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Salomé vence Melhor Longa-metragem pelos Júris Oficial e Popular do 57º Festival de Brasília

Foto divulgação

Longa pernambucano leva também Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator e Atriz Coadjuvantes, Trilha Sonora e o Prêmio Abraccine

Clarissa Campolina e Sérgio Borges vencem cinco prêmios por Suçuarana, entre eles de Melhor Ator e Atriz, Montagem e Fotografia

Quarteto à frente de Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowáleva Melhor Direção

Curta Javyju – Bom dia vence Júri Oficial e Mar de Dentro leva Júri Popular

Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa premia Tesouro Natterer pelo Júri Oficial e A Câmara pelo Júri Popular

Festival recebeu mais de 30 mil pessoas ao longo da programação da 57ª edição

O fim de tarde e início da noite de sábado (7) em Brasília marcou as premiações da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo em atividade no país. Em cerimônia apresentada pelas atrizes Ana Luiza Bellacosta e Gleici Damasceno, foram distribuídos ao todo 49 prêmios e duas menções honrosas, atribuídos pelos júris compostos por 32 profissionais atuantes em todos os setores do audiovisual. 

Em 2024, o Festival de Brasília recebeu mais de 30 mil pessoas em sua estrutura montada no Cine Brasília, em Taguatinga, Planaltina e no Gama. Com mais de 600 participantes nas atividades do Ambiente de Mercado e Conferência Audiovisual, e 180 convidados nacionais, o projeto impactou a economia criativa local com a injeção de pelo menos 600 empregos diretos durante sua 57ª edição. 

Na premiação de longas-metragens da Mostra Competitiva Nacional, produções de Pernambuco e Minas Gerais se destacaram e levaram alguns dos principais prêmios distribuídos pelo Festival.

Salomé, filme do pernambucano André Antônio, garante vitória ao cinema queer, acumulando oito Candangos, entre eles os de Melhor Longa pelos Júris Oficial e Popular, o de Melhor Atriz Coadjuvante para Renata Carvalho, Melhor Roteiro, Direção de Arte e Trilha Sonora. 

Suçuarana, dos mineiros Clarissa Campolina e Sérgio Borges, arrebatou cinco troféus, incluindo os de Melhor Atriz para Sinara Teles e Ator Coadjuvante para Carlos Francisco, além dos prêmios técnicos de Fotografia, Edição de Som e Montagem. 

A Melhor Direção ficou nas mãos de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna por Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá; o brasiliense Wellington Abreu venceu Melhor Ator por Pacto da Viola (DF); e Ruy Guerra recebeu uma menção honrosa do júri por A Fúria, conclusão da trilogia iniciada em Os Fuzis (1964). 

A categoria de curtas-metragens da Competitiva Nacional rendeu Candangos a produções de Pernambuco, São Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Júri Popular premiou Javyju – Bom Dia (SP), de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães, e o Júri Oficial laureou Mar de Dentro (PE), filme de Lia Letícia. A pernambucana também levou Melhor Direção. 

E Seu Corpo é Belo, produção carioca de Yuri Costa, saiu com três Candangos da cerimônia: Melhor Ator para João Pedro Oliveira, Melhor Direção de Arte e Melhor Edição de Som. Carlandréia Ribeiro, atriz mineira, venceu Melhor Atriz por Mãe do Ouro (MG), de Maick Hannder, filme que arrebatou também Melhor Fotografia. A Melhor Trilha foi para a original de Kabuki (SC), de Tiago Minamisawa. 

Nicolau, artista brasiliense conquistou prêmio de Melhor Roteiro por Descamar (DF) e a consagrada Cristina Amaral saiu vencedora pela Montagem de Confluências (DF), de Dácia Ibiapina. O curta carioca Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro, foi motivo de menção honrosa por parte do Júri. 

A 57ª edição do Festival de Brasília conta com apoio da Câmara Legislativa do DF, Cinemateca Brasileira, Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, Cine Brasília, Canal Brasil, Canal Like, Telecine, Globo e Metrópoles. É realizado pelo Instituto Alvorada Brasil e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em gestão compartilhada que se estende às três próximas edições do festival, culminando em 2026, na 59ª edição. Tem patrocínio do Sebrae e patrocínio master do Banco de Brasília – BRB.

Foto divulgação

Mostra Brasília elege longa de Renato Barbieri como Melhor Filme

A Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa distribuiu R$ 240.000,00 em prêmios na noite de 7 de dezembro. Renato Barbieri venceu três prêmios pelo longa-metragem Tesouro Natterer, de Melhor Filme pelo Júri Oficial, Melhor Roteiro e Trilha Sonora. O júri popular elegeu A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago Aragão, como Melhor Filme. O multiartista Adriano Guimarães levou Melhor Direção e Direção de Arte por Nada. 

Ganhou como Melhor Curta pelo Júri Popular Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges. O Júri Oficial elegeu como Melhor Curta Via Sacra, estreia do ator João Campos na direção em cinema. O filme também sagrou Gleide Firmino como Melhor Atriz, enquanto Eduardo Gabriel Ydiriuá, de Manual do Heroi, saiu como Melhor Ator. 

Os prêmios técnicos de Melhor Fotografia e Montagem foram, respectivamente, para Emília Silberstein, pelo filme Xarpi, de Rafael Lobo, e Silvino Mendonça, diretor de A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio. Curiosamente, a menção honrosa do júri foi para a apresentadora e atriz Juliana Drummond pela performance na condução das apresentações da Mostra. 

Outros Candangos distribuídos na noite

A mostra competitiva paralela Caleidoscópio compôs júri próprio para distribuir dois prêmios entre os cinco filmes exibidos. Como Melhor Filme, o júri premiou Filhas da Noite (PE), de Henrique Arruda e Sylara Silvério; e como Prêmio Especial do Júri Topo (SP), de Eugenio Puppo saiu vencedor. 

O Candango de Melhor Filme de Temática Afirmativa do Festival, concedido pelo Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial – Codipir, foi para a cineasta piauiense radicada em Brasília Dácia Ibiapina, pelo curta Confluências.

Já o Prêmio Zózimo Bulbul, concedido pelo Centro Afrocarioca de Cinema e a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro – APAN, sagrou vencedores, de forma inédita, dois curtas-metragens e não um curta e um longa. Dois Nilos(RJ), de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro, e Mar de Dentro (PE), de Lia Letícia, levaram os prêmios Zózimo, concedido ao filmes que melhor trabalham pautas raciais no contexto das exibições competitivas. 

Demais prêmios concedidos

O júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema – Abraccine, sagrou em seu prêmio próprio os filmes Salomé como Melhor Longa e Kabuki como Melhor Curta. O Prêmio Marco Antônio Guimarães foi concedido ao filme Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire, reconhecimento outorgado pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro – CPCB ao filme que melhor trabalha memória e arquivo do cinema brasileiro. 

O Prêmio Canal Brasil de curtas, no valor de R$ 15 mil para o Melhor Curta eleito por júri próprio laureou Kabuki (SC), de Tiago Minamisawa. O Canal Like ofereceu ao Melhor Longa pelo Júri Oficial um apoio de mídia e publicidade no canal, no valor de R$ 50 mil. O Correio Braziliense concedeu o Troféu Saruê, de melhor momento do festival, ao filme A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti. 

Júris compostos por 32 membros em 2024

Em 2024, o Festival de Brasília contou com umtime de seletos profissionais do audiovisual brasileiro nas mais distintas áreas do setor. São atores, curadores, professores, críticos de cinema, fotógrafos, realizadores e produtores. 

Entre os júris compostos para 2024 estão os curadores Heitor Augusto e Lila Foster, a atriz Mirella Façanha, o diretor Thiago Costa, a apresentadora Simone Zuccolotto, a diretora Sandra Kogut, a crítica de cinema Yasmine Evaristo e outros. A mostra competitiva Caleidoscópio contou júri próprio composto pelo cineasta Adirley Queirós, o jornalista José Geraldo Couto e a produtora Sara Silveira. 

O Júri do Prêmio de Melhor Filme de Temática Afirmativa foi formado por representantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, Renata Parreira, professora e cineasta, e Simone Borges, produtora cultural e diretora de elenco. 

O Prêmio Zózimo Bulbul, concedido pelo Centro Afrocarioca de Cinema e a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro – APAN, é composto pela produtora Larô Gonzaga, o diretor do Centro Afrocarioca de Cinema Vitor José Pereira, e o realizador Aristótelis thoti. 

Conheça todos os jurados do festival https://festcinebrasilia.com.br/juri-do-festival/

Cine Brasília exibe Melhores Filmes do Festival no domingo (8) e segunda (9)

Tradicionalmente, o Cine Brasília apresenta os Melhores Filmes dos júris oficial e popular nas mostras Competitiva Nacional e Brasília nos dias que sucedem o Festival de Brasília. No domingo (8) serão exibidos os vencedores do Júri Popular, com sessões de A Câmara (DF), de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, às 18h, e Salomé(PE), de André Antônio, às 20h.

Segunda-feira é dia de rever os títulos premiados pelo júri oficial com exibições de Tesouro Natterer(DF), de Renato Barbieri, às 18h, e novamente Salomé (PE), de André Antônio, às 20h. As sessões têm entrada franca. 

Conheça a lista completa de prêmios da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Prêmios da Mostra Competitiva Nacional – Longas-metragens 

Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial 

Salomé (PE), de André Antônio 

Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular

Salomé (PE), de André Antônio 

Melhor Direção

Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna por Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG)

Melhor Ator

Wellington Abreu por Pacto da Viola (DF) 

Melhor Atriz

Sinara Teles por Suçuarana (MG) 

Melhor Ator Coadjuvante

Carlos Francisco por Suçuarana (MG)

Melhor Atriz Coadjuvante

Renata Carvalho por Salomé (PE)

Melhor Roteiro

André Antônio por Salomé (PE) 

Melhor Fotografia

Ivo Lopes Araújo por Suçuarana (MG) 

Melhor Direção de Arte

Maíra Mesquita por Salomé (PE) 

Melhor Trilha Sonora

Mateus Alves e Piero Bianchi por Salomé (PE)

Melhor Edição de Som

Pablo Lamar por Suçuarana (MG) 

Melhor Montagem

Luiz Pretti por Suçuarana (MG)

Ruy Guerra foto divulgação

Prêmio Especial do Júri

Ao cineasta Ruy Guerra, diretor de A Fúria (RJ) 

Prêmios da Mostra Competitiva Nacional – Curtas-metragens 

Melhor Curta-metragem pelo Júri Oficial

Mar de Dentro (PE), de Lia Letícia

Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular

Javyju – Bom Dia (SP), de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães

Melhor Direção

Lia Letícia por Mar de Dentro (PE)

Melhor Ator

João Pedro Oliveira por E Seu Corpo é Belo (RJ)

Melhor Atriz

Carlandréia Ribeiro por Mãe do Ouro (MG) 

Melhor Roteiro

Nicolau por Descamar (DF) 

Melhor Fotografia

Fernanda de Sena por Mãe do Ouro (MG)

Melhor Direção de Arte

Caroline Meirelles por E Seu Corpo é Belo (RJ)

Melhor Montagem

Cristina Amaral por Confluências (DF)

Melhor Trilha Sonora

Ruben Feffer e Gustavo Kurlat por Kabuki (SC)

Melhor Edição de Som

Kiko Ferraz e Ricardo Costa por E Seu Corpo é Belo (RJ)

Menção Honrosa do Júri

Ao filme Dois Nilos (RJ), de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro 

Prêmios da Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa 

Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial 

Tesouro Natterer, de Renato Barbieri 

Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular

A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão

Melhor Curta-metragem pelo Júri Oficial

Via Sacra, de João Campos 

Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular

Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges

Melhor Direção

Adriano Guimarães pelo filme Nada 

Melhor Ator

Eduardo Gabriel Ydiriuá pelo filme Manual do Heroi 

Melhor Atriz 

Gleide Firmino pelo filme Via Sacra

Melhor Roteiro

Andrea Fenzl, Victor Leonardi, Renato Barbieri, Neto Borges e Rodrigo Borges pelo filme Tesouro Natterer 

Melhor Fotografia 

Emília Silberstein pelo filme Xarpi 

Melhor Montagem

Silvino Mendonça pelo filme A Sua Imagem na minha Caixa de Correio 

Melhor Direção de Arte

Maíra Carvalho, Marcus Takatsuka e Nadine Diel pelo filme Nada 

Melhor Edição de Som 

Guile Martins e Olívia Hernández pelo filme Nada

Melhor Trilha Sonora

Márcio Vermelho e Pedro Zopelar pelo filme Tesouro Natterer 

Menção Honrosa do Júri

À Juliana Drummond pela excepcional performance nas apresentações da Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Prêmios da Mostra Caleidoscópio 

Melhor Filme

Filhas da Noite (PE), de Henrique Arruda e Sylara Silvério

Prêmio Especial do Júri

Topo (SP), de Eugenio Puppo

Prêmio de Melhor Filme de Temática Afirmativa 

Candango concedido pelo Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial – Codipir ao filme exibido pelo festival que melhor evidencia temáticas afirmativas.

Confluências (DF), de Dácia Ibiapina

Prêmio Zózimo Bulbul

Prêmio concedido por júri indicado pelo Centro Afrocarioca de Cinema e a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN). Excepcionalmente em 2024, o júri decidiu premiar dois curtas ao invés de um curta e um longa-metragem. São eles: 

Melhor Curta-metragem 

Mar de Dentro (PE), de Lia Letícia 

Prêmio Especial do júri

Dois Nilos (RJ), de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro 

Prêmio Marco Antônio Guimarães

Prêmio concedido ao filme exibido que melhor trabalha memória e arquivo do audiovisual brasileiro, com júri indicado pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro – CPCB.

Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas (RJ), de Miguel Freire

Prêmio Abraccine 

Prêmio concedido por júri indicado pela Associação Brasileira dos Críticos de Cinema.

Melhor Longa-metragem

Salomé (PE), de André Antônio

Melhor Curta-metragem

Kabuki (SC), de Tiago Minamisawa

Prêmio Canal Brasil de Curtas 

Prêmio no valor de R$ 15 mil concedido pelo Canal Brasil ao Melhor Curta-metragem segundo júri montado pelo próprio canal.

Kabuki (SC), de Tiago Minamisawa

Troféu Saruê (Correio Braziliense) 

Troféu concedido pelo jornal Correio Braziliense ao melhor “momento” do Festival de Brasília.

A Fúria (RJ), de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti

Prêmio Canal Like

Foto divulgação

Prêmio no valor de R$ 50 mil em apoio de mídia e publicidade em veiculação no Canal Like, concedido ao filme vencedor de Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial.

Salomé (PE), de André Antônio 

Ruy Guerra encerra trilogia iniciada em 1964 na última noite de Mostra Competitiva do 57º Festival de Brasília

A última noite da Mostra Competitiva Nacional, ontem (6), no Cine Brasília fechou com uma celebração ao próprio cinema brasileiro. Começou com a exibição do documentário Dois Nilos, sobre o cineasta Afrânio Vital, cuja vida é dedicada à sétima arte; seguido do romance musical afro-surrealista E Seu Corpo É Belo, uma produção periférica fluminense ambientada nas festas black dos anos 1970.

Um marco histórico nesta edição, o longa-metragem da noite foi A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti, exibido no Cine Brasília no ano em que se completa 60 anos do golpe militar e da estreia do clássico Os Fuzis, que inaugurou a trilogia de Guerra em 1964.

“Queríamos exibir este filme neste cinema”, afirmou Luciana. Ruy, no alto dos seus 93 anos, foi ovacionado de pé pela plateia do Cine Brasília. Bem-humorado, elogiou e agradeceu à direção do Festival de Brasília, nominalmente a Sara Rocha e Eduardo Valente, respectivamente diretora geral e diretor artístico do evento.

“Foi de uma coragem estética, política e civilizacional trazer este filme nitidamente perseguido política e economicamente, pois nos recusamos a ficar calados”, disse, sob chuvas de aplausos.

Fora das salas de cinema, na área de convivência do Cine Brasília, a programação musical reuniu o projeto Ondas Tropicais, com os DJs Fernando Rosa, Son Andrade e DJ Chico Correa – Live. 

4ª Conferência Audiovisual do Festival de Brasília aponta caminhos para políticas, industrialização e para o desenvolvimento do setor no segundo dia de programação

Em quatro paineis ao longo de toda a manhã e tarde no Cine Brasília, a 4ª Conferência Audiovisual abriu espaço para discussões de caráter prático e propositivo. O dia começou com um painel sobre o uso de Inteligência Artificial (IA) no Audiovisual, com Cauê Oliveira Fanha (MinC), Raquel Gontijo (Abragames), Guido Lemos Filho (UFPB), Igor Rachid (Abring) e Fred Reis (Gravidade Zero).

Na mesa “Audiovisual enquanto política de Estado, suas transversalidades e desenvolvimento regional”, a mediadora Sara Rocha, diretora-geral do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apontou a discussão central para o fortalecimento das políticas locais de fomento. 

“É importante entender, a partir das políticas públicas majoritárias, como a gente pode ter umdinamismo, um fomento e uma visibilidade dessas múltiplas manifestações culturais para alcançar um ecossistema forte e potente”, disse Sara.

Roberta Trujillo, representante da SPCine, compartilhou as experiências exitosas  do órgão, como a expansão de 12 salas em regiões periféricas neste ano. “A ideia é chegar em 2025 com 42 salas. A gente é a maior rede de salas públicas de cinema do Brasil. E estamos esperando um estudo que deve apontar que somos  talvez a maior da América Latina ou mesmo do mundo”. Completaram a mesa Felipe Dias (Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Salvador), PH Souza (ABRACI), Paulo Zilio (Ancine) e Igor Bastos (Abranima).

Simultaneamente, houve o “Encontro de Salas de Cinema Independentes”, com  Mauri Palos (Cine 14Bis/SPCine), Suzana Argolo (Cine SaladeArt/UFBA), Thiago André (CINUSP/USP, Mônica Kanitz (Cinemateca Paulo Amorim/RS), Rita Aquino (UFBA), Ângela Francisca (Coordenadora Cine Redenção – UFRGS), Adriano Adoryan e Alex de Oliveira (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

A última mesa do dia, “Estratégias para a industrialização do audiovisual brasileiro” reuniu Thais Olivier (ABRA), Marcio Fraccaroli (Paris Filmes), Marcos Barros (Abraplex), Vania Lima (realizadora), Nichollas Alem (advogado e pesquisador), com mediação do pesquisador Alfredo Manevy.

A programação da 4ª Conferência Audiovisual segue até hoje (7), quando acontecem os dois últimos paineis: “O Desafio da Sala de Cinema e da Tela para o Cinema Brasileiro”, às 10h, e “Premissas e Bases da Regulação do VoD”, às 14h, que contará com a presença da secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), Joelma Gonzaga. 

Confira as ementas completas aqui:

https://festcinebrasilia.com.br/conferencia-do-audiovisual-brasileiro/

Última noite de Mostra Brasília celebrou o meio ambiente

Foto divulgação

Apresentada pela atriz Juliana Drummond, a Mostra Brasília – 26º Troféu Câmara Legislativa encerrou a competição mais uma vez com a Sala Vladimir Carvalho cheia. Entre clamores pela preservação do meio ambiente, o público assistiu à animação Kwat e Jaí – Os bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell, o curta de autoficção Cemitério Verde, de Maurício Chades, e o longa Tesouro Natterer, novo documentário do premiado cineasta Renato Barbieri, que parte do maior acervo etnográfico sobre povos indígenas do Brasil. 

Cerimônia de Premiação começa às 17h

Chegou a hora de conhecer os filmes, personalidades e profissionais do cinema brasileiro que vão levar para casa o estimado Troféu Candango da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além de outras láureas. 

Serão distribuídos um total de 50 prêmios, incluindo os Candangos, o Troféus Câmara Legislativa, os prêmios da mostra Caleidoscópio, o Prêmio Marco Antônio Guimarães, o Prêmio Abraccine, o Prêmio Canal Brasil de Curtas, o Trofeú  Saruê, o Prêmio Zózimo Bulbul, o Prêmio Canal Like, o Prêmio de Melhor Filme de Temática Afirmativa, concedido pelo Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial – Codipir. 

A cerimônia de premiação, tal como na abertura, será apresentada por Ana Luiza Bellacosta e Gleici Damasceno, e conta com tradução para Libras e audiodescrição ao vivo. Ela será transmitida ao vivo pelo canal do Festival de Brasília no YouTube.

Programação de filmes do último dia do Festival 

Apesar de as mostras competitivas e paralelas do Festival de Brasília terem sido encerradas ontem (6), o último dia do evento reserva mais filmes para sua programação de hoje. Começa às 9h30, na Sala Vladimir Carvalho, do Cine Brasília, a reprise do longa infantil Abá e Sua Banda, encerrando também o Festivalzinho.

Às 11h, haverá sessão especial do documentário de Michel Coeli sobre o mais violento incêndio florestal no Pantanal, Sinfonia da Sobrevivência, seguido de debate com a equipe do filme.   

Após a cerimônia de premiação, às 21h30 o Cine Brasília se despede da 57ª edição do Festival de Brasília com a exibição gratuita e hors concoursdo documentário de Lírio Ferreira e de Carolina Sá sobre o gênio da música brasileira Hermeto Pascoal, em O Menino d’Olho d’Água.

Encontros Setoriais tem paineis de Curadoria e de Crítica 

No último dia do Festival de Brasília, a Sala de Cinema 2 receberá os dois últimos Encontros Setoriais. Às 14h, o Encontro da Curadoria da Mostra Competitiva Nacional, com mediação de Eduardo Valente, debate a produção audiovisual atual do país a partir da amostra dos 1.180 títulos inscritos na seleção oficial deste ano. 

Em seguida, às 16h, o Encontro Setorial da Crítica Especializada faz uma mesa redonda aberta ao público e centrada no debate sobre os caminhos da reflexão e da produção crítica e da imprensa no cinema brasileiro. O encontro terá participação de Yasmine Evaristo (Feito Por Elas), Neusa Barbosa (Cineweb) e Renato Silveira (Cinematório/Abraccine), com mediação de Guilherme Lobão (UnB).

SERVIÇO –  57º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO

Data: Até 7 de novembro

Local: Cine Brasília (106/107 Sul), Cia. Lábios da Lua (Gama), Centro Universitário Estácio (Pistão Sul, Taguatinga) e Complexo Cultural de Planaltina.

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) somente para as sessões da Mostra Competitiva Nacional no Cine Brasília. Entrada franca mediante retirada prévia de ingressos para as demais sessões.

Programação completa: festcinebrasilia.com.br.

57º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO

Mín Carmem Lúcia foto Marcelo Camargo

Ministra Cármen Lúcia abre programação da 4ª Conferência Audiovisual do Festival de Brasília na manhã desta quinta-feira (5)

Programação composta por dez paineis e 50 convidados apresenta um panorama das questões atuais do audiovisual brasileiro, debatendo democracia, soberania nacional e políticas de desenvolvimento do setor

Com a estrutura e programação mais robusta desde que foi criada, em 2021, a Conferência Audiovisual (antiga Conferência do Cinema Nacional) chega à sua quarta edição, compondo a programação do 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Durante três dias, de quinta (5) a sábado (7), o festival receberá dez paineis sobre política audiovisual, direitos, estratégias e desafios para o fortalecimento do setor no Brasil.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia abre a 4ª Conferência Audiovisual, nesta quinta (5), às 9h, na Sala de Cinema 2 do Cine Brasília. Ela trará um discurso inaugural sobre a importância dos direitos culturais e do cinema brasileiro na consolidação de uma sociedade democrática. 

Depois de três edições, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro previu em sua estrutura um espaço maior e mais adequado para reunir representantes de todos os três poderes, da sociedade civil organizada, de instituições de audiovisual, de associações, de representações de classe, de players do mercado e de pessoas realizadoras e pesquisadoras. 

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, que abre a conferência com uma fala de boas-vindas, “a sinergia entre a Secretaria de Cultura e as diversas entidades do setor audiovisual através do Festival de Brasília fortalece o debate sobre a política pública para o cinema e vídeo não só no DF, mas em todo o país”. Para garantir que os mais importantes agentes do audiovisual estivessem na Conferência, a programação foi montada sob a consultoria de Gabriel Portela e Alfredo Manevy, dois especialistas em políticas públicas para o audiovisual brasileiro.

Segundo a diretora geral do Festival de Brasília, Sara Rocha, a Conferência Audiovisual reforça a tradição do Festival de Brasília de ser um grande momento da agenda anual da discussão do cinema. “Temos aqui a possibilidade de produtores, gestores e autoridades se encontrarem para fazer um grande diagnóstico do momento atual em que vivemos e tentar traçar prognósticos para a melhoria das políticas públicas de audiovisual”, conceitua Sara.

Entram na pauta do evento temas como a regulação do Vídeo on Demand (VOD), o marco legal dos jogos eletrônicos, o uso de inteligência artificial (IA) no cinema, desenvolvimento regional, formulações de políticas para exibidores e programadores independentes de salas de cinema, industrialização do audiovisual e as crises pós-pandemia como desafios da revolução dos hábitos de consumo de audiovisual.

Entre os palestrantes convidados para a 4ª Conferência Audiovisual, além da ministra Cármen Lúcia, estão a premiada produtora audiovisual Sara Silveira, o assessor de Economia Criativa do BNDES e ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira e as deputadas Jandira Feghali e Benedita da Silva. Eles se somam aos mais de 50 convidados para cooperar nas atividades. 

Participam das mesas, também, representantes da Spcine, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Salvador, Ancine e Ministério da Cultura. O MinC, inclusive, encerrará a conferência no sábado (7), com um importante encontro entre sua secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, e a comunidade audiovisual participante, para tratar dos desafios e perspectivas para a regulação do VOD no país. 

A 57ª edição do Festival de Brasília conta com apoio da Câmara Legislativa do DF, Cinemateca Brasileira, Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial, Cine Brasília, Canal Brasil, Canal Like, Telecine, Globo e Metrópoles. É realizado pelo Instituto Alvorada Brasil e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em gestão compartilhada que se estende às três próximas edições do festival, culminando em 2026, na 59ª edição. Tem patrocínio do Sebrae e patrocínio master do Banco de Brasília – BRB.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA 4ª CONFERÊNCIA AUDIOVISUAL DO FESTIVAL DE BRASÍLIA 

5 de dezembro (quinta)

9h – Fala de boas-vindas do Secretário da Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

9h10 – Abertura da 4ª Conferência Audiovisual: conferência “A importância dos direitos culturais e do cinema brasileiro na consolidação de uma sociedade democrática” com a Ministra Cármen Lúcia, do STF, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

10h – Audiovisual e Soberania Nacional, com a Deputada Jandira Feghali, Deputada Benedita da Silva, Juca Ferreira (BNDES), Sara Silveira (19 filmes) e mediação de Gabriel Portela, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

14h – Regulação do Vídeo on Demand, com Paulo Alcoforado (Ancine), André Basbaum (TV Record), Minom Pinho (APACI), Pedro Tinen (pesquisador), André Saddy (SuperCaBEQs), Cibele Amaral (CONNE) e mediação de Rosana Alcântara, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

16h30 – O Marco Legal de Jogos Eletrônicos e o desenvolvimento dos games no mercado audiovisual, com Raquel Gontijo (Abragames), Alberto Miranda (Abring), Fred Reis (Gravidade Zero), Igor Rachid (Abring) e mediação de Janaína André, no Cine Brasília – Auditório 1

6 de dezembro (sexta)

10h – Inteligência Artificial no Audiovisual, com Cauê Oliveira Fanha (MinC), Raquel Gontijo (Abragames), Guido Lemos Filho (UFPB), Igor Rachid (Abring), Fred Reis (Gravidade Zero) e mediação de Igor Bastos, no Cine Brasília – Auditório 1

14h – Audiovisual enquanto política de Estado, suas transversalidades e desenvolvimento regional, com Bárbara Trujillo (Spcine), Felipe Dias (Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Salvador), PH Souza (ABRACI), Paulo Zilio (Ancine) e mediação de Sara Rocha, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

14h – Encontro de Salas de Cinema Independentes, com Mauri Palos (Cine 14Bis/SPCine), Suzana Argolo (Cine SaladeArt/UFBA), Thiago André (CINUSP/USP, Mônica Kanitz (Cinemateca Paulo Amorim/RS), Rita Aquino (UFBA), Ângela Francisca (Coordenadora Cine Redenção – UFRGS), Adriano Adoryan e Alex de Oliveira (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e mediação de Alvaro Malaguti (RNP), no Cine Brasília – Auditório 1

16h30 – Estratégias para a industrialização do audiovisual brasileiro, com Thais Olivier (ABRA), Marcio Fraccaroli (Paris Filmes), Marcos Barros (Abraplex), Vania Lima (realizadora), Nichollas Alem (advogado e pesquisador) e mediação de Alfredo Manevy, no Cine Brasília – Auditório 1

7 de dezembro (sábado)

10h – O desafio da sala de cinema e da tela para o cinema brasileiro, com Daniel Jaber (Cardume), Álvaro Malaguti (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Nilson Rodrigues (Cine Cultura), Suzana Argolo (Cine SaladeArt/UFBA), Vanessa Souza (Canal Curta) e mediação de Pedro Butcher, no Cine Brasília – Sala de Cinema 2

14h – Premissas e bases da regulação do VOD, com Joelma Gonzaga (MinC/SAV) e Ricardo Capelli (ABDI), no Cine Brasília – Auditório 1

Confira as ementas completas aqui: https://festcinebrasilia.com.br/conferencia-do-audiovisual-brasileiro/

Alfredo Manevy foto divulgação

SERVIÇO – 4ª CONFERÊNCIA AUDIOVISUAL DO FESTIVAL DE BRASÍLIA 

Data: 5 a 7 de dezembro

Horários: Das 9h às 18h, no dia 5/12; das 10h às 18h, no dia 6/12; e das 10h às 16h, no dia 7/12. 

Local: Sala de Cinema 2 e Auditório 1 do Cine Brasília (106/107 Sul).

Ingressos: Entrada franca por ordem de chegada.

Programação completa: https://festcinebrasilia.com.br/