Categoria: Comportamento

Encontro Golpes: Criminalidade na Era Digital e Vulnerabilidade da Pessoa Idosa

O Comitê 60+ do Grupo Mulheres do Brasil em Brasília convida todas para o Encontro Golpes:
Criminalidade na Era Digital e Vulnerabilidade da Pessoa Idosa

Haverá palestra enriquecedora do Dr José Elias Gabriel Neto – Doutor em Direito Constitucional (PHD), Advogado Criminalista e Professor, dentre outros momentos

O evento será dia 13 de março (quinta-feira) às 16h no espaço da Administração do Lago Sul – SHIS QI 11 Área Especial, com vagas limitadas!

Sua presença é fundamental para fortalecer o compromisso com um mundo digital mais seguro para todos! Você é nossa convidada especial! Confirme sua presença pelo Instagram do Mulheres do Brasil em Brasília
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Motelaria e Carnaval: Conforto e Privacidade na Folia

O Carnaval é sinônimo de festa, animação e multidões. Mas, para muitos, também é importante ter momentos de descanso e privacidade. Os motéis se tornam uma opção perfeita para quem deseja aproveitar a folia sem abrir mão do conforto.

Entre as melhores opções de Brasília, o Yolo Motel se destaca como o destino ideal para o Carnaval. Com suítes sofisticadas, serviços exclusivos e um ambiente que combina modernidade e romantismo, ele oferece tudo para quem busca uma experiência diferenciada.

Por que escolher um Motel Durante o Carnaval?

Os motéis deixaram de ser apenas locais para encontros rápidos e se transformaram em espaços de lazer e descanso. Durante o Carnaval, quando os hotéis estão lotados e a cidade está agitada, os motéis oferecem uma alternativa prática, confortável e privativa.

Muitos foliões procuram um refúgio tranquilo entre um bloco e outro. Afinal, após horas de festa, nada melhor do que um ambiente aconchegante para recuperar as energias. Com hidromassagem, piscina privativa e serviços especiais, os motéis garantem momentos de relaxamento e prazer.

Yolo Motel: O Melhor Destino no Carnaval

Para quem quer curtir o Carnaval sem abrir mão do conforto, o Yolo Motel é a melhor escolha. Seus diferenciais incluem:

 •      Suítes luxuosas e modernas, equipadas para máximo conforto.

•      Serviços exclusivos, como gastronomia sofisticada e drinks especiais.

•      Privacidade e tranquilidade, ideais para descansar da folia.

•      Localização estratégica, permitindo fácil acesso às festas.

Seja para uma pausa revigorante ou uma noite especial, o Yolo Motel é a opção perfeita para um Carnaval inesquecível.

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Serviço:

CSG 10 Lote 04 – Taguatinga Sul

Telefone: (61) 3047-0516

Brasília – DF

Carnaval e a Saúde das Pernas: Como Evitar Inchaço e Cansaço Durante a Folia

O Carnaval é um dos eventos mais aguardados do ano, mas também pode ser um desafio para a saúde vascular. O calor, o tempo prolongado em pé e a hidratação inadequada são fatores que contribuem para o inchaço e o desconforto, comprometendo o bem-estar dos foliões. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), queixas relacionadas a inchaço e dor nas pernas aumentam em até 30% no verão, tornando o tema ainda mais relevante no período carnavalesco. 

A cirurgiã vascular e angiologista Dra. Ilana Barros explica que esses sintomas podem ser evitados com cuidados simples, garantindo uma experiência mais saudável e sem intercorrências. “O calor dilata os vasos sanguíneos, e a permanência prolongada em uma mesma posição pode agravar a retenção de líquidos. Pequenas mudanças de hábito ajudam a minimizar esses efeitos”, ressalta a especialista. 

Sinais de alerta

Embora o inchaço seja comum, é importante observar sinais que podem indicar algo mais sério. Dores intensas, vermelhidão e endurecimento da perna podem ser sintomas de complicações vasculares, como a trombose venosa profunda, que exige atenção imediata. Segundo a Dra. Ilana Barros, cirurgiã vascular, qualquer desconforto persistente deve ser avaliado por um especialista.

Como prevenir o inchaço e o cansaço nas pernas no Carnaval:

Mantenha-se em movimento

Ficar parado por muito tempo prejudica a circulação. Sempre que possível, alterne entre dançar, caminhar e mudar de posição para estimular o fluxo sanguíneo. 

Hidrate-se bem

O consumo excessivo de álcool pode desidratar o corpo e agravar o inchaço nas pernas. Para minimizar os efeitos, intercale as bebidas com água ou água de coco. 

Escolha calçados adequados

Os pés sustentam o corpo durante a festa. Opte por tênis ou sandálias confortáveis que ofereçam suporte e evitem dores e cansaço excessivo. 

Use meias de compressão após a folia

Se as pernas estiverem pesadas, o uso de meias de compressão pode melhorar a circulação e reduzir o inchaço. 

Descanse e recupere-se

Após um dia intenso, elevar as pernas por alguns minutos ajuda a aliviar o cansaço e melhora a circulação. 

Com essas orientações, os foliões podem curtir o Carnaval com mais disposição e sem prejuízo à saúde vascular. A Dra. Ilana Barros reforça que, ao menor sinal de desconforto persistente, é essencial procurar um especialista em angiologia e cirurgia vascular. 

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Sobre a Dra. Ilana Barros:

Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador-BA, e em Cirurgia Vascular no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular pela ANGIORAD, em Recife-PE, e pós-graduada em Laser, Cosmiatria e Procedimentos no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo-SP. 

Para mais informações e orientações, acesse o Instagram: @drailanabarros

https://www.instagram.com/drailanabarros?igsh=OTVreWZtd2IzdWpw

Como identificar os sinais de um relacionamento tóxico e como sair dele? Especialista Elisa Ponte ensina

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IA terapeuta comportamental Elisa Ponte afirma que dependendo do nível que essa pessoa está envolvida, ela não consegue ter ferramentas para se libertar

Em algum momento você já ouviu essa expressão ou até já lidou com isso. O relacionamento tóxico é vínculo extremamente abusivo emocional, físico ou psicológico, que acontece no ambiente de trabalho, no ambiente familiar ou nos relacionamentos amorosos. A especialista em inteligência emocional e terapeuta comportamental ajuda a identificar os sinais.

“Um relacionamento tóxico é um vínculo em que há abusos emocionais, físicos ou psicológicos. Pode ocorrer entre amigos, familiares, colegas de trabalho ou parceiros amorosos. Alguns sinais são apresentados, Falta de apoio, ansiedade, medo, ciúmes, ameaças, críticas disfarçadas de elogio, desrespeito, dependência financeira emocional e física, desrespeito às fronteiras”, pontua.

Elisa diz que geralmente, ninguém será tóxico em um relacionamento no início da relação. “Isso ocorre conforme o tempo. Você conhece uma pessoa, você revela os seus sonhos, suas metas, seus objetivos, você traz essa pessoa para o seu mundo, você quer que ela faça parte da sua realidade. E isso é em qualquer ambiente, familiar, na amizade ou amoroso. E você não sabe o que está passando na cabeça da outra pessoa. E tudo inicia com uma grande amizade. Porque em todos os nossos relacionamentos, a princípio, a gente tem que estabelecer um nível de confiança. Você não começa nenhum relacionamento se você não se sentir confortável e confiante. E quando a pessoa começa a perceber que você deu essa abertura para ela e ela tem má intenção, ela pode aproveitar da sua vulnerabilidade para iniciar os ataques emocionais, físicos ou psicológicos”, frisa a especialista.

Elisa diz que quando a pessoa está totalmente envolvida em um relacionamento abusivo, ela não consegue perceber. “Às vezes ela sente mal, ela chora, ela compartilha com os amigos ou com alguém próximo, as pessoas que estão do lado de fora começam a opinar e ela no mundo dela real e dependendo do grau de dependência, ela não consegue perceber. A pessoa pede desculpa, pede perdão, fala que não vai acontecer mais e é um ciclo repetitivo. E a pessoa começa a perceber que aquele relacionamento não está mais fazendo bem e ela não consegue se libertar. E muitos relacionamentos vão passando, se tornam totalmente dependentes um do outro porque. Quanto maior liberdade você entrega para uma pessoa, mais conhecimento ela tem sobre você. E imagina você viver num relacionamento que a pessoa sabe todas as suas informações, as suas fraquezas, as suas dores, os seus sonhos, as suas forças. E ela está ali com o único objetivo de te prender, de te machucar, de ferir. E aí essa pessoa não tem ferramentas para se libertar. E as pessoas que estão do lado de fora para opinar, sempre tem alguém para opinar, faz apenas essa pergunta. Por que você não sai desse relacionamento? Por que você não larga isso? Isso não é para você”, destaca,

A terapeuta comportamental afirma que dependendo do nível que essa pessoa está envolvida, ela não consegue ter ferramentas para se libertar deste relacionamento, porque a autoestima dela está lá embaixo.

“Às vezes ela está sem amor próprio, às vezes ela perdeu o ciclo de amizade. E aí cria uma dependência totalmente emocional. Até vínculo, porque essa pessoa pensa e tem toda uma visão distorcida, que essa pessoa era apenas amigo, ou uma amiga, e como essa pessoa tem muitas informações. Ela começa a utilizar essas informações para ofender, para machucar, para magoar. E o mais importante, e o mais desafiador, é você começar a perceber isso no início dum relacionamento, para que você não possa permitir. E o perdoar, que a gente fala, é muito fácil. Olha eu perdoo porque você gritou comigo porque você fez isso porque você me feriu, mas eu não posso aceitar. O que acontece é que as pessoas perdoam aceita perdoe aceita e vão vivendo em padrões repetitivos abusivos e quando você percebe você já tá ano dois anos três anos dez anos. E vivendo totalmente em uma prisão. E, ter essa liberdade, é algo que precisa ser trabalhado muitas vezes, numa terapia, Como pessoa que entende. Porque nós não sabemos o que passa dentro da mente de uma pessoa. E nós não podemos julgar os sentimentos de uma pessoa”, aconselha.

O medo é algo comum em um relacionamento tóxico. De acordo com Elisa, a vítima ouve tantas palavras ofensivas que ela não sabe como sair. “Ela se sente ameaçada. Será que essa pessoa vai fazer isso mesmo? Quantas mulheres vivem hoje dentro de uma prisão? O Brasil é o quinto maior país que sofre de feminicídio. As mulheres, elas têm o lado doador, tem o lado materno. E elas sempre estão ali de coração aberto para perdoar, para entender, porque isso é da mulher. E os homens aproveitam dessa situação. E por isso que os casos de feminicídio vêm aumentando em uma escala muito grande em todo o mundo, principalmente no nosso país. Então se você está presenciando qualquer tipo de relacionamento abusivo, não julgue. Procure entender, ajudar, alertar. Veja os sinais. Pensa, a pessoa que está inserida no relacionamento, ela, às vezes, não consegue ter a mesma percepção de quem está desassociado do relacionamento. Nosso objetivo é orientar, ajudar. Proteger e não julgar. Vamos nos apoiar, para evitarmos relacionamentos abusivos”, pontua.

A especialista lembra que o medo é uma das maiores emoções que o ser humano pode ter. “E muitas vezes uma pessoa não desvincula de um relacionamento tóxico por medo, pelas ameaças. Medo de perder a família, de perder os amigos, medo de perder a segurança financeira ou medo de perder a própria vida. Menos julgamento, mais aceitação. Vamos olhar e vamos buscar até um olhar de amor para essas situações. Porque só quem vive um relacionamento abusivo pode entender o que está sentindo. Você jamais vai sentir o que o outro está passando. A nossa ideia e o nosso objetivo é ajudar. Perceba os primeiros sinais. Em um relacionamento. E saia o mais rápido que você puder. Para não criar nenhum vínculo emocional. Nenhuma dependência físico-moral. Esse é o objetivo. Essa é a estratégia. Porque relacionamentos tóxicos estão acontecendo a cada instante, em todos os ambientes que você possa imaginar. Nosso ambiente de trabalho, familiar, amoroso, ambiente cultural. E é algo que precisamos começar a dar uma atenção singular”, argumenta,

Elisa Ponte reitera que relacionamentos tóxicos podem causar sofrimento e dor, e afetar a saúde mental das pessoas envolvidas. Ela ensina como se recuperar de uma relação não saudável..

“Para se recuperar de um relacionamento tóxico, é importante buscar ajuda psicológica, ter uma rede de apoio, reforçar os laços afetivos com amigos e familiares, reconhecer que não foi a culpada pelos acontecimentos, reconstruir a autoestima e confiança”.

Podcast Pausa de Colcheia retorna em 2025 em um passeio pelos ritmos e história da percussão brasileira

Com Lucas Ramalho novamente à frente, segunda temporada traz 13 novos bate-papos com mestres da música brasileira

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Os novos episódios trazem grandes nomes da percussão nacional, como Japa (BaianaSystem e Timbalada), Denny Conceição (ex-Natiruts) e Silvanny Sivuca (Emicida) compartilhando suas experiências e paixão pela música

O som da percussão é um chamado ancestral. É memória, é pulsação, é resistência. E o Pausa de Colcheia retorna para sua segunda temporada trazendo consigo esse compasso vivo. Lançados a partir de 4 de fevereiro, os novos episódios do podcast conduzido pelo historiador, músico e arte-educador Lucas Ramalho se aprofundam ainda mais na trajetória dos tambores, baterias, agogôs e xequerês, revelando os ecos da percussão brasileira em cada batida. Pausa de Colcheia está disponível nas principais plataformas de streaming, como Spotify, Google Podcast, entre outras.

Ao longo de 13 novos episódios, mestres da música se reúnem para contar histórias, dividir saberes e reafirmar a percussão como força criativa e transformadora. Cada episódio traz a participação de algum nome que molda sons e cria caminhos, abordando temas fundamentais para entender a importância desse universo na música e na sociedade.

Entre os convidados estão Aline Marcimiano, que transita entre a dança, o teatro e a música, compartilhando sua conexão com o universo afrolatino; e André Costa, que se destaca nos ritmos nordestinos e no samba, com uma carreira que inclui colaborações com artistas como Rapadura. Apoena, mineiro radicado em Brasília, fala sobre sua trajetória, unindo arte-educação e música popular, além de ser um dos fundadores do Jongo do Cerrado.

Também de Minas Gerais temos Celin du Batuk, criador do Batukenjé, grupo que mistura inclusão social com performances percussivas. Com quase três décadas de carreira, Carlos Pial, percussionista premiado e fundador do Instituto Carlos Pial, também participa do podcast. O ex-integrante do Natiruts, com mais de 30 anos na percussão, Denny Conceição também compartilha sua trajetória em um dos episódios. Outro que traz sua visão sobre percussão é Felipe Reznik, que passou por projetos como Bloco do Sargento Pimenta e Instituto d’O Passo.

A Bahia marca presença com Japa System, de Feira de Santana, que fez história no Timbalada e BaianaSystem, e lançou o álbum Sistema Percussivo Integrado. Junior Viegas, grande nome da cena instrumental de Brasília, e Léo Rodrigues, fundador do canal Platinelas e do aplicativo e-batuque, figuram em outros dois episódios.

Figuras conhecidas na região Centro-Oeste, a percussionista goiana Lene Black e a pernambucana radicada no Paranoá Martinha do Coco integram outros dois episódios. E por fim, fechando a lista de convidados, Silvanny Sivuca, que já acompanhou Emicida na turnê AmarElo, se apresentou no Caldeirão do Mion e trabalhou com artistas como Iza e Fafá de Belém.

O podcast Pausa de Colcheia tem roteiro, direção e produção assinados por Lucas Ramalho e é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

SOBRE O PAUSA

O Pausa de Colcheia nasceu em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, quando o músico e historiador Lucas Ramalho, de forma independente, começou a realizar uma série de lives entrevistando percussionistas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2022, o projeto recebeu apoio do FAC e passou a ser formatado como um podcast. O nome remonta ao símbolo musical “colcheia”, que tem a duração de metade de um tempo (ou meio batimento) em um compasso.

Com 13 episódios produzidos, cada episódio é uma forma de descolonizar os ouvidos, de desafiar preconceitos, de mostrar que a percussão é, antes de tudo, uma linguagem que conta a história de um povo. A primeira temporada contou com a participação de percussionistas renomados como Marcos Suzano (RJ), Gustavo di Dalva (BA/NY), Larissa Umaytá (DF) e Thiago da Serrinha (RJ), que trouxeram suas perspectivas e experiências enriquecedoras para o público.

ACESSO PARA TODOS

Como forma de fazer o conteúdo chegar ao maior número possível de pessoas, a segunda temporada do Pausa de Colcheia chega com recursos em Libras em todos os episódios, garantindo que sua mensagem atravesse ainda mais fronteiras. 

ONDE ENCONTRAR

O Pausa de Colcheia está disponível nas principais plataformas de streaming, como Spotify, Google Podcasts, Anchor, Breaker, Overcast, Pocket Casts e Rádio Public. 

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Serviço – Segunda Temporada Pausa de Colcheia
Apresentação: Lucas Ramalho
Lançamento 4 de fevereiro de 2025
Onde escutar: Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox, RSS, Anchor, Breaker, Overcast, Pocket Casts e outros
Mais informações: https://www.instagram.com/pausadecolcheia?igsh=MXU4aGFmNnM3bHV2cA==

Golpe do amor: Advogado Daniel Romano destaca as principais táticas de estelionatários

O profissional também explica como se proteger de criminosos que atraem mulheres em um suposto relacionamento para ganharem dinheiro com fraudes ou extorsão

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Recentemente, a série belgo-francesa Golpista do Amor (L’Homme de Nos Vies) ganhou destaque ao retratar a história de Guillaume, interpretado por Jonathan Zaccai, um golpista que se aproveita de relacionamentos amorosos para extorquir mulheres. Embora seja uma obra de ficção, o advogado Daniel Romano Hajaj alerta que essa prática, conhecida como “estelionato amoroso”, é mais comum do que se imagina.

De acordo com o advogado Daniel Romano Hajaj, o estelionato amoroso ocorre quando um golpista usa a confiança e o afeto conquistados em um relacionamento para obter vantagens financeiras ou patrimoniais da vítima, que para ele é vista apenas como uma fonte de lucro. “O golpista emprega manipulação emocional e, se necessário, métodos obscuros para atingir seus objetivos”, explica Romano.

O advogado Daniel Romano Hajaj detalha que esses criminosos frequentemente pedem dinheiro sob o pretexto de emergências falsas, oportunidades de negócios ilusórias ou outras situações fictícias.

“Em alguns casos, criam uma identidade falsa, exibindo veículos de luxo e outros sinais de status para parecerem empresários bem-sucedidos.Eles manipulam a vítima para acreditar que estão construindo um futuro juntos, enquanto o verdadeiro objetivo é o enriquecimento próprio”, ressalta.

Embora a prática seja comumente associada a mulheres mais velhas ou financeiramente estáveis, o advogado Daniel Romano Hajaj enfatiza que qualquer pessoa pode ser alvo. “O criminoso não tem pudor. Ele explora qualquer vulnerabilidade emocional e muitas vezes convence a vítima a contrair empréstimos ou vender bens para ajudá-lo.”

Casos exemplares

O advogado Daniel Romano Hajaj cita dois casos recentes atendidos por seu escritório. No primeiro, uma mulher transferiu dinheiro para que o namorado comprasse um celular de última geração antes de uma suposta viagem internacional. “Ele nunca saiu do bairro onde mora”, relata o advogado.

No segundo caso, uma mulher financiou sete veículos em seu nome após ser convencida pelo golpista de que alugá-los para motoristas de aplicativos seria um negócio lucrativo. Além dos carros desaparecidos, o criminoso maximizou o limite dos cartões de crédito da vítima e contratou empréstimos em seu nome, acumulando uma dívida de mais de R$ 500 mil. “Conseguimos recuperar os veículos e negociar com os bancos, mas o prejuízo financeiro e emocional foi significativo”, explica.

Como identificar um golpe?

Daniel diz que identificar um “golpista do amor” nem sempre é fácil, especialmente porque muitas vítimas, já fragilizadas por experiências anteriores, têm dificuldade em desconfiar das intenções de seus parceiros.

“Mesmo com alertas de amigos e familiares, a vítima frequentemente se afasta de todos para proteger o golpista, percebendo o golpe apenas quando é tarde demais”, alerta o advogado Daniel Romano Hajaj.

Além das relações amorosas, os estelionatários também se passam por figuras públicas ou celebridades. advogado Daniel Romano Hajaj cita o caso de uma diarista que foi enganada por alguém se passando pelo cantor brasileiro Fábio Júnior e transferiu R$ 2.500,00 acreditando estar ajudando o artista.

O que fazer ao descobrir o golpe?

O advogado Daniel Romano Hajaj orienta as vítimas a registrarem um boletim de ocorrência imediatamente, sem medo de julgamentos. “Também é importante alterar senhas, cancelar cartões e desativar aplicativos que possam conter informações pessoais para evitar mais prejuízos.”

Embora processar o golpista cível e criminalmente seja possível, as chances de recuperar o dinheiro perdido são geralmente pequenas.

Como se proteger?

Para evitar ser vítima desse tipo de crime, o advogado Daniel Romano Hajaj recomenda desconfiar de pedidos de dinheiro, evitar promessas de ganhos financeiros rápidos e nunca permitir que o parceiro tenha acesso a cartões de crédito ou contas bancárias. “A prevenção é a melhor forma de proteção”, conclui o advogado Daniel Romano Hajaj.

Outubro Laranja: mês da conscientização sobre o TDAH e a importância do diagnóstico precoce

Especialista explica o que é esse transtorno, como e quando é diagnosticado e ainda, a importância do tratamento adequado

O Outubro Laranja é uma campanha dedicada à conscientização sobre o TDAH, com o objetivo de educar a sociedade, combater o estigma e encorajar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Esta é uma oportunidade para promover uma abordagem mais empática e informada sobre o transtorno, beneficiando tanto crianças quanto adultos que convivem com o TDAH.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos diagnósticos é feita em crianças e adolescentes dos 6 aos 17 anos, com cerca de 7,6% do total, 5,2% em jovens e adultos, dos 18 aos 44 anos e 6,1% em maiores de 44 anos. Esses números correspondem a aproximadamente 11 milhões de brasileiros afetados pelo transtorno, conforme dados divulgados em 2022. A nível mundial, os casos variam de 5% a 8%, conforme a ABDA, Associação Brasileira do Déficit de Atenção

Mas, o que é o TDAH? A médica psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, APBr, Renata Figueiredo, explica que ele é caracterizado por três principais sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade. O que, conforme a especialista, impacta a capacidade de planejamento, controle de impulsos, foco e regulação de emoções, prejudicando significativamente a vida de quem convive com o transtorno. 

Para a médica, a conscientização sobre o TDAH, promovida pela campanha Outubro Laranja, é essencial para a educação da sociedade e para o incentivo à busca por um diagnóstico médico adequado. “Nos últimos anos, houve um aumento no número de diagnósticos de TDAH, o que reflete uma maior conscientização sobre o transtorno. No entanto, também temos visto o crescimento de auto diagnósticos e tratamentos inadequados, baseados em informações superficiais”, alerta Renata. 

TDAH: Um transtorno que vai além da infância 

Embora o TDAH seja normalmente identificado na infância, a partir dos seis anos, muitas pessoas só percebem o impacto do transtorno na vida adulta, especialmente quando enfrentam dificuldades em áreas como organização, atenção e controle de impulsos. Figueiredo destaca que os sintomas variam conforme a idade, sendo mais evidentes em crianças pela inquietação e dificuldade em seguir instruções, enquanto adolescentes e adultos podem apresentar procrastinação, desatenção constante e dificuldades com gerenciamento de tempo.

A psiquiatra explica que o TDAH pode ser dividido em três subtipos:

  • Predominantemente desatento: dificuldade em manter o foco.
  • Predominantemente hiperativo: comportamentos agitados e impulsivos.
  • Combinado: presença de sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade.

Além disso, ela aponta que o transtorno é frequentemente acompanhado de comorbidades, como ansiedade, depressão e transtornos de conduta, o que pode tornar o diagnóstico e o tratamento ainda mais complexos.

A importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado 

De acordo com a presidente da APBr, o diagnóstico precoce é fundamental para que a pessoa com TDAH possa receber as intervenções adequadas desde cedo, evitando complicações como baixo desempenho escolar, problemas sociais e baixa autoestima. “Identificar o TDAH rapidamente possibilita que pais, educadores e a própria pessoa compreendam melhor a condição, evitando punições desnecessárias e promovendo um ambiente mais acolhedor”, reforça. 

O tratamento, segundo Renata, costuma ser multimodal, envolvendo terapia comportamental, medicação, psicoeducação e estratégias educacionais. “A combinação dessas abordagens ajuda a pessoa a lidar com o transtorno em todas as fases da vida, desde a infância até a vida adulta”, relata. No entanto, a médica reforça que há diversos perigos no autodiagnóstico. “Muitas pessoas, especialmente por influência das redes sociais, acabam se autodiagnosticando, confundindo sintomas do TDAH com outros transtornos, como ansiedade e depressão. Isso pode levar a tratamentos inadequados e ao uso incorreto de medicamentos”, alerta. 

Divulgação Freepik

A necessidade de políticas públicas 

Além da conscientização promovida pelo Outubro Laranja, Renata Figueiredo destaca a necessidade de políticas públicas voltadas para o diagnóstico e o tratamento do TDAH. Ela defende a capacitação de profissionais de saúde e educadores, além da disponibilização de medicações e terapias através do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir que todos, independentemente da classe social, tenham acesso ao tratamento integral e contínuo.

Estácio Brasília convida a comunidade para diálogo sobre enfrentamento à violência doméstica e sua prevenção

A Estácio Brasília, comprometida com a promoção dos direitos humanos e a conscientização social, convida toda a comunidade para uma palestra informativa sobre violência doméstica. O evento, promovido pela turma de extensão em Direitos Humanos, acontecerá no dia 24 de outubro de 2024, às 9h, no auditório do Centro Universitário Estácio de Brasília.

O objetivo da palestra é fomentar um diálogo essencial sobre a crescente incidência de casos de violência doméstica, apresentando informações cruciais sobre como identificar, prevenir e agir diante dessas situações. O Prof. Dr. Murilo Borsio Bataglia, Doutor em Direito e Pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Internacionalização da Estácio Brasília, enfatiza a importância deste momento: “É um momento importante de reflexão para toda a sociedade, onde os números são crescentes e afetam toda a estrutura familiar. A turma do curso de extensão em Direitos Humanos se preparou para esse diálogo, onde precisam impor seu papel social relatando sobre os fatos que vêm acontecendo diariamente.”

O evento é aberto à comunidade, destacando o compromisso da Estácio Brasília em criar um espaço seguro para discussões relevantes que impactam a vida de todos. A participação de todos é fundamental para que juntos possamos construir um ambiente mais seguro e consciente.

Foto divulgação

Serviço:

Data: 24 de outubro de 2024

Horário: 9h

Local: Auditório do Centro Universitário Estácio de Brasília

Endereço: CSG 09 Lotes 11, 13, 15 e 16, Taguatinga Sul – DF

David Correia lança thriller psicológico em Brasília

Sucesso na Bienal de São Paulo, Fascínio segue para nova edição 

Após o estrondoso sucesso em sua estreia na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o autor David Correia desembarca no Distrito Federal para o lançamento da nova edição da sua primeira obra, Fascínio – parte 1: A noiva. O livro, que esgotou suas unidades em menos de um mês após sua estreia, é uma tensa história de terror psicológico, que explora os limites do amor e da superação em meio a uma atmosfera de mistério e medo. 

Publicado pela Editora InVerso, Fascínio conta a história de Guilherme, um jovem assombrado por eventos sobrenaturais após o desaparecimento de sua esposa. Com uma narrativa intensa e de tirar o fôlego, é um thriller que prende o leitor do começo ao fim, enquanto desvenda os segredos mais obscuros da mente e do corpo humano. 

Correia, formado em Direito e com vasta experiência na área notarial, utiliza sua escrita para explorar traumas e memórias, transformando desafios pessoais em criatividade literária. “Escrever ‘Fascínio’ foi uma forma de canalizar minhas próprias inquietações e questionamentos sobre como lidamos com traumas e memórias dolorosas”, explica. 

Fascinado por histórias que exploram o psicológico e o sobrenatural, David diz que a ideia de sua obra surgiu do seu interesse em explorar os limites da mente humana diante do inexplicável. “A história de Guilherme, com todos os seus conflitos internos e eventos sobrenaturais, reflete esse desejo de entender melhor os nossos próprios demônios. Com o livro eu quis criar uma narrativa que desafiasse o leitor a questionar o que é real e o que é fruto da mente perturbada do protagonista”, finaliza. 

O evento acontece no dia 14 de outubro, às 19h, na livraria Leitura do Park Shopping e o livro já está à venda no site da editora: https://www.editorainverso.com.br/

Sobre o autor: 

Graduado em Direito pela Universidade de Cuiabá (UNIC) e com uma sólida carreira de tabelião, David Correia incorpora temas de superação e resiliência em seus escritos, inspirados por experiências pessoais de perda e mudança. Ele acredita na capacidade humana de se reinventar e superar adversidades, valorizando a perseverança e a transformação da dor em força. Desde a infância, as constantes mudanças e desafios moldaram sua resiliência e capacidade de adaptação, influenciando seus escritos. Inspirado por autores como Stephen King, Correia busca transmitir sentimentos profundos e complexos através de suas histórias. 

Crédito: Agência MiThi
Legenda: David Correia durante o lançamento de Fascínio na Bienal do Livro de São Paulo, a primeira edição já se esgotou.

Serviço:
Lançamento do livro “Fascínio” em Brasília

Data: 14 de outubro de 2024, às 19h

Local: Livraria Leitura – Park Shopping Brasília, Parkshopping, Brasília – DF

Moda e estilo no Boulevard Shopping Brasília

Evento de moda gratuito terá bate-papo com especialistas, personalização de peças em grafite, ação social e brindes

Rodolfo Caburé foto divulgação

De 27 a 29 de setembro, acontece o Boulevard Trends by MYC, um evento que une moda e tecnologia com foco no lançamento das coleções Primavera/Verão 2025, trazendo um olhar diferente sobre o consumo. Durante três dias, o público terá acesso a painéis de discussão sobre responsabilidade, estilo e novas tendências com especialistas da área. O evento é gratuito e realizado em parceria com a MYC, uma plataforma inovadora desenvolvida para ajudar as pessoas a entenderem seu estilo, montando looks digitais utilizando peças de seu próprio guarda-roupa ou que combinem com seu perfil. Ao longo do evento, os participantes receberão convites gratuitos para acesso ao aplicativo da MYC e as melhores dicas de moda.

Boulevard Trends by MYC começa na sexta-feira (27), às 19h com discotecagem da multifacetada Karla Testa, que atua como DJ, cantora e artista performática de Brasília, reconhecida por sua versatilidade e irreverência no palco. Seus sets, vibrantes e cheios de energia são resultados de pesquisa aprofundada em artistas da música Pop, House e Disco House. Em seguida, às 19h30 acontece o painel “Um novo olhar para a experiência do consumidor de moda na loja física”, com mediação de Vitor Batista e participação de Leonardo Costa, CEO da MYC; Luana Citon, Gerente de Marketing do Boulevard; e Luíza Martins, consultora de moda. 

No sábado (28), às 14h acontece a performance ao vivo do grafiteiro Rodolfo Caburé. Personalidade de Brasília, Caburé ganhou este apelido de seu pai desde sua infância, que significa uma coruja pequena e se tornou sua assinatura. Desde 2017, o designer gráfico ocupa as paredes da cidade com sua arte. Ele foi o primeiro grafiteiro a ter um mural dentro da Estação Galeria, no Metrô. Possui também o maior mural de Samambaia, a obra “Celebração da Diversidade” possui cerca de 90m2.

O artista vai grafitar peças de roupas e acessórios do público, personalizando os itens com seu traço marcante, formatos geométricos e cores vibrantes. Clientes que quiserem participar da ação devem doar 4 peças de roupas em bom estado para ganhar a personalização em grafite em uma peça do seu guarda-roupa. As roupas arrecadadas serão entregues ao Projeto Humanas – Repense e Reuse, que trabalha com sustentabilidade e a prática do prolongamento têxtil, por meio da doação de roupas usadas. Essas peças são recolhidas e encaminhadas para costureiras e recebem os devidos reparos, após isso, são colocadas à venda com preços acessíveis.

Em seguida, às 15h acontece o bate-papo “Responsabilidade e diversidade na moda” com mediação de Karen Velasco. Também compõem a mesa Sergio Calado, estilista e diretor criativo e Julyana Noronha, idealizadora do Interfashion, evento que impulsiona o mercado de moda no Distrito Federal. O público pode participar interagindo e tirando dúvidas sobre a indústria da moda e processos de produção. 

Mais tarde, haverá também uma visita guiada às lojas participantes do evento, os experts irão apresentar o Digital Styling Experience, mostrando, através da leitura do QR code das tags as composições de looks criados a partir dos produtos das lojas e darão dicas sobre as tendências para Primavera/Verão 2025.

E o evento finaliza no domingo, com a transmissão ao vivo do Podcast Podvestir, iniciativa da MYC, que promove encontros e um bate-papo informal sobre moda, comportamento e estilo. As hostsserão Gabis e Fernanda Savafert e conta com a participação especial de Raquel Abiahy (@autistatitude), primeira modelo adulta autista do Brasil, foi diagnosticada aos 39 anos. Atualmente ela presta consultoria em projetos, grupos de estudos e pesquisas sobre autismo. Em 2020, foi Miss Distrito Federal Inclusivo. A mesa falará sobre estilo, neurodiversidade e inspiração. 

Programação:

Sexta-feira (27):

19h – Abertura com a DJ Karla Testa

19h30 – Painel: Um novo olhar para a experiência do consumidor de moda na loja física com mediação de Vitor Batista e participação de Leonardo Costa (CEO da MYC), Luana Citon (Gerente de Marketing) e Luíza Martins (Consultora de Moda)

Sábado (28):

14h – Abertura com a DJ Karla Testa

14h às 17h – Arte em grafite, com artista Rodolfo Caburé

15h – Painel: Responsabilidade e diversidade na moda com mediação de Karen Velasco e participação de Sergio Calado (estilista e diretor criativo); e Julyana Noronha (idealizadora do Interfashion)

16h30 – Painel: O futuro é hoje: Empreendedorismo feminino e novas profissões do mercado com mediação de Gabis e participação Juliana Gomes (Empresária, estilista)

17h30 – Visita guiada às lojas participantes da ativação Digital Styling Experience

Domingo (29):

14h às 16h – Podcast Podvestir, com as hosts Gabis e Fernanda Savafert e a convidada especial Raquel Abiahy, uma autista na Moda

Sobre o Boulevard Shopping Brasília           
O Boulevard Shopping Brasília é administrado pela NIAD e completa, em junho, 15 anos de história, atraindo mais de 7 milhões de visitantes por ano. O espaço traz, além de um varejo completo com as principais âncoras do país, amplo entretenimento com 4 salas de cinema, serviços diversos, projetos consolidados em ESG e um grande destaque na área gastronômica com restaurantes renomados. Entre as principais atrações gastronômicas, destacam-se o João Brasileiro, Taverna Viking, Mania do Churrasco e, claro, grandes opções de fast food, como Burger King, McDonald’s, Giraffas, Koni e Spoleto, entre outros. O shopping ainda se prepara para receber o Pecorino Mediterrâneo, Taco Bell e Gyros.

Luiza Martins foto divulgação

SERVIÇO

Boulevard Trends by MYC

Data: de 27 a 29 setembro

Horário: Sexta-feira, às 19h. Sábado e domingo, a partir de 14h. 

Local:  Piso 2

Acesso: gratuito e livre para todos os públicos

Boulevard Shopping Brasília

Setor Terminal Norte, Conj J – Asa Norte

Informações: (61) 3448-3300

Canais digitais: https://www.boulevardbrasilia.com.br/

@boulevardshoppingbrasilia

Expo Diversos chega a Brasília com debate sobre pluralidade e diversidade

A mostra reúne 23 obras com visitação gratuita de 25 de setembro a 27 de outubro no Anexo do Museu Nacional da República

Com a curadoria de Vera Nunes e  Bianca Bernardo, a exposição propõe  um debate democrático, educativo e sensível sobre a pluralidade e diversidade brasileira, a Expo Diversos abre as portas em Brasília no próximo dia 25 de setembro, no Anexo do Museu Nacional da República. Será a oportunidade de brasilienses acessarem uma experiência imersiva e sensorial por obras que traduzem diferentes histórias, vivências e exaltam as diversidades de raça, etnia, crenças, idade, gênero e de pessoas com deficiência.

Com as obras de Nenê surreal, Negana, Xadalu Tupã jekupe, Paulo Desana, Deba Tacana, Aua Mendes, Novissimo Edgard, Subtu, skoor, Andréa Higino, Lua Cavalcante, Rose Afefé, Rafa Bqueer e Jaime Prades, a mostra chega a Brasília depois de passagens pelas cidades de São Paulo, Pindamonhangaba e Rio de Janeiro. A temporada na capital federal vai até 27 de outubro, com visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 9h às 18h30. Com histórias que retratam as particularidades vivenciadas por artistas que atuam com diferentes realidades culturais e regionais do Brasil, a Expo Diversos é uma realização da CEC Brasil com patrocínio da Novelis – líder mundial em laminação e reciclagem de alumínio -, via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

A curadora da Expo Diversos, Bianca Bernardo, apresenta a mostra como uma plataforma de discussão, de aprendizagem e de compartilhamento de experiências sobre a diversidade, a partir da arte e da pauta dos direitos humanos no Brasil. “O tema principal é a diversidade, sendo tratada a partir dos direitos humanos e da importância de legitimar os espaços de respeito, para a construção do entendimento da igualdade a partir das nossas diferenças”, diz

As obras fazem o público refletir sobre a valorização da cultura indígena, questionar o etarismo, exaltar a sabedoria ancestral, combater os preconceitos de raça, etnia e gênero, o machismo e lutar por uma sociedade mais justa e mais inclusiva. “Nós primamos pela escolha de artistas que tenham na sua vivência a diversidade na prática, para que possamos contar essas histórias diversas e apresentar para o público um panorama sobre as diversidades através da arte”, destaca a também curadora da Expo Diversos, Vera Nunes.

Casa Diversa – As 23 obras retratadas na mostra se apresentam em diferentes linguagens, como pinturas, fotografias, esculturas, bordados e instalações, que estarão dispostas em um percurso multissensorial com um conceito expográfico de Casa Diversa. O espaço remete a um ambiente domiciliar acolhedor e acessível, trazendo elementos como paredes, plantas, pedras, água e luzes, com o objetivo de proporcionar uma experiência ainda mais imersiva aos visitantes.

“A Expo Diversos não captura a totalidade das perspectivas sobre diversidade, dada a singularidade intrínseca à condição humana, mas oferece um recorte cuidadoso e modesto de memórias e narrativas de indivíduos diversos do Brasil, fomentando os direitos humanos e reconhecendo a pluralidade de visões que se traduzem em obras artísticas e diálogos enriquecedores”, ressalta Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil. 

No passado, a Novelis apoiou, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Livro Diversos, que também trouxe uma reflexão sobre diversidade e inspirou a exposição. “Está entre os nossos compromissos investir e incentivar iniciativas que celebram a diversidade em suas formas mais autênticas e expressivas. Ficamos felizes em ver que as temáticas abordadas no livro expandiram suas formas e inspiraram a construção desta exposição, que nos convida a ampliar as perspectivas e construir pontes entre as diferenças. Em direção ao seu propósito, de criar um mundo sustentável, a Novelis vai muito além da transformação do alumínio em novas possibilidades e promove, diariamente, ambientes mais diversos e equitativos. Queremos, cada vez mais, contribuir com práticas de diversidade e inclusão, dentro e fora da empresa”, afirma Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul. 

Etarismo – A contradição revelada pelo etarismo é a base de reflexão e inspiração da artista Nenê Surreal, considerada a mulher mais importante do grafitti nacional. Aos 57 anos, a artista leva para a exposição a obra Cabeçudas, com a qualquestiona o etarismo sob o ponto de vista da valorização da sabedoria ancestral nas sociedades coloniais e tradicionais. Ela aponta que tanto o conhecimento de vida como a história ancestral são vistos como inúteis ou improdutivos pelos ocidentais e questiona sobre o que nos impede de reconhecer a ancestralidade como uma fonte de poder e resistência.

Segundo a artista, a obra Cabeçudas, que tem coprodução da DJ Aline Vargas, nasceu da observação que ela fez de crianças da comunidade onde vive em Diadema. Essas crianças passaram por uma transição e começaram a amadurecer, viraram adolescentes, jovens e hoje são personagens adultas e amadurecidas com muitos conhecimentos.

“Eu me vejo nesse processo. Assim como eu, as pessoas jovens vão envelhecer e isso não significa incapacidade. Temos pessoas com mais de 50 anos fazendo coisas incríveis. A gente está em movimento, estamos ativos. Daqui a 20 anos, vamos ter pessoas com 70 anos fazendo coisas que eram feitas por jovens de 30 anos. O etarismo é muito contraditório porque escutamos as falas e os discursos que enaltecem a ancestralidade, mas nós, os griôs, não estamos sendo enaltecidos em vida. Por que não estão potencializando as pessoas que estão aqui ainda fazendo de igual para igual?”, reflete.

Corpo político – “A luta da pessoa com deficiência é muito solitária. Dentro das lutas das minorias que existem no nosso país, nós somos a mais minorizada. A gente precisa avançar muito, pois ainda estamos a passos muito miúdos porque a sociedade não adensa esta luta e a deficiência não é homogênea. É uma minoria complexa e diversa. As grandes cidades precisam de revisão total e estar reparadas para entender as nossas necessidades e diversidade”.

A afirmação é da artista e educadora Lua Cavalcante. Aleijada, sambadeira de roda e pertencente ao povo indígena Kixelô Kariri de Iguatu, no Ceará, ela se autodenomina um “corpo-artístico-político-pedagógico”, que promove reflexões sobre os territórios que o corpo com deficiência habita e opera através de sua arte. Lua participa da Expo Diversos com as obras Amuleta de Aleijeidu e Rede de Descanso e Mandinga de Aleijadu.

A artista reforça que sua grande luta é de não ser lida apenas como corpo de uma deficiência que padece. “O corpo com deficiência é sempre lido e sempre colocado como um corpo coitado, enfermo, que não é capaz, e a gente quase que não tem a possibilidade de escolher como queremos que ele seja apresentado para o mundo. A grande força dessa exposição é um incentivo a olhar esses corpos diversos para além desse lugar da deficiência. É fundamental que as pessoas vejam e se estimulem a conhecer mais. Precisamos ser vistos, celebrados, enquanto corpos possíveis e diversos e falarmos o que quisermos, estando à frente do nosso discurso”, expressa a artista.

Para garantir a acessibilidade da exposição para os visitantes, as obras poderão ser acessadas através de QR Code com áudios descritivos e placas técnicas em braille.

Foto divulgação

SERVIÇO

Expo Diversos

Local: Anexo MuN – Setor Cultural Sul, Lote 2, Brasília – DF

Data: 25 de setembro a 27 de outubro de 2024

Visitação: Terça-feira a domingo, 9h às 18h30

Entrada gratuita

Marcas brasilienses desfilam coleções inéditas no Estilo Brasília, evento do Brasília Shopping

As sete etiquetas, todas comandadas por mulheres, fazem parte do BRICS Woman e desenvolveram peças exclusivas para o Moscow Fashion Week. Apresentação será no dia 25 de setembro

A cena fashion em Brasília é criativa, autoral e…feminina. Grande parte das marcas nascidas aqui são comandadas por mulheres empreendedoras, que encontraram neste universo uma plataforma de unir paixões: moda e empreendedorismo. E para estampar tamanha potência em território local, o  Estilo Brasília irá apresentar as diferentes vertentes que, como uma colcha de retalhos, formam o desenho do mercado na cidade. 

O evento-movimento sediado no Brasília Shopping, entre os dias 25 e 26 de setembro, será palco para o que há de mais inovador e criativo na cena de moda local. A começar pela abertura, que fomenta a narrativa que coloca o localismo em protagonismo. Dando início à programação, às 15h, o coletivo Moda Brasília irá desfilar com peças inéditas, feitas especialmente para o Moscow Fashion Week, que seria realizado no final deste mês e foi adiado por conta dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia.

Ao todo, sete marcas brasilienses irão participar: Confraria, Flay, Guilda, Letícia Gonzaga, Lucila Pena, Silvia Badra e Sun Rose. As etiquetas foram elencadas sob a curadoria do Sindiveste para o BRICS Woman, iniciativa que tem o objetivo de promover e incluir globalmente as empresas femininas dos países que fazem parte da aliança: África do Sul, Brasil, Rússia, Índia e China. 

Brasília na moda global

Anfitriã do evento neste ano, a Rússia propôs ao Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste) elencar marcas que melhor representam a cena de moda local não só criativamente como também em sinergia com o mercado — resultando nas etiquetas escolhidas. O convite foi o pontapé inicial para fomentar os segmentos que englobam o evento, que em 2025 será sediado no Brasil. 

“O nosso critério de seleção foi pautado em empresas com identidade própria, comandadas por mulheres e que tem maturidade para expandir para além das fronteiras da cidade. A ideia do coletivo veio justamente para inspirar e criar para as marcas oportunidades de negócio, visando elevar as mentes criativas a um patamar mais abrangente, de protagonismo. Precisamos celebrar a essência única de Brasília, que é um centro cultural potente e único”, destaca Walkiria Pereira Aires, presidente do Sindiveste Brasília. 

No Estilo Brasília, as marcas irão desfilar apresentar coleções-cápsulas com peças que melhor definem a sua identidade. Para além do momento, o Brasília Shopping contará com uma pop-up store com itens de algumas etiquetas do coletivo e peças de mobiliário da Galpão, visando fomentar o trabalho feito pelos criadores locais para além dos dias de evento. 

Venha conferir e fazer parte deste movimento!

Foto divulgação

Estilo Brasília 

Data: 25 e 26 de setembro.

Local: Brasília Shopping.

Entrada franca. Nas áreas de assento, pulseiras de acesso serão distribuídas conforme a disponibilidade durante os dois dias do evento. Para mais informações, acesse as redes sociais do Brasília Shopping: @brasiliashopping. 

Programação:

25/09

Desfiles: 

15h: Coletivo Movimento Moda Brasília, com as marcas Letícia Gonzaga, Guilda, Lucila Pena, Sunrose, FlayBrand, Sílvia Badra e Confraria

16h30: Exclusivo Le Lis

18h: Exclusivo Dane-se

20h: Exclusivo Avanzzo 

Praça Central: 

13h30: Moda, autoestima e carreira, com Jacira Doce e Manuela Xavier

14h30: A moda hoje e amanhã. Uma reflexão sobre o mercado da moda, com Caio Braz e Augusto Mariotti, do Portal FFW, maior portal de moda independente do Brasil

15h: Brasilidade na moda. Criadores e criações brasileiras pelo mundo, com Isa Isac Silva e Débora Mangabeira

17h30: Macrotendências Inova Moda Digital – Edição Outono-Inverno 25, com SENAI CETIQT

19h: A construção da autoralidade, uma visão sobre moda, estilo e expressão, com Luanda Vieira, Nathi Abi-Ackel e Bel Chaves

26/09

Desfiles: 

13h: Coletivo Lojas Brasília Shopping

16h30: Exclusivo Lez a Lez

18h30: Exclusivo MOB

20h: Exclusivo Colcci

Praça Central: 

13h30: Desvendando o Estilo Brasília – Moda, identidade e autenticidade na Imagem Pessoal, com as consultoras Helô Drummond, Renata Cotrim, Dani Kniggendorf e Rosa Guimarães

15h: Vintage, curadoria e economia circular, com Gabi Constantino, da PrettyNew e Bruna Vasconi, do Brechó Peça Rara

16h30: Os rumos da moda em Brasília, com Paula Santana, Dani Naegele, Letícia Gonzaga e Pat Justino

18h30: A moda aos olhos da poesia, dos costumes, memórias e raízes do Brasil, um relato emocionante das andanças do estilista Ronaldo Fraga conduzido também pelas histórias mais icônicas da moda brasileira, pela jornalista Lilian Pacce

Serviço:

Estilo Brasília

Dias 25 e 26 de setembro.

Local: Brasília Shopping

Entrada gratuita. Nas áreas de assento, pulseiras de acesso serão distribuídas conforme a disponibilidade durante os dois dias do evento

Instagram: @brasiliashopping

Sobre Brasília Shopping: Inspirado no ecletismo e na vocação cosmopolita da capital, o Brasília Shopping reflete os movimentos da cidade, marco de ousadia na história do País. O centro de compras traz a inovação em sua essência sem deixar de resgatar a história da região que abriga, desde a década de 1960, brasileiros de todos os cantos do País e estrangeiros de todos os continentes. Projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, o prédio erguido em 1997 no começo da Asa Norte surpreende até os mais habituados às linhas de Oscar Niemeyer. A originalidade é uma das marcas do empreendimento, assim como o mix variado de lojas e serviços conectados às tendências mundiais. O Brasília Shopping está no topo da lista dos shoppings de maior venda por m² na região Centro-Oeste. Cravado no coração da cidade – ao lado do Setor Hoteleiro e a poucos metros da Torre de TV e do Estádio Nacional Mané Garrincha – o shopping oferece aos clientes 170 operações entre lojas e restaurantes. No Brasília Shopping o público encontra o melhor em termos de compras, alimentação e serviços.

 

 

Setembro amarelo: especialista reforça a importância da atenção aos sinais de alerta aos que estão em sofrimento

Renata Figueiredo – presidente da Apbr

Renata Figueiredo, presidente da APBr, reforça que é possível prevenir o suicídio, mas que isso requer atenção redobrada e ações em diversas frentes

Com a proximidade do Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização e prevenção do suicídio, especialistas reforçam a importância de reconhecer sinais de alerta e de promover um ambiente de apoio para aqueles que estão em sofrimento mental. Afinal, o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida, mas, para isso, é essencial que a sociedade esteja informada e preparada para agir. 

A médica Renata Figueiredo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr), destaca que é possível identificar indícios de que alguém pode estar pensando em suicídio, embora esses sinais nem sempre sejam óbvios. Ela explica que mudanças no comportamento, como isolamento social, perda de interesse por atividades antes prazerosas e alterações bruscas no humor, além de comunicações sobre morte, despedidas e comportamento autodestrutivo: como o abuso de substâncias ou atividades perigosas, podem indicar que algo não vai bem. “Em alguns casos, uma mudança repentina de humor para uma aparente calma pode indicar que a pessoa decidiu tirar a própria vida”, pontua. 

De acordo com a especialista, a prevenção ao suicídio é possível e requer ações em várias frentes. “A conversa aberta e empática é crucial: perguntar diretamente sobre pensamentos suicidas não aumenta o risco e pode ser vital para salvar vidas”, afirma. Ela comenta que encaminhar a pessoa para ajuda profissional e, em casos de risco imediato, buscar ajuda de emergência são passos fundamentais. Além disso, reduzir o acesso a meios letais e oferecer suporte emocional contínuo são medidas importantes que podem fazer a diferença. 

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo desempenha um papel vital na conscientização sobre a prevenção do suicídio, como explica a médica. “A campanha ajuda a aumentar a conscientização pública sobre os sinais de risco, reduz o estigma associado às doenças psiquiátricas e promove um ambiente onde as pessoas se sintam mais à vontade para falar sobre suas dificuldades emocionais e buscar ajuda”, pontua. 

Renata Figueiredo adiciona que “certos transtornos psiquiátricos estão associados a um risco mais elevado de suicídio, como a depressão, transtorno bipolar, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtornos de ansiedade, esquizofrenia e transtorno de personalidade borderline”. De acordo com ela, é importante lembrar que o uso de álcool e outras substâncias pode aumentar significativamente o risco de suicídio, mesmo em indivíduos que não são dependentes químicos.

Ela ressalta que a campanha do Setembro Amarelo é fundamental na redução do estigma relacionado à essas doenças, pois ao normalizar as conversas sobre saúde mental e educar a população sobre a natureza dos transtornos mentais, a campanha promove um ambiente de empatia e apoio. “Isso é crucial para que as pessoas sintam-se à vontade para buscar ajuda sem medo de julgamento e para que a sociedade se una na promoção de um ambiente mais acolhedor para todos”, relata.

Divugação Freepik

Vale destacar que prevenção ao suicídio é uma responsabilidade coletiva, envolvendo amigos, familiares, profissionais de saúde e políticas públicas, como enfatiza a Renata. “A intervenção precoce e o suporte contínuo são essenciais, e a integração dos cuidados de saúde mental nos serviços de saúde geral é um elemento-chave para uma abordagem eficaz. Afinal, promover uma cultura de aceitação e apoio é fundamental para construir uma sociedade mais saudável e empática, onde vidas possam ser salvas e o sofrimento possa ser aliviado”, conclui.

Durante abertura da 1ª Semana de Prevenção ao Feminicídio da CLDF, Dayse Amarilio lança o programa Banco Vermelho itinerante

A semana começou repleta de emoção e simbolismos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na tarde desta segunda-feira (19), durante a abertura da1ª Semana de Prevenção ao Feminicídio da Casa, a Procuradora Especial da Mulher (PEM) aproveitou a oportunidade para fazer o lançamento do Programa Banco Vermelho, uma iniciativa que visa não apenas prestar homenagem às vítimas de feminicídio, mas também criar um marco simbólico e educativo na luta contra a violência de gênero.

Fotos: Isis Dantas

Foram colocados na tenda principal do evento dois elementos visuais poderosos: o Banco Vermelho e a Árvore das Cartas Vermelhas, ambos carregados de significados profundos.

“Hoje, estamos fazendo história ao lançar o programa Banco Vermelho, uma iniciativa que vai além da”simbologia”. Este projeto é um grito por justiça, um chamado à ação e uma afirmação de que a violência contra as mulheres não será tolerada em nossa sociedade. O Banco Vermelho é mais do que um mobiliário urbano; é um monumento à memória das mulheres que perderam suas vidas para o feminicídio, é um farol de esperança para aquelas que lutam por sobrevivência e dignidade”, disse Dayse Amarilio.

Na ocasião,a Sra.Denise Argemi – Presidenta dos Estados Gerais das Mulheres-Brasil ( Stati Generali Delle Donne) Panchine Rosse™️ um projeto do HUB Stati Generali delle Donne da Itália, que nasceu na Itália e estabeleceu uma parceria com a PEM, falou sobre a importância da Lei da recente sanção da Lei 7.539/24, que institui o programa Banco Vermelho no DF, de autoria de Dayse Amarilio.

“A legislação não é apenas mais uma adição ao arcabouço legal; é uma ferramenta poderosa de conscientização e ação. Estamos felizes em firmar essa parceria e poder levar esse importante instrumento de conscientização para toda a população do DF”, disse Denise.

Em seguida, Dayse Amarilio convidou Erika Thainá e Kênia Sousa – sobrinha e mãe de vítimas- para sentar no banco e falar da importância desse instrumento para a prevenção.

O Banco Vermelho:– O Banco Vermelho é um símbolo internacionalmente reconhecido na luta contra o feminicídio. Pintado em vermelho, ele representa o sangue derramado por mulheres que perderam suas vidas em atos de violência motivados pelo ódio de gênero. Ao sentar no Banco Vermelho, os familiares das vítimas fazem mais do que lembrar; eles reivindicam a memória das suas entes queridas e reafirmam a importância de não deixarmos que essas tragédias sejam esquecidas. O banco, colocado em espaços públicos, serve como um lembrete constante da necessidade de combater a violência contra a mulher, promovendo reflexão e conscientização entre todos que o veem.

Fotos: Isis Dantas

A Árvore das Cartas Vermelhas:– A Árvore das Cartas Vermelhas é uma extensão simbólica desse mesmo compromisso com a memória e a conscientização. Nessa árvore, cartas escritas pelos familiares e amigos das vítimas são penduradas em homenagem às mulheres que tiveram suas vidas brutalmente interrompidas. Cada carta é um testemunho de dor, amor e saudade, mas também um grito de alerta para a sociedade sobre a urgência de ações concretas contra o feminicídio. As cartas, assim como as folhas de uma árvore, representam as vidas que foram ceifadas, mas também simbolizam a esperança de que, através da conscientização e da educação, possamos florescer uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

Morre o jornalista e divulgador cultural Renato Acha, aos 50 anos

Jornalista do site de agenda cultural ‘Acha Brasília’, Renato Acha falece de pneumonia e deixa um grande legado para a cena artística da capital

Por Luiz Prisco

Metropoles

Foto Wey Alves

A família informou que ele morreu de causas naturais. Renato estava internado desde 19 julho no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Responsável pelo site Acha Brasilia, Renato era conhecido da cena cultural do DF. Além de atuar como divulgador de festas, exposições e mostras, o jornalista era ele mesmo um integrante ativo da área.

“Para nós, é gratificante saber que o Renato é lembrado e querido por tanta gente”, afirmou.

Amigos de Renato, como os jornalistas Luiz Augusto e Paula Pratini compartilharam homenagens nas redes sociais.

A família compartilou uma nota à imprensa.

“Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de Renato Acha, ocorrido no dia 15 de agosto de 2024. O sepultamento será realizado no dia 16 de agosto de 2024, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O horário e o local exatos dentro do cemitério serão informados em breve”, diz o texto.

A nota veio acompanhada de um poesia, na qual Sabrina lembra das características de Acha.

“Ele era dono da melhor gargalhada
Dentro dele vibrava a alegria

Com a criatividade nata, a arte o perseguia

Ontem ele foi cometa, verso e ventania

Hoje será pra sempre sol, saudade e poesia”.

1º Congresso da Felicidade de Brasília, com palestras gratuitas de Leandro Karnal, Luiz Gaziri e muito mais

Evento no Museu Nacional da República, em 13 de agosto, terá talks de grandes especialistas nacionais, além da palestra magna de Thakur S. Powdyel, educador e ex-ministro do Butão, conhecido por implementar a Felicidade Interna Bruta no país asiático

Thakur S. Powdyel (Crédito: Divulgação)

Falta uma semana para a primeira edição do Congresso da Felicidade de Brasília, em 13 de agosto, no Museu Nacional da República. Gratuito, o evento terá como foco a ciência da felicidade, com uma programação repleta de palestras de especialistas renomados, mesa redonda com autoridades, vila gastronômica e encerramento com grande um espetacular musical. Entre os experts, nomes de referência nacional em áreas que se conectam com o tema do congresso, como Leandro Karnal, Luiz Gaziri, Celina Joppert e Sálua Omais, além da atração internacional, o famoso butanês Thakur S. Powdyel, conhecido por implementar o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) no Butão. 

Palestras

O primeiro talk do dia é nada menos que a palestra magna do professor doutor Thakur S. Powdyel, que abordará a forma como o Butão inspira o mundo por meio do índice de Felicidade Interna Bruta. Ainda pela manhã, a professora, psicóloga e palestrante Sálua Omais, especialista em psicologia positiva, falará sobre o tema do congresso, a “Ciência da Felicidade”. 

“Escolha ser Feliz” é o tema escolhido pela palestrante, consultora e cantoterapeuta Celina Joppert, curadora de conteúdo certificada em psicologia positiva, que dá início às palestras da tarde. Posteriormente, o autor, professor, palestrante e especialista em comportamento Luiz Gaziri, com vários livros escritos, palestrará sobre “Felicidade nas Organizações e Empresas”. Encerrando as palestras do dia, o famoso professor, historiador, escritor e palestrante Leandro Karnal, relacionará dois temas que andam juntos: “Felicidade e Filosofia”. 

Arte, gastronomia e música 

A abertura do evento será feita pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. A partir daí, a programação do dia segue com as palestras e as demais atividades. Ibaneis também inaugura a Vila da Felicidade, no primeiro intervalo da manhã, com autoridades e líderes de organizações, assim como a galeria de arte com 10 obras premiadas sobre o tema Brasília Capital da Felicidade, realizado pela Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMABRASÍLIA). 

Já no intervalo posterior, para o almoço, os brasilienses e turistas presentes poderão se deliciar com as opções de comes e bebes que estarão à venda na Vila Gastronômica. Ao encerramento do evento, depois das 18h, a banda Eduardo & Mônica, conhecida por adaptar clássicos do rock em ritmo carnavalesco, comanda o som com um show animado, convidando o público a cantar e dançar, mais um momento de intensa felicidade para todos os participantes. 

Entre a participação de autoridades ao longo da programação, também vale destacar a vice-governadora do DF, Celina Leão, e o painel sobre o tema Movimento Brasília Capital da Felicidade, coordenado por Adriana Faria, com Cosete Ramos (idealizadora do Movimento), José Humberto (secretário de Governo do GDF), Leonardo Ávila (presidente do CODESE-DF) e Hélvia Paranaguá (secretária de Educação do DF). 

Realização 

O 1º Congresso da Felicidade de Brasília foi idealizado pela professora doutora Cosete Ramos, pioneira, presidente da AMABRASÍLIA e do Movimento Brasília Capital da Felicidade. A realização é do IPCB, Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro, com apoio do Ministério da Cultura, do Governo do Distrito Federal, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, da Secretaria de Turismo do Distrito Federal e da Secretaria de Educação. A entrada é franca, mediante inscrição pelo site (https://felicidade.inscrever.me/home). Como o número de assentos é limitado, é recomendado chegar cedo. 

“Este fantástico congresso é o primeiro passo no sentido de realizar o novo sonho da sociedade civil do Distrito Federal. Estamos oferecendo para a população que ama Brasília e que sonha em transformá-la na Capital da Felicidade, inspirado pelo ideal que nos trouxe à Brasília, liderado pelo nosso amado Presidente Juscelino Kubitschek”, comenta Cosete Ramos. “Felicidade é um sentimento fundamental na vida de todos os seres humanos e, portanto, merece se tornar uma política pública, apoiada pelo Governo.” 

“O Congresso se apresenta como um convite para desbravar as diversas facetas que compõem a felicidade, saúde, alegria e bem-estar”, explica o administrador do IPCB, Jorge Luiz Silva. “É uma oportunidade para examinar a felicidade e o bem-estar por meio de diferentes abordagens, que ampliam horizontes e oferecem ferramentas práticas para uma vida mais plena e feliz”.

Foto Freepic

Serviço:
1º Congresso da Felicidade de Brasília
Local: Museu Nacional da República
Data: 13 de agosto (terça-feira), a partir das 8h à 0h
Mais informações: @congressodafelicidadebsb
Entrada gratuita, mediante inscrição no site
Vagas sujeitas à lotação do espaço

É Assim Que Acaba estreia nesta quinta (8) nos cinemas

Sinopse

É Assim Que Acaba, o primeiro romance de Colleen Hoover adaptado para o cinema, conta a história envolvente de Lily Bloom (Blake Lively), uma mulher que supera uma infância traumática para começar uma nova vida em Boston e ir atrás do sonho de abrir seu próprio negócio. Um encontro casual com o charmoso neurocirurgião Ryle Kincaid (Justin Baldoni) desencadeia uma conexão intensa, mas à medida que os dois se apaixonam profundamente, Lily começa a ver lados de Ryle que a lembram do relacionamento de seus pais. Quando o primeiro amor de Lily, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), reaparece repentinamente em sua vida, seu relacionamento com Ryle é abalado, e Lily percebe que deve aprender a confiar em sua própria força para fazer uma escolha impossível para o seu futuro.

Estreia: 08 de agosto, exclusivamente nos cinemas pela Sony Pictures Brasil

XLI Congresso Brasileiro de Psiquiatria será realizado em Brasília neste ano

O evento, que acontece em outubro, no CICB, está com inscrições abertas. Com palestras, workshops e programação extensa, confira como participar

Renata Figueiredo – Presidente da Apbr

O Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, irá receber um dos maiores e mais importantes eventos de saúde mental do país. OXLI Congresso Brasileiro de Psiquiatria vai reunir especialistas para discutir as últimas novidades e práticas da área. Com o tema: “Psiquiatria e inteligência artificial: como integrar as novas tecnologias”, o evento vai acontecer de 23 a 26 de outubro de 2024 e está com inscrições abertas e condições especiais. 

Quem organiza essa edição é a Associação Psiquiátrica de Brasília, a APBr, e a Associação Brasileira de Psiquiatria, ABP. Para a presidente da instituição, Renata Figueiredo, realizar o Congresso na capital federal facilita o acesso de participantes de todo o país e fomenta o intercâmbio de conhecimentos em um local de destaque nacional. 

“Realizar o CBP em Brasília é estratégico, afinal, a cidade possui uma malha aérea extensa e facilita o acesso de participantes de todo o país, proporcionando um ambiente propício para discussões de grande relevância nacional”, destaca. “Além disso, o evento não só promove o avanço científico, mas também reforça a importância da psiquiatria no cenário brasileiro de saúde”, reforça. 

Este é o maior Congresso de Psiquiatria da América Latina e o segundo maior do mundo. “Durante os quatro dias teremos diversas ações, como a participação em atividades científicas de alta qualidade, palestras, workshops, e mesas-redondas, que permitem a atualização sobre os últimos avanços da área”, explica Figueiredo. De acordo com a Dra. Renata, a participação no CBP concede ainda 40 pontos para a prova de Título de Especialista em Psiquiatria AMB/ABP e créditos educacionais na World Psychiatric Association (WPA), que são reconhecidos internacionalmente e podem contribuir para a formação contínua dos participantes. 

Ela adiciona que este não é um evento exclusivo para médicos. “Vamos receber diversos profissionais da área de saúde e alunos de graduação”, complementa. Ela explica que o CBP é projetado para ser inclusivo e abrangente, promovendo o intercâmbio de conhecimentos entre diferentes grupos de interesse na área da saúde mental. 

Inscrições 

Quem tiver interesse em ir ao Congresso ou a participar de cursos especializados que estarão disponíveis deve acessar o site Link até 4 de outubro. Após essa data, será possível se inscrever apenas no local do evento. Os valores variam de acordo com a categoria de participação: 

  • Associados Jubilados, Cursistas e Residentes: gratuito até 04/10/2024. Após essa data, R$1.150,00.
  • Associados Titulares Seniores: R$550,00 até 04/10/2024. Após essa data, R$575,00.
  • Associado da ABP (quite): R$1.100,00 até 04/10/2024. Após essa data, R$1.150,00.
  • Não associados (Médicos/Residentes): R$2.535,00 até 04/10/2024. Após essa data, R$2.660,00.
  • Alunos de graduação: R$370,00 até 04/10/2024. Após essa data, R$390,00.
  • Acompanhantes: R$450,00 até 04/10/2024. Após essa data, R$470,00. 

Vantagens para Membros da ABP 

Os membros da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) desfrutam de várias vantagens, como o acesso a sessões exclusivas (incluindo casos clínicos, encontro com o especialista, laudos psiquiátricos forenses, e sessões “Como eu faço/Como eu trato), descontos nas taxas de inscrição e ainda, pontuação para a prova de título de especialista em Psiquiatria AMB/ABP. 

Para garantir todos os benefícios, é essencial que os participantes se inscrevam com antecedência. Para mais informações e atualizações, visite o site oficial do evento: https://cbpabp.org.br/

Além disso, o congresso oferecerá momentos de descontração e networking, incluindo um happy hour todos os dias. E no dia 25 de outubro, haverá um show especial da banda Jota Quest.

Foto Freepik

Serviço:

  • Evento: Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP) 2024
  • Data: 23 a 26 de outubro de 2024
  • Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil, Brasília
  • Inscrições: www.cbpabp.org.br
  • Contato para informações: contato@cbpabp.org.br

Lady Bikers: troca de experiências e lições de empreendedorismo feminino

Espaço do Capital Moto Week dedicado à economia criativa integra moda, cultura, arte, rodadas de negócios e vivências

Foto divulgação

Camila Peroza, a primeira mulher construtora de motos do Brasil, rodou 1,2 mil km para participar do Capital Moto Week, maior festival de motos e rock da América Latina. Convidada para falar sobre empreendedorismo feminino no palco Lady Bikers, ela revelou que a paixão pelas soldas começou com um presente do pai: uma moto com eixo quebrado. Dali surgiu o interesse pelos processos de soldagem e, depois de trabalhar em oficinas, ela chegou à customização. “Uma chave virou e acabou minha paz”, brincou Camila. “Agora eu durmo e acordo pensando em solda e funilaria artesanal”.

Única mulher nesse mercado, Camila constrói, restaura e modifica quadros de motos. A desconfiança que sofreu no começo da carreira, se transformou em reconhecimento. Especializada em Harley Davidson, 90% dos trabalhos são dedicados à customização e restauração de máquinas da marca. Como instrutora de solda e processos de soldagem, @Peroza.MetalWork já ensinou uma turma de mulheres para incentivá-las a entrar nesse meio: “Apresento, levo na oficina e ofereço um treinamento”. Camila agora ruma para outro sonho: construir sua própria oficina, a Peroza Metal Works.

Quem também tem destaque no espaço Lady Bikers é Karina Félix (34), a mente criativa por trás do Ateliê Coisa de Preta, espaço dedicado à arte das tranças, com sede fixa em Samambaia Norte (DF). Na Cidade da Moto, seu estande movimenta muitas cilindradas, sempre com fila. Karina é a responsável pelas tranças da CEO do Capital Moto Week, Juliana Jacinto. Um dos estilos mais pedidos no seu ateliê, o “moicano da Ju”, virou referência entre frequentadores do festival.

Sua trajetória começou durante a faculdade, quando participou de projeto de pesquisa sobre a trajetória da mulher negra na dança. Nesse período, aprofundou estudos na cultura afro e decidiu investir no talento das tranças. Hoje, ela administra o ateliê, que funciona há quase uma década. A empreendedora revela que o @AtelieCoisadePreta é um espaço de beleza, parceria e apoio entre empreendedoras. “Esse ambiente colaborativo fortalece a sensação de fazermos parte de algo maior. Persistir, buscar conhecimento e colaborar com outras mulheres são os pilares para o sucesso”.

Beleza: tapinha na alma
Maquiadora e consultora de imagem, Yara Prazo trabalha na produção pessoal de Juliana Jacinto durante o Capital Moto Week. No Lady Bikers, a empreendedora que é embaixadora da We Make, realiza demonstrações de maquiagem promovendo a autoestima das participantes. “Uma pessoa com mais autoestima se sente mais capaz e produtiva”, afirma @YaraPradoMakeUp, que é uma grande incentivadora de empreendedoras e de mulheres, baseada em sua própria história de superação.

Nos sorteios de brindes no palco, Yara incentiva empreendedoras a se divulgarem, e compartilharem seus perfis nas redes sociais. “Dou voz àquelas que são tímidas ou têm receio de se expor, fortalecendo a comunidade feminia”. Lídia Almeida (34) gerencia a operação do We Make, espaço de maquiagem, imagem, motivação pessoal e empresarial. Segundo Lídia, o espaço de beleza integrada dentro do CMW representa um verdadeiro apoio ao empreendedorismo feminino, oferecendo um “tapinha na alma” de cada mulher que busca se sentir mais confiante e empoderada.

De Boas e Motorclothes
A instrutora de motos Fernanda Cardoso sempre usou meias coloridas como código de irreverência e estilo. Em 2023, deixou o emprego como administradora de imóveis para se tornar instrutora de motos. Nos passeios de moto, ela enxergou uma oportunidade de negócio: vender meias coloridas, que sempre chamam atenção. Assim, iniciou a marca De Boa Meias. Para Fernanda, o empreendedorismo representa liberdade, auto expressão e a chance de realizar seu verdadeiro potencial. “Empreendendo, encontrei um meio de unir minha paixão por motos com criatividade e espírito empreendedor”.

Pelo segundo ano expondo no Lady Bikers, Samanta Barros acumula experiência em diversas áreas, como estacionamentos, restaurantes e com uma linha de produtos para gatos, que administra há sete anos. Depois de aprender a costurar, começou a criar peças para si mesma. “As amigas notaram e se interessaram, o que levou à criação da SAM Motorclothes. Resolvi criar macacões que realçam as curvas femininas, oferecendo conforto e beleza sem vulgaridade, elevando a autoestima das motociclistas”.

Rainhas do Lady Bikers
Mariângela Neves (49) é servidora pública e começou a jornada no empreendedorismo ao perceber a dificuldade de encontrar itens de decoração que refletissem seu estilo roqueira. A partir desse desejo, começou a garimpar e produzir suas próprias peças. Hoje, ela produz almofadas, toalhas, copos e itens com temas de rock, sempre unindo utilidade e estilo. Com vendas direcionadas para eventos, ela participa de aniversários de motoclubes e feiras de economia criativa no DF. “Conhecer pessoas com interesses semelhantes permite que eu aprenda sobre novas bandas e curiosidades, enquanto desfruta de hobby que também traz lucro”, revela Neves.

Foto divulgação

SERVIÇO
Capital Moto Week 2024
Quando: 18 a 27/07/2024
Onde: Parque Granja do Torto | Brasília (DF)
Ingressos: https://www.bilheteriadigital.com/capitalmotoweek

Fui traído, vou conseguir perdoar?

Estratégias para superar a infidelidade em relacionamentos

Psicóloga do CEUB elenca fatores que levam à traição e caminhos para a reparação de laços afetivos

A infidelidade é um dos maiores desafios de um relacionamento, impactando profundamente os envolvidos. Em primeiro lugar no ranking de infidelidade da América Latina, o Brasil é o país com mais casos de relações extraconjugais. De acordo com a pesquisa “Radiografia da Infidelidade e Infiéis no Brasil”, 8 em cada 10 brasileiros já traíram parceiros dentro de relacionamento monogâmico. Izabella Melo, professora de psicologia do CEUB, explica os fatores que influenciam a infidelidade e aponta o papel da terapia na reconstrução de laços afetivos.

Confira entrevista, na íntegra:

Quais são as principais razões que levam uma pessoa a ser infiel em um relacionamento?
IM: Existem três conjuntos de razões que podem levar uma pessoa a ser infiel em um relacionamento. (1) Fatores relacionais: referem-se à dinâmica específica do casal e às interações estabelecidas entre os parceiros. Contratos, combinados, regras e limites criados ao longo da relação influenciam diretamente na fidelidade. Insatisfação conjugal, críticas constantes, desdém, atitudes defensivas e a falta de comunicação são comportamentos que podem minar a satisfação dentro do relacionamento, contribuindo para a infidelidade.

(2) Já os Fatores intrapsíquicos: são internos e individuais, relacionados ao histórico pessoal e psicológico de cada pessoa. A teoria do apego de John Bowlby, por exemplo, sugere que a maneira como fomos cuidados na infância influencia nossas relações adultas. Estilos de apego seguro ou inseguro impactam a percepção e comportamento em relacionamentos. Autoestima baixa e questões transgeracionais, ou seja, valores e dinâmicas familiares passadas, também podem predispor uma pessoa à infidelidade.

(3) Por fim, os Fatores situacionais: são aspectos contextuais e circunstanciais que envolvem o casal, como estresse, sobrecarga com filhos, isolamento e a liberdade sexual contemporânea, influenciam a propensão à infidelidade. A disponibilidade de redes sociais e aplicativos de encontros facilita contatos extraconjugais, sendo fatores situacionais importantes.

Como a infidelidade pode afetar individualmente cada parceiro em termos emocionais e psicológicos?
IM: A forma como cada pessoa é afetada varia muito, dependendo dos fatores relacionais, intrapsíquicos e situacionais. A pessoa traída pode experimentar sentimentos de questionamento sobre si mesma, seu valor, confusão, insegurança, raiva, ansiedade, tristeza e vergonha. Já quem cometeu a traição enfrenta a reação emocional intensa do parceiro traído e possíveis consequências sociais. Ambos devem decidir sobre a reconstrução ou término da relação com base em seus valores e crenças.

Qual é o papel da terapia no processo de reconstrução de relacionamento pós-infidelidade?
IM: O objetivo da terapia é alcançar um estado de bem-estar para os envolvidos. A terapia acolhe os sentimentos de ambos, oferecendo um espaço para diálogo e reflexão sobre a continuidade ou término da relação. É importante que o terapeuta não julgue ou critique, validando os sentimentos dos pacientes e ajudando a encontrar caminhos adequados para o casal. A terapia busca sempre a segurança e bem-estar dos envolvidos, evitando a continuidade da relação em casos de violência ou incompatibilidade de valores.

Quais são os maiores desafios que os casais enfrentam ao tentar reconstruir um relacionamento após a infidelidade?
IM: Acredito que é lidar com os sentimentos intensos de insegurança, ciúmes, tristeza e decepção. A pessoa traída precisa expressar seus sentimentos de forma não acusatória, enquanto a pessoa que traiu deve reconhecer a quebra de confiança e trabalhar para reconquistá-la. O casal deve encontrar formas de fortalecer a comunicação e promover experiências positivas para melhorar a reconexão.

Quais são as etapas mais comuns no tratamento terapêutico de casais que enfrentam infidelidade?
IM: O tratamento geralmente começa com o acolhimento e a validação dos sentimentos dos envolvidos. Depois, são estabelecidos objetivos terapêuticos, seja para reconstrução da relação ou um término amigável. As sessões devem possibilitar diálogos para que ambos expressem seus sentimentos e trabalhem formas de lidar com eles. Experiências positivas e a melhoria da comunicação são incentivadas ao longo do processo terapêutico.

Como a neurociência pode contribuir para o processo terapêutico de casais em crise por infidelidade?
IM: A neurociência pode contribuir ao fornecer uma compreensão mais profunda sobre os mecanismos cerebrais envolvidos na regulação emocional, comportamental e na formação de vínculos afetivos. Conhecer esses processos pode ajudar terapeutas a desenvolver intervenções mais eficazes para melhorar a comunicação e a gestão emocional dos casais.

Quais são as mudanças mais comuns que os casais precisam fazer para reconstruir o relacionamento após uma infidelidade?
IM: Para mudar, é necessário melhorar a comunicação, estabelecer novas regras e limites, promover a reconexão emocional e física, e trabalhar na construção de confiança mútua. É essencial que o casal discuta e renove continuamente seus combinados sobre fidelidade, garantindo que ambos estejam comprometidos em manter esses novos acordos.

Iesb Fashion Show – Gallery Couture

Imagine um mundo onde alta costura e arte urbana se encontram. Essa é a Gallery Couture, um conceito que reinventa espaços da alta sociedade com frescor e vitalidade.

Peças de moda se mesclam a grafite e estêncil, criando uma fusão sofisticada e subversiva. Galerias de arte agora abrigam murais contemporâneos e instalações interativas, celebrando o antigo e o novo.

Passarelas se tornam performances imersivas que combinam moda, arte e música, promovendo inclusão e diversidade. Gallery Couture é um movimento cultural que redefine moda e arte, celebrando inovação e expressão individual.

Convite pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/iesb-fashion-show-gallery-couture/2508342?token=666b3ac72122e

Foto Iesb Moda

Serviço:

Iesb Fashion Show – Gallery Couture

Dia 21 de junho de 2024 às 19 horas

Local

Centro Universitário IESB – Campus Brasília (Asa Sul)

Via L2 Sul Auditório bloco D, Asa Sul

Brasília, DF

Poesias se unem à fotografias no livro Serendipidade

Primeiro livro do autor brasiliense Eduardo Correa será lançado em junho

Livro Serendipidade

Reunindo versos que começaram a ser desenvolvidos sem grandes pretensões durante o período do isolamento da pandemia, o livro Serendipidade, de Eduardo Correa, será lançado na Livraria da Travessa do shopping CasaPark (Guará) no dia 5 de junho, às 19h. Trabalho de estreia do autor brasiliense, a obra é publicada pela editora Avá e mergulha nas profundezas da jornada em busca da serendipidade e da real experiência humana.

“Coincidentemente, minha vida pessoal estava passando por uma grande reviravolta  junto com a pandemia. Foi curioso porque a escrita durante esse período começou como algo bem instintivo e, apesar da tensão e das incertezas, a minha fé na vida foi gradualmente se fortalecendo. Criar foi a resposta. Cada texto foi escrito pra expressar reflexões e perspectivas a serem compartilhadas com o público, e assim o livro foi surgindo naturalmente, como uma descoberta do acaso.”, comenta Eduardo Correa sobre sua inspiração.

Além da escrita, o livro também apresenta fotografias tiradas e editadas pelo próprio autor, criando uma rica interação entre estrofes e imagens. “Inicialmente, as fotos foram feitas sem qualquer relação com o livro. Depois que os textos foram finalizados é que elas foram selecionadas e editadas. São imagens que naquele momento fizeram sentido para dar vida e força às palavras”, revela Eduardo, que sempre gostou de registrar momentos importantes e do cotidiano por meio das fotografias. “Esse processo de montar e desmontar poemas e fotos para articular os textos com as imagens foi instigante e desafiador, uma das minhas partes favoritas no trabalho de edição do livro”, conta.

Os versos inspirados de Correa convidam os leitores a explorarem os caminhos da descoberta e do autoconhecimento em uma jornada transformadora. O título Serendipidade surgiu de um momento especial, como conta o autor: “Estava em Cocalzinho de Goiás escalando com a galera e comentei que iria publicar um livro, mas que ainda não havia encontrado o nome. Enquanto explicava a ideia do livro, uma colega designer me perguntou se eu já conhecia o termo ‘Serendipidade’. Quando ela me disse o que significava, na hora senti que era exatamente essa expressão que procurava.” Serendipidade é quando se descobre, por acaso, uma coisa boa, algo como sorte ou um presente do destino.

Sobre a importância do livro em sua vida, o autor compartilha: “Os livros e a poesia já me impulsionaram e me resgataram. Nada mais justo que ser parte viva e participativa desse ecossistema e poder retribuir. Nunca imaginei que publicaria um livro, então  poder colaborar com essa obra é muito gratificante e emocionante. É uma forma de agradecimento e minha contribuição ao universo da literatura. Espero que esse livro possa ajudar e ser transformador para as pessoas!”

Pontos de venda

Para quem quiser adquirir o livro Serendipidade, ele estará à venda na Livraria Travessa, a partir de seu lançamento em 5 de junho, pelo valor de R$ 50. A publicação também poderá ser encontrada nos pontos de venda física: Baobar (411 Norte), Sortir (403 Norte) e Paradeiro (309 Norte). E para compras virtuais no site da Editora Avá e a partir de novembro estará disponível na Amazon nos formatos digital e físico. 

Sobre Eduardo Correa

Brasiliense de corpo e alma desde 1987, Eduardo Correa é filho de pai carioca com mãe sul mato-grossense. Graduado em Administração na Universidade de Brasília (UnB), atualmente é concursado e trabalha na Caixa Econômica Federal. O escritor navegou por diversos oceanos em suas aventuras: de músico a modelo, de barman a consultor, de surfista a escalador. Na busca por um destino, encontrou a escrita no caminho.

Ficha técnica

Autor: Eduardo Correa

Coordenação editorial: Natália Cristina Aniceto

Fotografias: Eduardo Correa

Revisão: Kati Souto

Comentário: Lucas Castor

Prólogo: Augusto Niemar

Texto de quarta capa: Marcos Fabrício Lopes da Silva

Texto de orelha: Rodrigo Barbosa

Projeto Gráfico e diagramação: Jhuly Arcuri

Capa: Rubens Lima

Editora: Avá

Ano: 2023 (publicação 2024)

Páginas: 100

Eduardo Correa foto João P Teles

Serviço

Lançamento do livro Serendipidade

Dia 05 de junho, às 19h
Na Livraria da Travessa do shopping CasaPark (Guará)
Informações: @duduw e @avaeditora

ParkShopping recebe doações para vítimas das inundações no Rio Grande do Sul

Água mineral, itens de higiene pessoal e alimentos não-perecíveis podem ser entregues na Doca 4

Foto divulgação

Todos os brasileiros podem ajudar o Rio Grande do Sul. Após as fortes chuvas que inundaram e devastaram diversas áreas do estado, o ParkShopping está recebendo doações de alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal e água mineral.  Os produtos podem ser entregues na Doca 4 do centro de compras e experiências, que tem acesso fácil e prático, fica ao lado da entrada externa da C&A, no horário de funcionamento do PKS. De segunda à sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h. Quem for deixar as doações, poderá estacionar o carro bem próximo ao ponto de entrega. A iniciativa faz parte do Multiplique o Bem, hub de ações sociais da Multiplan.

Entre os alimentos não-perecíveis, a preferência é por itens que não necessitem de cozimento e que estejam prontos para consumo, já que muitas vítimas afetadas estão sem acesso a fogão. Assim, podem ser doados também leite em pó, biscoitos e alimentos enlatados. Fraldas e absorventes íntimos também estão na lista das necessidades urgentes. “Todos os esforços são importantes e toda ajuda é bem-vinda. Além da campanha de doação via PIX, que implementamos como primeira ação para socorrer as vítimas, agora disponibilizamos o ponto de coleta para as pessoas que preferem doar alimentos e itens de higiene”, pontua Anna Aimée Codeço, gerente de marketing do ParkShopping.

Os produtos doados serão entregues ao Mesa Brasil – SESC, e destinados às famílias atingidas pela tragédia.

Foto divulgação

LOCAL DE ARRECADAÇÃO NO PARKSHOPPING: 

Onde: DOCA 4, lado esquerdo da entrada externa da C&A.

Horário: de segunda à sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

As doações também podem ser feitas via PIX: mesabrasil@sesc-rs.com.br

Saiba mais no site: https://www.parkshopping.com.br/

Conecte-se em @parkshoppingbsb para acompanhar as novidades do shopping mais completo da cidade!

PARKSHOPPING PARA TODOS

Centro de compras e experiências abraça a acessibilidade e garante ao público cordão de girassóis e outras facilidades

Mais do que um espaço para compras, encontros e entretenimento, o ParkShopping é um local de convivência. A preocupação com o conforto e a comodidade de todos os frequentadores é constante e o PKS busca aprimorar serviços e disponibilizar facilidades para clientes e visitantes com ações afirmativas que abraçam a diversidade. 

Uma novidade do primeiro semestre de 2024 pode ajudar muito quem tem deficiência ou doença oculta. Em parceria com a Global HD Sunflower, o ParkShopping está distribuindo cordões de girassóis. A distribuição é parte da estratégia de apoio à inclusão do PKS. O colar é carregado de significado, pois tornou-se um símbolo universal para pessoas com doenças e deficiências que não podem ser identificadas à primeira vista. É o caso de deficiências auditivas, visuais, intelectuais, paralisia cerebral ou de pessoas que estão dentro do espectro autista, por exemplo.

O girassol é uma flor que simboliza resiliência, vitalidade e positividade.

O objetivo do cordão é evitar que a pessoa tenha sua deficiência questionada, por não ser visível aos olhos. Esses transtornos podem ser temporários, situacionais ou permanentes. Eles também podem ser respiratórios, bem como condições crônicas de saúde, como artrite e diabetes, dor crônica e distúrbios do sono.

A retirada do Cordão Girassol deverá ser feita no SAC, localizado no 3° Piso. Não há necessidade de devolução. Assim, o acessório poderá ser usado em outros lugares também. Ao solicitá-lo no SAC, o cliente apenas preencherá um termo informando da doença oculta, se responsabilizando pelo uso do cordão.

Vagas e protetores auriculares

Para muitas pessoas com TEA, o ambiente movimentado dos shoppings pode desencadear estresse e ansiedade. Abafadores de ruídos também podem ser solicitados no espaço de atendimento ao cliente dos empreendimentos da Multiplan. Esses fones, equipados com tecnologia de cancelamento de ruído, ajudam a reduzir a sobrecarga sensorial, permitindo que indivíduos com TEA desfrutem dos espaços comerciais de forma mais tranquila e relaxada. No ParkShopping, o protetor auricular é um serviço prestado especialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras síndromes. Eles são usados por crianças mais sensíveis ao barulho. O empréstimo gratuito do protetor é realizado pelo SAC, no 3° Piso.

Ações de acolhimento e atenção fazem parte da rotina do ParkShopping e de todos os shoppings da Multiplan, durante todo o ano. 100% dos centros de compras da companhia disponibiliza vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com TEA, identificadas com o símbolo de uma fita multicolorida de quebra-cabeça.

ParkShopping – Inaugurado em 1983, o ParkShopping é referência na capital do País e conta com um mix diverso e qualificado de marcas, ampla oferta de serviços e excelentes opções de lazer e entretenimento para os brasilienses. Os empreendedores do ParkShopping são Multiplan e Previ, com administração da Multiplan. O PKS foi certificado no Experience Awards 2023, no segmento Shoppings, que recebeu milhares de votos de consumidores. A premiação indica o ranking NPS (Net Promoter Score), uma métrica de lealdade do cliente, e visa reconhecer as empresas com os melhores índices do Brasil em diversos segmentos.

Sobre a Multiplan – Fundada em 1974 como empresa full service, a Multiplan é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, propriedade e administração de um dos melhores portfólios de empreendimentos do país. Atua estrategicamente no desenvolvimento de shopping centers e imóveis comerciais e residenciais, por meio de projetos multiuso que oferecem conveniência e comodidade aos usuários e geram valor a seus ativos. Desde 2007 na Bolsa de Valores Brasileira, é a maior empresa imobiliária da B3, em valor de mercado.

A Companhia também representa uma das maiores empresas do setor de shopping centers do Brasil. Tem, atualmente, 20 shoppings centers em operação, em 7 estados brasileiros, e gera cerca de 80 mil empregos no país. Hoje, os empreendimentos da Companhia já somam mais de 6 mil lojas, com um variado mix, e recebem aproximadamente 200 milhões de visitas por ano. A Multiplan prioriza em suas propostas o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua e mantém diversos projetos com foco nas comunidades vizinhas às suas construções.

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SAIBA MAIS SOBRE O CORDÃO

  • O objetivo do cordão de girassóis é ajudar as pessoas a fim de garantir o suporte e respeito aos direitos de que necessitam, como atendimento prioritário ou em situações de emergência;
  • O uso do cordão é opcional, e o exercício aos direitos da pessoa com deficiência não depende da utilização do acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando requisitado por atendentes ou autoridades competentes;
  • O acessório também não deve ser usado por outras pessoas que não sejam deficientes. A única exceção é no caso de acompanhantes de pessoas com autismo.

Saiba mais do PKS em www.parkshopping.com.br

Conecte-se em @parkshoppingbsb para acompanhar as novidades do shopping mais completo da cidade!

Amigas do Lago: capivaras ajudam a preservar a orla e a qualidade da água do Lago Paranoá

Pesquisa de Medicina Veterinária do CEUB revela que, apesar do aumento desta população durante a pandemia, animais não apresentam riscos de zoonoses

O aumento populacional de capivaras no Distrito Federal, com os bandos habitando principalmente na orla do Lago Paranoá, divide opiniões.

Apesar dos questionamentos sobre a transmissão de doenças, estudo de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) minimiza esses riscos e revela que esses animais contribuem para o equilíbrio do ecossistema aquático. As capivaras auxiliam na manutenção da qualidade da água do Lago e garantem a sustentabilidade ambiental da região.

A pesquisa qualitativa, por meio de análise de artigos científicos sobre a temática, conclui que a capivara não representa perigo em relação à transmissão de doenças para seres humanos e animais domésticos. Além disso, o animal, que ocupa 25% da orla do Lago Paranoá, tem pouca relação com infestação de carrapatos, não sendo o principal hospedeiro nem vetor principal de zoonoses. Eles ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema e que o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência do fluxo humano durante a pandemia.

De acordo com um dos autores do estudo, Carlos Eduardo Rezende, o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência de fluxo humano durante a pandemia. “Ainda que as capivaras não representem perigo à população, é necessária a atuação de profissionais capacitados junto aos órgãos públicos para manter o controle da população desta e de outras espécies silvestres, favorecendo as práticas de sustentabilidade e educação ambiental”, afirma Rezende.

Orientadora do estudo, Francislete Melo, professora de Medicina Veterinária do CEUB, destaca a importância da mostra por informar adequadamente a população. Ela frisa que, frequentemente, quando o tema é abordado pela mídia, surgem preocupações relacionadas a possíveis doenças: “É importante esclarecer que a população de capivaras está controlada e não representa uma ameaça significativa. Elas não são portadoras de vetores importantes para a transmissão de doenças”.

Segundo a docente do CEUB, é essencial alertar que as capivaras não devem ser tratadas como animais de estimação. Elas são selvagens e não podem ser mantidas dentro de casa ou em qualquer ambiente doméstico. “Esse cuidado se estende a todos os animais selvagens, não apenas às capivaras, devido ao risco de transmissão de doenças entre humanos e animais, além do estresse causado pela interação inadequada com o ambiente urbano”, considera.

Curiosidades sobre as Capivaras

  • É o maior roedor do planeta, pode atingir até 1,35 metros de comprimento, 60 centímetros de altura e pesar 70 quilos.
  • Sua dieta consiste principalmente de capim, sobretudo encontrado em áreas alagadas, embora se alimente de cascas e folhas de arbustos.
  • Têm por direito o trânsito livre nas margens do Lago Paranoá, utilizando as áreas designadas para preservação (previsto em lei, com 30 metros de margem em toda a extensão do lago).
  • São criaturas sociais, vivem em grupos que variam de cinco a 40 indivíduos. Como animais territorialistas, o líder protege seu bando
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Grandes Números

De acordo com o biólogo Thiago Silvestre, do IBRAM, órgão que trabalha no projeto de monitoramento das capivaras, hoje existe em média de 300 a 400 indivíduos em todo o DF, sendo que grande parte delas ocupam cerca de 25% da orla do lago Paranoá. No entanto, o estudo foi motivado pela dúvida por parte da população sobre infestação de carrapatos e outras doenças que os animais silvestres podem causar ao ser humano.