (113 Sul), (sem taxas).

Aceita: Cartões e Pix

Duração: 70 minutos

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

O Teatro UNIP: https://teatrounip.com/https://www.facebook.com/TeatroUnip?mibextid=LQQJ4d | @teatrounip. Bilheteria: apenas nos dias de apresentação sábado e domingo das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Estacionamento gratuito. Capacidade para 500 pessoas.