Categoria: Arquitetura, decoração, urbanismo

Tudo se transforma em alvorada | De Ismael Monticelli

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O artista gaúcho radicado em Brasília apresenta um diálogo inédito com as máscaras de Athos Bulcão, a série obras menos conhecidas do artista influenciada pelo cinema de Stanley Kubrick e a psicodelia dos anos 1960 e 1970 

No dia 27 de novembro, às 18h, a Fundação Athos Bulcão inaugura a mostra “Tudo se transforma em alvorada”, um diálogo entre a produção do artista gaúcho radicado em Brasília Ismael Monticelli e a série de máscaras de Athos Bulcão. A exposição aprofunda a investigação de Monticelli sobre o legado da arquitetura moderna da capital federal, tomando como ponto de partida as narrativas não oficiais que atravessam a cidade. São diferentes camadas entrelaçadas — históricas, místicas, políticas e estéticas — que escapam ao discurso monumental hegemônico e revelam uma Brasília menos rígida, mais aberta a fabulações, desvios e imaginários paralelos. O artista observa como essas tramas ocultas ou marginalizadas criam outras maneiras de experimentar a capital, aproximando-a de um território onde ficções e sensibilidades retrofuturistas ganham espaço.

Com entrada gratuita e classificação indicativa livre para todos os públicos, “Tudo se transforma em alvorada” fica em cartaz até o dia 10 de janeiro de 2026, com visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. A Fundação Athos Bulcão fica na 510 Sul, Bloco B, Loja 51, Asa Sul, Brasília. A mostra é realizada com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).

“Tudo se transforma em alvorada” nasce do encontro entre Monticelli e uma das séries menos conhecidas e mais experimentais de Athos Bulcão (1918–2008): as máscaras. Pela primeira vez, a Fundação abre espaço para que um artista desenvolva um diálogo direto e especulativo com sua obra, reunindo 20 máscaras de Athos, apresentadas ao lado — e, em alguns momentos, entrelaçadas — de novas criações de Monticelli que se desdobram em instalação, pintura, vídeo e neon.

Uma arqueologia visual

A série das máscaras de Athos Bulcão revela uma faceta decisiva e pouco visível de sua produção. Longe do repertório amplamente reconhecido de azulejarias modulares, geometrias construtivas e painéis públicos, essas peças expõem um Athos interessado em misturar materiais, reminiscências e camadas heterogêneas de visualidade. Como observa a crítica e curadora Marília Panitz, autora do texto crítico da exposição, trata-se de “um amálgama (inclusive matérico) de experiências diversas com a visualidade. Criam certa arqueologia idiossincrática, onde aparecem fragmentos de sua memória organizados em referências diversas”.

Essa dimensão experimental encontra lastro no próprio processo descrito por Athos. “Em entrevista, Athos comentou a gênese dessa série, afirmando ter se baseado no último momento do filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço, com o ‘feto’. Ele também relaciona essas ideias com o que viu no Musée de l’Homme, em Paris, em 1971”, afirma Ismael. E continua: “Sua intenção, segundo o próprio Athos, era criar objetos que brincassem com a antropologia e com a ideia da origem, produzindo máscaras que parecessem feitas de matérias estranhas.” Partindo desse conjunto de referências — do feto estelar de Kubrick às coleções antropológicas parisienses —, as máscaras emergem como uma reflexão sobre origem e finitude. Condensam simultaneamente a imagem do bebê ou do feto e a presença de ossadas e esqueletos humanos, operando como dispositivos simbólicos que negociam os intervalos entre nascimento, morte e evolução.

Athos e a psicodelia

Monticelli propõe uma leitura que reinsere as máscaras de Athos no imaginário gráfico e cinematográfico que marcou as décadas de 1960 e 1970 — um período em que se intensificou o desejo de traduzir visualmente os processos da mente, de investigar como pensamento, percepção e consciência poderiam ser figurados por meio de imagens.

Essa atmosfera se torna ainda mais evidente quando Monticelli aproxima as máscaras — não apenas da cena final do feto, mas também — da célebre sequência Star Gatede 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968). Ali, Stanley Kubrick comprime narrativa, corpo e racionalidade em um corredor de luzes, cores e distorções que radicaliza a experiência visual. Críticos da época descreveram a passagem como um transe cromático que substitui o pensamento por êxtase visual, reconhecendo nela um dos momentos mais emblemáticos da estética psicodélica e das experimentações visuais que moldariam a sensibilidade da década seguinte.

É nesse mesmo ambiente cultural que surge a chamada “cabeça pictograma”, ícone do design gráfico dos anos 1970: perfis humanos reduzidos ao contorno, nos quais diagramas, cores e linhas buscam representar fluxos internos, raciocínios e estados mentais. Ao revisitar as máscaras de Athos sob essa chave, Monticelli desloca o gesto modernista para outro registro: a convicção de que a subjetividade pode ser atravessada por fluxos visuais e de que “a cabeça” — seja no cinema, no design ou na arte — opera como um campo simbólico onde interioridade e mundo se interpenetram.

Sobre o artista

Ismael Monticelli é artista multimídia cuja prática investiga, em pesquisas de longo prazo, as relações entre arte, história e ficção, explorando utopias, distopias e imaginários de futuro. Doutor em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ (2022), foi vencedor do 7º Prêmio Indústria NacionalMarcantonio Vilaça (2019) e contemplado pelo programa Retomada Artes Visuais da Funarte (2023). Realizou residências na La Becque Résidence d’Artistes (Suíça) e no Institute of Contemporary Arts (Singapura). Participou da 14ª Bienal do Mercosul (2025) e da 10ª Bienal do Mercosul (2015), além de exposições individuais no Brasil e coletivas em instituições do Reino Unido, Estados Unidos, Suíça e Singapura. Seu trabalho já foi destacado por veículos como The GuardianApollo Magazine e Ocula Magazine.

SERVIÇO

Tudo se transforma em alvorada

Ismael Monticelli em diálogo com Athos Bulcão
Texto crítico: Marília Panitz

Abertura: 27 de novembro de 2025, às 18h 

Visitação: 28/12/2025 a 10/01/2026

                  De segunda a sexta, das 9h às 18h

                  Sábado, das 9h às 13h

Local: Fundação Athos Bulcão – Galeria AB
Endereço: W3 Sul, CRS 510, Bloco B, Loja 51 – Asa Sul, Brasília, DF

Telefone: (61) 3322-7801

E-mail: fundathos@fundathos.org.br

Entrada: Gratuita

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Este projeto tem o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF)

CCBB Brasília apresenta a exposição Uma história da arte brasileira com cerca de cem obras do acervo do MAM Rio

Foto divulgação

Itinerância amplia o recorte apresentado anteriormente na Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, consolidando compromisso do Museu de Arte Moderna e do Centro Cultural Banco do Brasil com a democratização do acesso à arte moderna e contemporânea.

Curadoria reúne obras em diferentes suportes de nomes essenciais da arte brasileira, como Alberto da Veiga Guignard, Amílcar de Castro, Angelo Venosa, Beatriz Milhazes, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Hélio Oiticica, Leonilson, Lucia Laguna, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Lygia Pape, Sebastião Salgado, Sergio Camargo, Thiago Martins de Melo, Tomie Ohtake e Tunga.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília apresenta, a partir de 16 de dezembro de 2025, a exposição Uma história da arte brasileira, realizada pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). Depois de sua primeira etapa em Belo Horizonte, a mostra chega ao Distrito Federal em versão ampliada, reunindo cerca de cem obras — o dobro da edição anterior — que traçam um panorama abrangente da produção artística nacional entre os séculos 20 e 21. Ocupando o térreo e o subsolo da Galeria 1 do CCBB, a mostra tem classificação livre e ingressos gratuitos, que podem ser retirados na bilheteria ou pelo site (https://ccbb.com.br/brasilia/).

Com curadoria de Raquel Barreto e Pablo Lafuente, curadora-chefe e diretor artístico do MAM Rio, respectivamente, a exposição apresenta um conjunto de trabalhos essenciais para compreender os caminhos da arte brasileira, articulando continuidades, rupturas, invenções e experimentações que atravessam gerações, geografias e contextos sociais. 

Entre os artistas representados — nomes incontornáveis da arte moderna e contemporânea — estão Alberto da Veiga Guignard, Aluísio Carvão, Amílcar de Castro, Angelo Venosa, Arjan Martins, Beatriz Milhazes, Carlos Scliar, Daniel Senise, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Ivan Serpa, Leonilson, Lúcia Laguna, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Lygia Pape, Manabu Mabe, Maria Leontina, Márcia X, Mario Cravo Neto, Milton Dacosta, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Raul Mourão, Sebastião Salgado, Sérgio Camargo, Thiago Martins de Melo, Tomie Ohtake e Tunga.

“Levar essa exposição para Brasília reforça o compromisso do MAM Rio com a democratização do acesso ao seu acervo e com a função social da arte, entendida como instrumento de educação, cidadania e reflexão crítica”, afirma Yole Mendonça, diretora-executiva do museu. “Com mais de 16 mil obras entre coleção própria e acervos em comodato, o MAM Rio é uma instituição central para a história da arte moderna e contemporânea no Brasil. A itinerância nacionalamplia esse acesso e aproxima o público de um patrimônio artístico fundamental.”

“É com muita alegria que inauguramos a exposição em Brasília, com mais obras que nas versões anteriores, com o objetivo de proporcionar um percurso histórico da arte brasileira, procurando oferecer ao público nem sempre familiarizado com o tema uma visão em conjunto da arte do país”, celebra Raquel Barreto.

Da Cúpula do G20 à itinerância nacional

Concebida originalmente para a Cúpula do G20, realizada no MAM Rio em novembro de 2024, a exposição foi visitada por chefes de Estado e delegações internacionais antes de ser aberta ao público. A etapa em Brasília dá continuidade ao percurso iniciado no CCBB Belo Horizonte, ampliando o conjunto de obras e aprofundando a leitura histórica proposta pelo museu.

Cinco eixos curatoriais

Organizada em cinco núcleos cronológicos, a exposição apresenta momentos decisivos da arte brasileira: 

Modernismo (1910–1950), quando artistas consolidaram uma linguagem própria marcada pela busca de identidade nacional; Abstracionismo e Concretismo (anos 1950), com a emergência de grupos e manifestos que redefiniram o campo artístico; Nova Figuração e poéticas do conceito (anos 1960–1970), período de forte experimentação em resposta à ditadura militar; Da década de 1980 ao presente, com a força pictórica da Geração 80, a pluralidade dos anos 1990 e as transformações dos anos 2000 — quando artistas negros, indígenas, mulheres e LGBTQIA+ tensionam cânones e reescrevem narrativas; e, por fim, Imagens do Brasil contemporâneo, seleção do comodato Joaquim Paiva, uma das mais importantes coleções de fotografia do país, que aborda cenas sociais, políticas, paisagens e aspectos fundamentais da vida brasileira.

Um retrato plural da arte no Brasil

“A exposição evidencia como a prática artística interpreta o mundo, revela tensões históricas e amplia nossa percepção das múltiplas histórias que compõem a arte brasileira”, afirmam os curadores.

Ao reunir artistas de diferentes épocas e perspectivas, Uma história da arte brasileiraconvida o público a revisitar trajetórias, repensar narrativas e reconhecer a diversidade que forma — e transforma — a produção artística no país.

Sobre o MAM Rio

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro promove experiências participativas e inclusivas a partir da arte. Fundado em 1948 com a premissa de ser um museu-escola, é referência como plataforma de criação e formação para artistas e públicos, alcançando diferentes gerações e territórios. O MAM Rio é responsável por um extenso acervo de arte moderna e contemporânea, com focos na arte brasileira e em fotografia. Atualmente, abriga três coleções de artes visuais, com um total de cerca de 16 mil obras.

As exposições do MAM Rio propõem relações entre artistas de diferentes gerações, conectando passado e presente em todas as linguagens e manifestações, pautados por temáticas diversas e equitativas do mundo e do fazer artístico. 

O prédio do MAM Rio no Parque do Flamengo, desenhado por Affonso Eduardo Reidy e com jardins projetados por Roberto Burle Marx, virou referência para a arquitetura mundial. O museu e seu entorno oferecem um espaço de convivialidade e experimentação que impulsiona processos de troca, circulação, vivências e cultura.

Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) foi inaugurado em 12 de outubro de 2000. Localizado no Edifício Tancredo Neves, o prédio é uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.

Com projeto paisagístico de autoria de Alda Rabello Cunha, dispõe de amplos espaços de convivência, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows, espetáculos, exibições de filmes e performances.

Além disso, é oferecido o Programa Educativo CCBB Brasília, projeto contínuo de arte-educação, que desenvolve ações educativas e culturais, aproximando o visitante da programação em cartaz, acolhendo o público espontâneo e, especialmente, estudantes de escolha públicas e particulares, universitários e instruções, por meio de visitas mediadas agendadas.

Em 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, cuja renovação anual ratifica o compromisso da instituição com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

Acessibilidade

A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília, de quinta-feira a domingo. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional.

O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta no vídeo de divulgação exibido no interior do veículo. Mais informações em: Serviços Oferecidos | CCBB Brasília

Horário da van – De quinta-feira a domingo: 
Biblioteca Nacional – CCBB:
  13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h e 20h. | CCBB – Biblioteca Nacional: 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30, 19h30, 20h30 e 21h30.

SERVIÇO:

Exposição: Uma história da arte brasileira
Curadoria: Raquel Barreto e Pablo Lafuente 
Data de abertura:
 16 de dezembro de 2025
Encerramento: 08 de fevereiro de 2026

Local: CCBB Brasília
Endereço: Asa Sul Trecho 2 – Asa Sul, Brasília – DF
Tel: (61) 3108-7600
Website: 
https://ccbb.com.br/brasilia/

Instagram: @ccbbbrasilia

Ingressos: podem ser retirados gratuitamente na bilheteria do CCBB ou no site,

Classificação: livre

Horários de visitação: terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada nas galerias até 20h40

Mostra com arte escultural de Sergio Camargo faz de Brasília o mais importante polo de arte no Brasil

Foto divulgação

Curador da mostra inédita de Sergio Camargo ressalta importância da exposição, realizada no Teatro Nacional, para a cena cultural brasileira

nome de Sergio Camargo ganha novo fôlego na capital com mostra inédita que amplia a percepção sobre sua produção. Promovida pelo Metrópoles, a exposição, com início nesta quarta-feira (10/12), às 19h, transforma o Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional, em um percurso imersivo, em que luz, sombra e matéria se desdobram diante do visitante.

Com inauguração aberta aos brasilienses e entrada franca, o público é convidado a atravessar esse território de formas essenciais e ritmos discretos — um espaço em que a precisão poética do artista se revela em cada bloco, corte e superfície.

“Reinaugurar esse espaço maravilhoso, um patrimônio da cidade, em frente ao Conjunto Nacional, no maior quarteirão pedestre do Brasil, ao lado da biblioteca, do Museu Nacional, do Eixo Monumental e do SESI Lab… É realmente o miolo da cidade, um prédio com qualidade arquitetônica extraordinária”, pontua Marcelo Dantas, curador

Para ele, a escolha do Teatro Nacional como “casa” para a obra poética de Sergio foi certeira. “Um dos melhores de Brasília, um dos acertos mais brilhantes de Niemeyer. Trazer esse prédio de volta, após mais de 10 anos fechado, é maravilhoso. Fazer isso com Sérgio Camargo e com essa qualidade de obras é incrível”, destaca.

Marcello ainda ressalta que Brasília é um lugar especial para uma exposição tão única sobre o artista. “Eu amo Brasília. Vivi aqui, estudei aqui, conheço esses cantos todos. Esse espaço — o restaurante que havia ali em cima, a cascata — tudo é mágico, com luz, vista, charme. Estar de portas fechadas não era justo. É especial.”

Na visão do curador, o Teatro Nacional e o Foyer da Sala Villa Lobos mudam e marcam a experiência artística de contemplar as obras:

“No meu trabalho, tenho buscado levar arte a lugares não usuais. Isso muda o contexto da experiência. Se toda experiência artística se restringe à mesma sala branca, você nem lembra onde viu algo. Aqui não. Você não vai se esquecer dessa exposição porque o lugar é singular e especial. Isso faz toda diferença. Não queremos transformar a diversidade arquitetônica e ambiental em algo menor — queremos que seja sempre diferente, maior, provocadora”, assinala.

Serviço

Exposição “É Pau, é Pedra…”, de Sergio Camargo, realizada pelo Metrópoles
Visitação de 10 de dezembro a 6 de março, no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional

Por Helena Mandarino, Metropoles

Abertura PINTURA ITALIANA HOJE. Uma Nova Cena – Triennale Milano – Museu da República

Divulgação

Embaixada da Itália em Brasília e a Triennale Milano, em colaboração com a  Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e o Museu Nacional da República de Brasilia, apresentam a exposição Pintura italiana hoje. Uma nova cena, iniciativa promovida pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália, com a curadoria de Damiano Gullì, Curador de Arte Contemporânea e do Public Program da Triennale Milano.

abertura ocorrerá no dia 10 de dezembro, às 18h30, e contará com a presença da artista ítalo-brasileira Giulia Mangoni, que realizou uma obra mural site-specific especialmente para a exposição de Brasília, na galeria do Museu.

Brasília marca a segunda parada internacional da circulação da exposição.Depois de estrear com grande destaque em Buenos Aires, a mostra chega à capital brasileira antes de seguir viagem para duas outras metrópoles latino-americanas: Rio de Janeiro e Cidade do México.

Pintura italiana hoje. Uma nova cena se desenvolve a partir da exposição coletiva de mesmo nome, apresentada na Triennale Milano em 2023, e propõe um olhar sobre a cena emergente italiana formada por artistas nascidos entre 1990 e os anos 2000, que se expressam por meio da pintura. 

A mostra apresenta obras de 27 artistas: Beatrice Alici, Bea Bonafini, Roberto de Pinto, Alice Faloretti, Alessandro Fogo, Andrea Fontanari, Giorgia Garzilli, Genuardi/Ruta (duo formado por Antonella Genuardi e Leonardo Ruta), Emilio Gola, Cecilia Granara, Diego Gualandris, Viola Leddi, Giulia Mangoni, Andrea Martinucci, Pietro Moretti, Ismaele Nones, Jem Perucchini, Edoardo Piermattei, Aronne Pleuteri, Giuliana Rosso, Davide Serpetti, Mario Silva, Sofia Silva, Marta Spagnoli, Maddalena Tesser e Eva Chiara Trevisan.

Pintura italiana hoje. Uma nova cena

Brasília, DF

Museu Nacional da República

11 de dezembro de 2025 – 22 de fevereiro de 2026

A Exposição é idealizada pela Triennale Milano, com curadoria de Damiano Gullì

Promovida pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional.

Realização da mostra: Embaixada da Itália em Brasília, Triennale Milano, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal

Serviço

Evento de abertura: 10 de dezembro, 18h30

Museu Nacional da República Brasília 

Setor Cultural Sul, Lote 2 próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF, 70070-150

ENTRADA LIVRE

MUSEU ABERTO FINALIZA 2025 EM GRANDE ESTILO COM SHOW, GRATUITO, DE PAULINHO DA VIOLA E PROJEÇÕES MAPEADAS NA CÚPULA DO MUSEU DA REPÚBLICA, NO DIA 9 DE DEZEMBRO

A segunda edição do Projeto Brasília Museu Aberto – Edição Brasilidades encerra o ano em grande estilo, no dia 9 de dezembro, reunindo música, arte e patrimônio cultural em uma experiência única e gratuita no Museu da República. O evento traz o cantor e compositor Paulinho da Viola, com o show “Quando o Samba Chama”, e projeções mapeadas que transformarão a cúpula do museu em uma grande tela da arte brasileira, celebrando tanto a tradição quanto a inovação cultural do país.

Depois do sucesso da primeira edição de 2025, que ocupou o Panteão da Pátria com projeções e o show da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, a nova edição reafirma Brasília como vitrine da cultura nacional e palco de encontros que unem tradição, inovação e identidade brasileira. “Ao transformar a cúpula do Museu da República em uma grande tela para a arte modernista brasileira e um show gratuito com o cantor e compositor Paulinho da Viola, reafirmamos que o patrimônio cultural vive e se renova quando é colocado em diálogo direto com a comunidade”, afirma Claudio Abrantes, Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

Idealizado por Danielle Athayde, o projeto propõe uma nova forma de vivenciar a arte: acessível, imersiva e profundamente conectada ao espaço público e ao patrimônio cultural. “Reinventamos o conceito de espaço público, levando a arte diretamente às pessoas e promovendo um elo entre a cultura e a comunidade”, explica Danielle, idealizadora e curadora da mostra. O projeto Brasília Museu Aberto, com show de Paulinho da Viola conta com apoio do Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura e Economia Criatividade do Distrito Federal.

A chama do samba com Paulinho da Viola

No show “Quando o Samba Chama”, Paulinho da Viola celebra a chama perene do samba, que permanece viva após quase seis décadas de carreira. O repertório mistura clássicos eternos — como “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, “Argumento”, “Onde a Dor Não Tem Razão”e “Pecado Capital” — e sambas que o artista não apresenta há algum tempo, garantindo momentos raros e emocionantes.

A poesia de Paulinho da Viola transforma metáforas do mar e da chama em imagens de amor, destino e permanência, convidando o público a se conectar com sua obra de forma profunda: “O poeta ressurge e lança no ar a semente, e reparte feliz a sua luz”. “Quando o Samba Chama” é um convite para celebrar a música que atravessa gerações, iluminando tanto os fãs antigos quanto aqueles que descobrem diariamente a riqueza de sua obra.

Arte que se projeta na cidade

Além do espetáculo musical, a edição 2025 do Brasília Museu Aberto homenageia artistas fundamentais para o imaginário visual brasileiro, como Orlando Brito, Wladimir Carvalho e a Coleção Brasília — acervo de Izolete e Domício Pereira com obras de Francisco Galeno, Paulo Iolovichti e Marlene Godoy. A programação também celebra nomes da cena contemporânea brasiliense, como Antonio Obá, Nicolas Behr, Zuleika de Souza, Clarice Gonçalves, Stuckert, Delei e outros artistas visuais, poetas e fotógrafos de projeção nacional e internacional.

A cúpula do Museu da República será transformada em uma imersão visual única, onde a arte moderna e contemporânea se encontra com o patrimônio histórico, criando uma experiência sensorial que aproxima o público das diferentes linguagens da arte brasileira. 

O Brasília Museu Aberto 2025 convida toda a população a celebrar a arte e a música brasileiras em uma experiência única, onde tradição, inovação e identidade cultural se encontram sob a cúpula do Museu da República. O DJ Edy , parceiro do projeto, vai abrir e encerrar a noite com músicas dançantes.

Sobre o Brasília Museu Aberto

Criado em 2020, o projeto Brasília Museu Aberto leva arte ao grande público por meio de projeções mapeadas em monumentos e edifícios simbólicos da capital, reinventando o conceito de espaço público e democratizando a experiência artística. Ao longo de suas edições, reuniu obras de nomes consagrados como Siron Franco, Tarsila do Amaral, Roberto Burle Marx e artistas brasilienses contemporâneos, consolidando-se como uma das mais impactantes ações culturais do Distrito Federal.

Serviço

Evento: Quando o Samba Chama – Show de Paulinho da Viola + Projeção de obras de artistas brasileiros
Data: 9 de dezembro de 2025, às 19:30h
Local: Museu da República, Brasília
Entrada: Gratuita com cadastro pelo: https://www.sympla.com.br/evento/brasilia-museu-aberto—edicao-brasilidades-recebe-paulinho-da-viola-e-o-show-quando-o-samba-chega/3236572

Abertura da Exposição “RAÍZES – Heranças Visuais” de José Maciel no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves

Foto Move Filmes

Na última quinta-feira, 27 de outubro, o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi palco de um coquetel especial que reuniu cerca de 200 convidados para a abertura da aguardada exposição do artista visual e advogado José Maciel, intitulada “RAÍZES — Heranças Visuais“. A mostra ficará aberta ao público até o dia 1º de fevereiro e promete encantar os visitantes com sua profundidade e cores vibrantes.

Com curadoria de Danielle Athayde e Cláudio Pereira, e coordenação geral do Instituto Artetude Cultural, a exposição reúne cerca de cinquenta obras inéditas, que transitam entre desenhos, pinturas, esculturas em ferro vazado e objetos cenográficos, como totens e seixos rolados pintados. A variedade de formas e materiais reflete a riqueza e a multiplicidade das referências que permeiam a arte de Maciel, que mergulha em uma reflexão sobre identidade, memória e pertencimento.

O Panteão, com seu caráter histórico e simbólico, foi o cenário perfeito para o diálogo entre as obras de Maciel e o grandioso painel da Inconfidência Mineira, de João Câmara. A interação entre as obras de arte foi uma verdadeira imersão nas camadas da memória coletiva e pessoal, convidando o público a refletir sobre as múltiplas origens que nos constituem, tanto como indivíduos quanto como nação. O artista, ao revisitar o passado, traz à tona sentimentos e símbolos que ganham nova configuração no presente, criando um elo poético e dinâmico entre tempos e significados.

Além da exposição, os convidados foram brindados com um catálogo de capa dura, com 120 páginas, que compila as últimas obras de José Maciel, incluindo suas pinturas, esculturas e trabalhos em pedras. Organizado por Adriana Maciel e publicado pela editora Numa, o livro tem tiragem limitada de 700 exemplares e estará disponível em livrarias de Brasília.

A noite foi embalada pela música do saxofonista Washington Aguiar, que criou a atmosfera perfeita para o evento e para surpresa dos presentes contou com uma palhinha do músico saxofonista Milton Guedes, amigo de longa data da família Maciel, que encantou os convidados com sua performance.

Um evento memorável, que uniu arte, história e a vibrante cultura de nossa capital, foi celebrando a arte e a memória de nosso país em um dos mais icônicos espaços da cidade.

Arquivo Público do DF recebe acervo fotográfico inédito do arquiteto Stellio Seabra, autor do Jardim de Infância da 308 Sul

Junho de 64 por Stellio Seabra

O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) recebeu um acervo fotográfico histórico do arquiteto Stellio Rodolpho Bastos Seabra (1932–2023), responsável pelo projeto do Jardim de Infância da SQS 308, superquadra símbolo do urbanismo modernista de Brasília, reconhecida por concentrar todos os equipamentos urbanos idealizados por Lúcio Costa.

As imagens foram doadas por sua viúva, Nina Seabra, e entregues ao ArPDF pelo sociólogo e arquiteto Fernando Campos, amigo da família, na última sexta-feira (28/11). As fotografias, produzidas no período em que Seabra atuou no Banco do Brasil, registram parte das obras sob sua responsabilidade no Plano Piloto, entre os anos de 1963 e 1965. No total, o acervo reúne mais de 100 imagens físicas e digitalizadas.

A trajetória de Stellio Seabra

Nascido no Rio de Janeiro em 1932, Stellio Seabra chegou a Brasília em 1961, um ano após a inauguração da capital. Atuou no Banco do Brasil e integrou a equipe das obras da SQS 308, onde desenvolveu aquele que se tornaria seu projeto mais marcante: o Jardim de Infância da superquadra — edifício visitado pela Rainha Elizabeth II e pelo príncipe Philip em 1968.
Além da escola da 308, o arquiteto também foi responsável por projetos residenciais, como o Bloco B da SQS 303, edifício onde morou a família do músico Renato Russo. Ao longo da carreira, Seabra destacou-se por soluções modernistas e funcionais, como a inclusão de banheiros individuais em cada sala e o uso de azulejos hidráulicos nas fachadas do Jardim de Infância. Seabra faleceu em 13 de fevereiro de 2023, aos 90 anos, em Natal (RN), onde morava com a esposa desde 2020.

Importância do acervo para a pesquisa e para o DF

Com a chegada desse rico acervo, o Arquivo Público amplia as fontes disponíveis para estudiosos, jornalistas, arquitetos e interessados na história da construção de Brasília, especialmente no papel desempenhado por profissionais que, muitas vezes, permanecem fora do grande registro historiográfico.

Mostra na Câmara Legislativa é alerta sobre sustentabilidade e valorização das catadoras

Foto divulgação

2ª Mostra Extraordinária, em cartaz no Espaço Cultural Athos Bulcão da Câmara Legislativa do DF até 26 de dezembro, cumpre um papel que vai além da exibição artística. Ao ocupar um dos principais espaços de poder do Distrito Federal, a exposição leva à sociedade e às autoridades uma mensagem urgente sobre a necessidade de valorizar o trabalho essencial das catadoras de materiais recicláveis e de melhorar a infraestrutura de coleta seletiva.

A exposição revela a sensibilidade e a força criativa de mulheres da Central de Reciclagem do Varjão (CRV), que transformam resíduos em arte. No entanto, também joga luz sobre uma realidade crua: o descaso do poder público com a coleta seletiva. Como relatado pela própria cooperativa, o material chega ao galpão frequentemente prensado e misturado com lixo orgânico, resultado de um serviço de coleta que não prioriza a separação correta. Essa prática degradante dificulta o trabalho de triagem, reduz o valor de venda dos recicláveis e impacta diretamente a renda dessas famílias.

Ao trazer essa discussão para o coração do legislativo local, a Mostra se torna um poderoso instrumento de sensibilização. Ela evidencia a contradição entre um trabalho que é fundamental para a sustentabilidade urbana e a falta de suporte adequado para que ele seja realizado com dignidade e eficiência.

Mais do que apreciar as obras, a visita é um convite à reflexão sobre nossa responsabilidade coletiva e sobre a urgência de políticas públicas eficientes que apoiem de fato quem atua na ponta da cadeia da reciclagem.

A Mostra Extraordinária conta com realização dividida entre o Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC) e a Lei Paulo Gustavo, dois importantes mecanismos de fomento à cultura de igual peso e relevância para a concretização do evento.

Serviço:

Mostra Extraordinária – 2ª Edição

Local: Espaço Cultural Athos Bulcão – Foyer do Plenário – Câmara Legislativa do DF

Visitação: gratuita de 1º a 26 de dezembro de 2025

Horário: de segunda a sexta, das 9h às 19h

Classificação indicativa: livre para todos os públicos

Apoio: Câmara Legislativa do DF

CCBB Brasília apresenta a primeira grande exposição sobre memes, com mais 800 criações de 200 produtores de conteúdo e artistas


Com curadoria de Clarissa Diniz e Ismael Monticelli, e colaboração do @newmemeseum, a mostra investiga os memes como ferramentas políticas, culturais e afetivas. Ocupando as galerias 3 e 5 e o Pavilhão de Vidro do CCBB Brasília, parte do humor para refletir sobre como o país se refaz por meio de suas imagens mais debochadas. Foto: Edson Kumasaka.

MEME: no Br@sil da memeficação investiga os memes como forma de linguagem, crítica, afeto coletivo e produção estética. A mostra, que estreou em São Paulo e chega a Brasília em dezembro, explora expressões que surgem tanto nas ruas quanto nas redes sociais e que se reinventam no ambiente digital, revelando, de forma criativa, como o Brasil se narra e se transforma coletivamente.

No dia 2 de dezembro, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília abre ao público a primeira mostra dedicada ao fenômeno sociopolítico e cultural: MEME: no Br@sil da memeficação. Com curadoria de Clarissa Diniz e Ismael Monticelli e colaboração do perfil @newmemeseum, a exposição convida o público a explorar a memeficação como um dos modos mais potentes — e irônicos — de narrar o Brasil contemporâneo.

Depois de estrear em São Paulo, a mostra chega a Brasília reunindo cultura digital, arte contemporânea e crítica social em uma experiência inédita no país. A exposição apresenta cerca de 800 itens produzidos por 200 criadores do universo digital e artistas. Em exibição até 1º de março de 2026, a mostra ocupa as galerias 3 e 5 e o Pavilhão de Vidro do CCBB Brasília. A visitação acontece de terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada nas galerias até as 20h40. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB, e a classificação indicativa é livre.

“Memes não são só piadas. Eles são ferramentas políticas, culturais e afetivas. São a forma como o Brasil elabora, disputa e contorna suas diferenças — sociais, raciais, de gênero e estéticas — em tempo real”, afirma Clarissa Diniz. “A exposição parte do humor para provocar: como estamos refazendo o país através de suas imagens mais debochadas?”.

“É impossível compreender o Brasil de hoje sem entender seus memes”, diz Ismael Monticelli. “Eles não apenas refletem a realidade, mas atuam sobre ela: produzem memória, disputam narrativa, geram pertencimento. Enquanto fazemos memes, os memes refazem o Brasil.”

A proposta curatorial rompe fronteiras entre o que é visto como “alta” ou “baixa” cultura, reunindo nomes consagrados da arte contemporânea brasileira, como Anna Maria Maiolino, Gretta Sarfaty, Nelson Leirner e Claudio Tozzi, ao lado de criadores de conteúdo, como Blogueirinha, Porta dos Fundos, Alessandra Araújo, Melted Vídeos, John Drops e Greengo Dictionary

Reforçando o compromisso da BB Asset de ir além da gestão de ativos e apoiar iniciativas que conectam cultura, inovação e diversidade, Gustavo Pacheco, CEO da BB Asset destaca: “Acreditamos que compreender o presente é essencial para construir o futuro. Apoiar uma exposição que investiga os memes como linguagem e expressão cultural é reconhecer a força das novas formas de comunicação na sociedade brasileira. Essa mostra revela como criatividade e crítica se encontram no ambiente digital, influenciando comportamentos e narrativas.”

O meme antes do meme

Organizada em cinco núcleos temáticos — Ao pé da letraA hora dos amadoresDa versão à inversãoO eu proliferadoCombater ficção com ficção— e tendo como prólogo um espaço tátil intitulado Alisa meu pelo e epílogo Memes: o que são? Onde vivem? Do que se alimentam? —, a mostra conta com cenografia imersiva e uma ampla diversidade de linguagens: vídeos, neons, esculturas, roupas, quadrinhos, pinturas, objetos, backlights, instalações sonoras e experiências interativas.

“A exposição não tem a ambição de ser um inventário do humor nacional, mas de investigar os memes como uma linguagem viva, que transborda a internet e afeta diretamente nossas formas de pensar, sentir e agir”, afirma Ismael Monticelli. “Eles são dispositivos de memória, de disputa e de pertencimento, que operam em altíssima velocidade e atravessam todas as camadas da vida social.”

“Queremos provocar o público a pensar: será que essa vocação memética do Brasil começou mesmo com os memes digitais?”, questiona Clarissa Diniz. “Ou será que ela já se anunciava no carnaval, nos bordões da TV, nas pichações e nos outdoors? O que acontece quando política, publicidade e arte se dobram aos formatos da zoeira?”

Além da ocupação física no CCBB, o projeto se estende ao ambiente digital com uma série de ativações especialmente desenvolvidas para as redes sociais. Em parceria com o perfil de memes @newmemeseum, curadorias de conteúdos exclusivos serão compartilhados on-line, ampliando o alcance da exposição e promovendo engajamento, acesso e debate com públicos diversos — muito além das paredes do museu.

Percurso da mostra

Prólogo – Alisa meu pelo

O meme Alisa meu pelo, surgido em 2017 a partir da onça-pintada da nota de R$ 50 acompanhada da legenda “Alisa meu pelo (onça carente)”, viralizou ao ressignificar a onça não como ícone de virilidade, mas como símbolo afetivo, carente e próximo. Ao se difundir, o meme passou a comentar o próprio Brasil de forma leve e zombeteira, ativando uma produção simbólica popular e participativa. Na exposição, onças em diferentes materiais convidam o público ao toque e à interação, ampliando esse gesto coletivo de humor e reflexão. Participaram da criação das onças os artistas José Francisco Afrânio, Jorge Gomes e Vinicius Vaitsmann.

1. Ao pé da letra

No primeiro núcleo da exposição, o foco recai sobre os jogos semânticos e os descompassos entre texto e imagem que tornam os memes tão eficazes em gerar riso, crítica e estranhamento. Em vez de explicarem um ao outro, palavras e figuras se combinam para formar sentidos inesperados — ou se colam literalmente, desnaturalizando expressões e convenções sociais. Aborda práticas como o uso de emojis, narrações e dublagens cômicas, além de línguas digitais, como o tiopês e o pajubá, e estruturas como o snowclone, revelando como essas invenções linguísticas produzem deslocamentos de sentido e potência crítica. 

Alguns criadores presentes no núcleo são: Amanda Magalhães (@amandzmagalhaes), Daniel Santiago, Frimes (@frimes), Greengo Dictionary (@greengodictionary), Guto TV (@gutotvreal), Leandra Espírito Santo, Melted Vídeos (@meltedvideos), Nelson Leirner, Pamella Anderson, Panos Subversivos (@panossubversivos), Rafael Portugal (@rafaelportugal), Raquel Real (@raquelrealoficial), Roxinha e Ruth Lemos.

2. A hora dos amadores

Inspirado pela célebre capa da revista Time de 2006 — que elegeu “você” como a personalidade do ano —, este núcleo aborda a virada provocada pela internet e pelas redes sociais, que deram visibilidade inédita às “pessoas comuns”. Os memes, nesse contexto, aparecem como uma tecnologia social de protagonismo, permitindo que vozes antes apagadas ou silenciadas ocupem o centro da cena cultural. Em países como o Brasil, marcados por fortes desigualdades, os memes se tornaram um território fértil para narrativas insurgentes: do humor que revela a precariedade cotidiana à crítica social feita com poucos recursos e muita sagacidade. Este núcleo celebra essa potência do amadorismo como desvio criativo e força política.

Alguns criadores presentes no núcleo são: Alessandra Araújo (@alessandraraujooficial), Valdisnei (Lourival Cuquinha e Daniela Brilhante), Malfeitona (@malfeitona), O Brasil que deu certo (@obrasilquedeucerto) e Raphael Vicente (@raphaelvicente).

3. Da versão à inversão

Se a imitação é uma das bases da linguagem memética, aqui ela é entendida como gesto crítico e criativo. Este núcleo mostra como memes transformam cópias em versões que subvertem e desmontam o original, produzindo humor, paródia e comentário social.
A exposição apresenta desde pequenas alterações — como trocar uma palavra ou fazer um recorte específico de imagem — até inversões radicais: mulheres imitando homens, humanos dublando animais e estéticas que embaralham as fronteiras entre identidade e representação. Como no carnaval, o riso vem da inversão — e, nela, uma crítica se insinua.

Alguns criadores presentes no núcleo são: A vida de Tina (@avidadetina), Alexandre Mury, Festa da Firma (@festadafirma), John Drops (@johndrops), Juvi Chagas (@ajuvichagas), Lara Santana (@larasantana), Malhassaum (@malhassaum), Porta dos Fundos (@portadosfundos), Renata Felinto e Victor Arruda.

4. O eu proliferado

Neste núcleo, a curadoria volta-se à explosão do “eu” nas redes sociais e à forma como a vida privada se tornou espetáculo. A internet deixou de ser apenas um espaço de compartilhamento para se tornar um palco de autoperformance. A construção de si — por meio de selfies, dancinhas, relatos, confissões e personagens — tornou-se prática cotidiana, revelando tanto o desejo de existir publicamente quanto os efeitos dessa hiperexposição.

O núcleo aborda a dramaturgia do “eu” como potência e armadilha. Se, por um lado, possibilita a afirmação de identidades historicamente apagadas, por outro, evidencia o impacto subjetivo da lógica neoliberal que transforma autoestima em mercadoria e precariza o bem-estar mental.

Alguns criadores presentes no núcleo são: Blogueirinha (@blogueirinha), Coach de Fracassos (@coachdefracassos), Frases Pra Você (@frasespravoce), Galinhas Inseguras (@galinhasinseguras), Gretta Sarfaty, Jacira Doce (@jaciradoce), Lenora de Barros, Nathalia Cruz (@nathaliapontocruz), Panmela Castro, Pedro Vinicio (@pedrovinicio80), Regina Vater, Telma Saraiva, Valentina Bandeira (@valentinabandeira) e Valeska Soares.

 5. Combater ficção com ficção

A polarização política e a radicalização do discurso público são temas centrais deste núcleo, que examina o papel dos memes na disputa simbólica do presente. Ao mesmo tempo em que são ferramentas de enfrentamento, síntese e resistência, os memes podem também ser veículos de desinformação, exclusão e violência simbólica. A curadoria propõe aqui uma reflexão sobre os usos éticos do riso, compreendendo o humor como forma sofisticada de diplomacia, mas também como instrumento perigoso nas mãos do autoritarismo. Entre memecracia e memecrítica, este núcleo convida a pensar: como rir sem reforçar os estigmas que queremos combater?

Alguns criadores presentes no núcleo são: Augusto de Campos, Claudio Tozzi, Dolangue News (@dolangue.news), História no Paint (@historianopaint), Juju dos Teclados (@jujudosteclados), Marcelo Tas (@marcelotas), Pasquim, Paulo Gustavo, Porta dos Fundos (@portadosfundos), Regina Silveira, Saquinho de Lixo (@saquinhodelixo) e Sensacionalista (@sensacionalista).

Epílogo – Memes: o que são? Onde vivem? Do que se alimentam?

Encerrando o percurso, o epílogo da exposição abraça a impossibilidade de definir os memes de maneira definitiva. Ao invés de uma resposta fixa, a curadoria propõe uma provocação coletiva: como cada pessoa compreende o que é um meme? O que eles significam hoje? O epílogo contou com a colaboração da equipe do #MUSEUdeMEMES, da Universidade Federal Fluminense, coordenada por Viktor Chagas, maior estudioso de memes no Brasil, e apresenta 10 entrevistas com criadores brasileiros, como Gregório Duvivier e Malfeitona, que respondem, em vídeo, essa indagação existencial com liberdade e afeto. Aqui, o meme é entendido como forma fluida, mutante e bastarda — que habita os interstícios da linguagem, circula entre mídias e revela, no improviso, a imaginação crítica do nosso tempo.

Sobre os curadores

Clarissa Diniz é curadora, escritora e professora em arte com 20 anos de carreira. Professora da Escola de Belas Artes da UFRJ, foi uma das primeiras curadoras brasileiras a incluir memes em exposições. Realizou curadorias em importantes instituições, como o Museu de Arte do Rio, a Pinacoteca de São Paulo e o Museu de Artes de São Paulo – Masp. Ao longo de sua carreira, já realizou curadorias de exposições como: Contrapensamento selvagem (cocuradoria com Cayo Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenhoff. Instituto Itaú Cultural, São Paulo); O abrigo e o terreno (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2013); Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013); Todo mundo é, exceto quem não é – 13ª Bienal Naifs do Brasil (SESC Piracicaba, 2016, e Sesc Belenzinho, 2017); Dja Guata Porã – Rio de Janeiro Indígena (cocuradoria com Sandra Benites, Pablo Lafuente e José Ribamar Bessa, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2017); Rio do samba: resistência e reinvenção (cocuradoria com Evandro Salles, Marcelo Campos e Nei Lopes, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2018) e À Nordeste (cocuradoria com Bitu Cassundé e Marcelo Campos, Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2019). Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil (cocuradoria com Raphael Fonseca, Fernanda Pitta, Aldrin Figueiredo, Marcelo Campos, Divino Sobral e Paula Ramos, Sesc 24 de Maio, 2022) e Histórias Brasileiras (cocuradoria com Adriano Pedrosa, Lilia Schwarcz, Sandra Benites, Isabella Rjeille, Amanda Carneiro, André Mesquita, Guilherme Guifrida, Glacea Britto, entre outros, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 2022). Entre 2006 e 2015, foi editora da revista Tatuí, principal revista de crítica de arte brasileira, de viés experimental. Publicou inúmeros catálogos e livros.

Ismael Monticelli é artista multimídia. Sua pesquisa de doutorado, concluída em 2022, enfocou a relação entre arte, internet e redes sociais. Foi contemplado pelo programa Retomada Artes Visuais (2023), da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Recebeu o 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça (2019), o mais importante prêmio para artistas em atuação no Brasil. Também foi um dos três artistas selecionados para a Bolsa ProHelvetia de Residência para Artistas Sul-Americanos, realizada na La Becque Résidence d’Artistes, La Tour-de-Peilz, Suíça (2019). Realizou residência no Institute of Contemporary Arts de Singapura, desenvolvendo um trabalho com parte da coleção da instituição. Participou da 14ª e da 10ª Bienal do Mercosul (2025 e 2015). Entre 2022 e 2023, seu trabalho foi destacado pelo The Guardian, pela Apollo Magazine e pela Ocula Magazine, durante sua participação na exposição Horror in the Modernist Block (curadoria de Melanie Pocock, Ikon Gallery, Birmingham, Reino Unido). Realizou diversas exposições individuais, como O teatro do terror (Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2025; Museu Nacional da República, Brasília, 2024); O que sobrenada, sobrenada no caos (curadoria de Clarissa Diniz, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, 2022). Participou de diversas exposições coletivas no Brasil e em países como Reino Unido, Estados Unidos, Suíça e Singapura. Tem doutorado em Arte e Cultura Contemporânea – Arte, Imagem e Escrita (UERJ, 2022), mestrado em Artes Visuais – Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano (UFPel, 2014) e bacharelado em Artes Visuais (UFRGS, 2010).

Colaboração | Perfil de Instagram New Memeseum

@newmemeseum foi criado no final de julho de 2020 e conta com quase meio milhão de seguidores. Uma das principais motivações de sua criação foi o desejo de refletir, com humor e ironia, sobre os mecanismos adotados para sobreviver no/ao mundo da arte e, também, sobre os mecanismos que o mundo da arte nos impinge. O perfil realizou a ocupação virtual Combater ficção com ficção, no projeto ofício:web, do Sesc Pompeia, São Paulo, que ficou em cartaz de julho a agosto de 2021. Participou da terceira edição do programa Pivô Satélite, São Paulo, intitulada Sexo, mentiras e videotape, com curadoria de Raphael Fonseca e com a proposta Panorama Botijão da Arte Brasileira. Além disso, o trabalho do perfil já foi destacado pelos jornais Folha de São Paulo e O Globo

Sobre o CCBB Brasília 

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) foi inaugurado em 12 de outubro de 2000. Sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.

 

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, dispõe de amplos espaços de convivência, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins onde são realizadas exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, projeto contínuo de arte-educação que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz, acolhendo o público espontâneo e, especialmente, estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, por meio de visitas mediadas agendadas.

Em 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, cuja renovação anual ratifica o compromisso da instituição com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

Sobre a BB Asset

A BB Asset, maior gestora de fundos do país, administra cerca de R$ 1,7* trilhão em patrimônio líquido e é responsável pela gestão de mais de 1.200 fundos de investimento, atendendo milhões de pessoas que buscam realizar seus objetivos financeiros. A empresa é reconhecida pela excelência de sua gestão, com as maiores notas das agências de classificação de risco Fitch Ratings e Moody’s. Detém aproximadamente 17,5% de participação no mercado, consolidando sua liderança no setor. Seus produtos são distribuídos pela maior rede de atendimento bancário do país, o Banco do Brasil, e pelas principais plataformas de investimento.

A BB Asset acredita que seu papel vai além da gestão de ativos. Com soluções desenvolvidas para diferentes perfis e objetivos, a empresa assume a responsabilidade de contribuir para uma sociedade mais inclusiva, participativa e conectada com o que realmente importa, investindo em iniciativas que promovem desenvolvimento ambiental, social, de governança e cultural.

*Dados do ranking da ANBIMA de setembro de 2025

Acessibilidade    

A ação Vem pro CCBB conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília, de quinta-feira a domingo. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. O ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta no vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.

Horário da van – De quinta-feira a domingo: Biblioteca Nacional – CCBB:  13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h e 20h. | CCBB – Biblioteca Nacional: 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30, 19h30, 20h30 e 21h30.

MEME: no Br@sil da memeficação é uma produção da Patuá Produções, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset. Depois da temporada de Brasília, a exposição será apresentada em Belo Horizonte (março a junho de 2026) e Rio de Janeiro (agosto a novembro de 2026).

Serviço:  

Exposição |MEME: no Br@sil da memeficação

Curadoria| Clarissa Diniz e Ismael Monticelli, com a colaboração do @newmemeseum

Visitação | De 2 de dezembro de 2025 a 1º de março de 2026  

                    Terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada na galeria até as 20h40

Acesso | Gratuito, mediante retirada de ingresso no site bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília

Classificação Indicativa | Livre

CCBB Brasília

Funcionamento: aberto de terça a domingo, das 9h às 21h

Endereço: SCES Trecho 2, Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Esportivos Sul – Brasília – DF

Fone: (61) 3108-7600

E-mail: ccbbdf@bb.com.br

Site: bb.com.br/cultura

Facebook/Instagram: @ccbbbrasilia

YouTube: bancodobrasil

TikTok: @ccbbcultura

Boogie Woogie de Luiz Aquila apresenta pinturas, gravuras e serigrafias inéditas e trabalhos seminais na Referência Galeria de Arte

Foto divulgação

Em 1995, a Referência Galeria de Arte abriu suas portas num gesto ousado, iniciando na capital da República um trabalho complexo e dependente de inúmeras circunstâncias para prosperar. Apesar das dificuldades e incertezas daquele primeiro ano, a galeria chegou a 1996, quando passou a receber diversas propostas de trabalho e de exposições, mesmo em meio ao clima de inexperiência e aprendizado que ainda a acompanhava. Entre essas propostas, destacou-se o projeto Um Olhar Sobre o Outro, com obras de Luiz Aquila e Mônica Barki, duas individuais com curadoria de Lauro Cavalcanti — três nomes já consolidados no cenário artístico, especialmente no Rio de Janeiro —, marco que contribuiu para a consolidação da Referência no mercado de arte nacional. A partir desse momento, Luiz Aquila passou a integrar o grupo de artistas da galeria, participando de coletivas, feiras de arte em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de reencontros em exposições suas realizadas em outras cidades. “Era natural o desejo de que Luiz Aquila estivesse presente nessa celebração, como sempre esteve nos muitos momentos da trajetória da galeria”, afirma a galerista Onice Moraes. 

Em novembro, em comemoração aos 30 anos da Referência Galeria de Arte, Luiz Aquila retorna a Brasília para a sua primeira individual na cidade em 16 anos. O pintor carioca ocupará as duas salas de exposição da Referência com a mostra inédita “Boogie Woogie”, uma série de pinturas, gravuras e serigrafias inéditas. Com curadoria de Renata Azambuja, a exposição abre no dia 25 de novembro, das 18h às 20h. Em exibição até 17 de janeiro de 2026, a mostra pode ser vista de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado das 10h às 15h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. A Referência Galeria de Arte fica na CLN 202 Bloco B Loja 11 Subsolo, Asa Norte, Brasília – DF. Telefone: +55 (61) 3963-3501; WhatsApp: +55 (61) 981-623-111. No Instagram, @referenciagaleria.

Luiz Aquila criou uma linguagem cromática própria, desenvolvida a partir dos anos 1960. A curadora Renata Azambuja afirma que o artista caminha há seis décadas em paralelo à produção contemporânea. “Sua pintura pode dar a impressão de estar na contramão do que trata a arte contemporânea de hoje, que busca uma narrativa, uma crítica ou uma ironia. Mas é justamente o contrário”, afirma a curadora. A obra de Aquila nos faz pensar sobre o tempo, o espaço, o caos, a liberdade, o corpo, a presença e a ausência do sensório. Aquila se mantém nessa espécie de insistência do pintar dessa maneira. Muito vibrátil, alegre, ousada e, de certa maneira, despudorada.

“As obras de Aquila aproximam-se mais do espírito agitado e improvisado do gênero, embora também recorram à repetição, na medida em que cada peça se comunica com as demais pelas vibrações das cores e linhas que, no espaço, se organizam como conjunto.”

Renata Azambuja, curadora

A colaboração entre artista e curadora nasce de uma afinidade conceitual e afetiva, sustentada pela convicção de Aquila de que a cor desencadeia respostas sensíveis imediatas. É a partir desse entendimento e do “modo-desenho” — procedimento que o artista reconhece como pensamento em ato — que se estrutura a seleção das obras apresentadas. O reencontro entre artista e curadora por ocasião da realização da mostra “História(s) da arte brasileira | multiplicidade da coleção Moraes e Oliveira” (CAIXA Cultural Brasília, 2025), ativou memórias da permanência de Aquila em Brasília e da convivência com nomes fundamentais da Universidade de Brasília. Nesse processo, veio à tona o núcleo poético de sua trajetória: uma linguagem cromática própria, desenvolvida desde os anos 1960, que sustenta seis décadas de produção em paralelo às tendências contemporâneas. Sua pintura, vibrátil, ousada e alegre, convida a refletir sobre tempo, espaço, caos, liberdade, corpo e presença sensorial, insistindo numa maneira de pintar que resiste a narrativas e modismos, afirmando-se por sua autonomia e força interna.

Uma pintura de 1978 foi escolhida como ponto de partida para o percurso expositivo, evocando as viagens do artista pelo interior de Goiás e a paleta “diluída a cal” observada nas arquiteturas e nas paisagens humanas da região. A partir dela, desdobra-se uma compreensão ampliada de sua prática, na qual a pintura se apresenta como campo de tensão e ressonância, articulando formas, linhas e massas de cor que operam sem subordinação a regras prévias. Para Áquila, o trabalho se constitui como processo contínuo, que retorna a si mesmo em diferentes momentos, como se vê em A pintura e o pintor no espaço (2000–2025) e nas séries A pintura bem na fita e A pintura antes da fita(2025). Segundo o artista, cada retomada transforma a pintura, revelando novas conexões e emergências do inconsciente. Assim, mesmo diante da sucessão de fases e movimentos da arte brasileira, Aquila mantém o compromisso de evolucionar dentro de seu próprio percurso, nutrindo uma poética marcada pelo desejo profundo de liberdade, perceptível nas sinuosidades, nas geometrias intuitivas e nas massas cromáticas que caracterizam sua obra.

Essa lógica de transformação constante encontra novo fôlego na série Boogie-Woogie, criada especialmente para a mostra, em que o artista dialoga com o espírito improvisado do blues. São pequenas pinturas sobre papel que se comunicam pela vibração cromática e pela estrutura rítmica, formando um conjunto instalativo sem perder a autonomia de cada peça. A expansão da pintura para materiais e suportes alternativos — como o Macião(2015), sobre tecido, e os Bacalhaus (2003), sobre bambu e papel — reafirma sua relação direta com o mundo, incorporando o acaso e o imprevisto como elementos estruturadores. Assim, Aquila confirma sua condição de artista em permanente processo, um verdadeiro work in progress, cuja obra se renova continuamente e afirma sua singularidade dentro do panorama da arte contemporânea.

Luiz Aquila no IdA da UnB

No dia 24 de novembro, às 16h, Luiz Aquila retorna ao Instituto de Arte da Universidade de Brasília (IdA-UnB) para uma conversa no Auditório do IdA. Com entrada gratuita e livre para todos os públicos, o encontro com a comunidade acadêmica e o público interessado em conhecer sobre o pensamento do artista em pintura será precedido da apresentação do documentário “Tela sobre tinta – Luiz Áquila”, de Malu de Martino (2021). O evento é coordenado por Cinara Barbosa, professora do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília. 

Sobre o artista

Luiz Aquila é um dos mais ativos artistas brasileiros. Foi professor em Évora, Portugal; Universidade de Brasília; Centro de Criatividade da Unesco-DF e EAV Parque Lage-RJ, da qual foi diretor. Participou de mais de cem de exposições individuais e coletivas, como Bienal de Veneza; 17ª e 18ª Bienais SP e Brasil Século XX, 1994; retrospectivas no MAM-RJ, 1992; MASP-SP, 1993; Paço Imperial 2012 além de mostras individuais em importantes museus e galerias de 1963 a 2019.

Luiz Aquila foi professor e diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde exerceu grande influência sobre a Nova Pintura Brasileira, Geração 80. Nasceu em 27 de fevereiro de 1943, no Rio de Janeiro, e iniciou-se nas artes através de seu pai, o artista plástico e arquiteto Alcides da Rocha Miranda. Foi aluno de Aluísio Carvão, pintura, no MAM-RJ e de xilogravura de Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Frequentou cursos livres na Universidade de Brasília (UnB), foi bolsista do Governo Francês em Paris, do British Council em Londres, e da Fundação Gubekian em Lisboa e Évora. Ao longo da carreira, participou de mais de 200 exposições (individuais e coletivas) no Brasil e no exterior, e foi chamado pelo crítico Frederico Morais de “herói de sua própria pintura”. Participou da 17ª, 18ª e 20ª Bienal Internacional de São Paulo em 1983, 1985 e 1989, respectivamente, e da Bienal de Veneza. Em 1988, transferiu-se para Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Em 1992, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e, em 1993, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) realizaram mostras retrospectivas de seu trabalho. Em 2003, exposição individual no Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói). Em 2013, o artista comemorou cinco décadas de trajetória com uma grande retrospectiva no Paço Imperial. E em 2019 realizou no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) a individual “Luiz Aquila III Milênio – criação em aberto.”

Sobre a curadora

Renata Azambuja é historiadora da arte, curadora e arte-educadora. Licenciada em Artes Plásticas pela UnB, Mestre em Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea pelo City College/City University of New York e doutora em Teoria e História da Arte pela UnB, realizando uma pesquisa em torno dos modos de produção de conhecimento da curadoria, tendo a residência como foco. Recentemente criou os sites https://www.escritosdecuradoria.com/ e https://www.xn--artessrio-51a.com.br/ onde publica artigos, textos curatoriais e outros escritos de arte de sua autoria e de pesquisadores e curadores convidados.

Referência 30 anos  

No dia 25 de novembro de 1995Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira inauguraram a Referência Galeria de Arte. Em sua primeira mostra, a galeria abriu ao público com uma exposição icônica que trouxe para Brasília uma exposição inédita de Amilcar de Castro. A essa, seguiram-se várias exposições importantes como individuais de Athos Bulcão, Carlos Vergara, Claudio Tozzi, e de jovens artistas que hoje são destaque na cena das artes. Em 2004, junta-se à sociedade Paulo Moraes de Oliveira, filho do casal, que passa a administrar e tomar parte nas decisões estratégicas da empresa.  Com 30 anos de atuação no mercado de arte, a Referência traz para o ambiente da galeria e para espaços institucionais artistas com trajetórias consolidadas, em meio de carreira e iniciantes, em especial de Brasília e do Centro-Oeste.

A galerista Onice Moraes ressalta a importância de apresentar e dar visibilidade aos artistas visuais e curadores da região central do Brasil e de outras regiões fora dos eixos hegemônicos do sistema da arte brasileiro como forma de oferecer ao artista a oportunidade de ter seus trabalhos adquiridos pelo público e pelas instituições.

“As coleções de arte, sejam de colecionadores iniciados ou de iniciantes, precisam incluir os artistas de sua região e de seu tempo. Arte é investimento, é decoração e, acima de tudo, é um registro da história e da reflexão sobre um momento específico dessa construção histórica”, diz Onice Moraes. “Um dos papéis do galerista é orientar a mirada dos colecionadores para esses artistas que produzem em sua vizinhança. Todos podem se beneficiar com a inclusão de artistas da região nas coleções privadas: as coleções ganham importância, ficam mais representativas e diversas”, afirma a galerista.

Serviço:

“Boogie Woogie”

Pinturas, gravuras e serigrafias 

De | Luiz Aquila

Curadoria | Renata Azambuja

Sala Principal e Sala Acervo

Abertura | 25/11/2025, das 18h às 20h

Visitação | Até 17/01/2026

                    De segunda a sexta, das 10h às 19h

                    Sábado, das 10h às 15h

Entradas | Gratuita

Classificação indicativa | Livre para todos os públicos

Onde | Referência Galeria de Arte

Endereço | CLN 202 Bloco B Loja 11 Subsolo

                     Asa Norte – Brasília – DF

Telefone | +55 (61) 3963-3501

WhatsApp | +55 (61) 981623-111

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Onde os Sonhos Pairam: A Poética do Natal em Levitação

Antônio Júnior e a arquiteta Érica Lobo, apresentam a instalação em que uma cama que parece levitar, envolta por tons de verde e lilás que reinterpretam o imaginário natalino com elegância e fantasia. Uma celebração da leveza, da imaginação e do descanso como arte, crédito: Nova Agência

Simmons Park Sul apresenta sua primeira vitrine assinada, uma criação de Érica Lobo que transforma o Natal em uma experiência sensorial de encantamento e flutuação.

A Simmons Park Sul lançou, no dia 27 de novembro, sua primeira vitrine assinada, criada pela designer Érica Lobo. Batizada de “Natal dos Sonhos Flutuantes”, a instalação apresenta uma cama suspensa e paleta em verde e lilás, reinterpretando o Natal com leveza e sofisticação. O coquetel de estreia reuniu convidados e parceiros da marca, inaugurando a temporada com uma experiência poética e sensorial.

No universo do luxo, onde a estética encontra o bem-estar e o design assume a forma de manifesto, a Simmons Park Sul inaugura sua primeira vitrine assinada com uma celebração que ultrapassa o território das tradições natalinas. “Natal dos Sonhos Flutuantes”, criação da designer de interiores Érica Lobo, é mais do que um cenário — é uma experiência imersiva que traduz a filosofia de descanso elevado da Simmons em poesia visual. A marca, referência centenária em conforto e excelência artesanal, apresenta sua leitura do Natal como um instante de suspensão, leveza e magia.

A concepção da vitrine parte da busca por reinterpretar o imaginário natalino a partir de um olhar contemporâneo. Em lugar da literalidade, Érica Lobo propõe uma metáfora: o descanso como estado de flutuação, onde corpo e mente encontram equilíbrio.

A cama suspensa — centro do projeto — é o símbolo dessa narrativa, evocando a sensação de repouso absoluto que define o legado Simmons. “A ideia era transformar a cama em um elemento etéreo, como se estivesse entre o sonho e a realidade”, explica a designer, que mescla tradição, sensibilidade e inovação em uma composição que transcende o décor festivo e se aproxima da instalação artística.

A paleta em verde profundo e lilás luminoso traduz a intersecção entre renovação e fantasia. O verde abandona o lugar-comum do Natal e assume o papel de cor que revigora, acalma e conecta à natureza — um convite ao respiro, ao pause. O lilás, improvável e delicado, imprime contemporaneidade e onirismo, representando espiritualidade, sensibilidade e o universo simbólico dos sonhos.

As cortinas volumosas, o lustre dourado e a iluminação cênica criam um ambiente teatral, onde cada camada de luz constrói profundidade e emoção. No centro, o Papai Noel repousa, quase em meditação, reforçando a narrativa de que até a figura mais emblemática do Natal precisa encontrar, no descanso, sua fonte de renovação.

O conjunto se torna uma obra que celebra o luxo silencioso — aquele que não grita, mas envolve.

Ao contemplar a vitrine, o visitante é convidado a experimentar o Natal como um ritual de desaceleração. A cama flutuante não é apenas um elemento estético: ela materializa a filosofia Simmons de que o descanso é uma arte e um território íntimo de cura, inspiração e equilíbrio.

O cenário se transforma em metáfora de estilo de vida, onde o conforto assume o papel de protagonista e o quarto se converte em cápsula de introspecção e beleza. É uma jornada sensorial que envolve o olhar e desperta a imaginação — uma experiência que permanece mesmo após deixar a vitrine.

Com sua primeira vitrine assinada, a Simmons Park Sul reafirma seu compromisso com a excelência, o design de impacto e a capacidade de transformar o cotidiano em experiência sensorial. “Natal dos Sonhos Flutuantes” inaugura uma nova fase da marca, em que arte, conforto e narrativa caminham juntos para criar memórias afetivas.

Para Antônio Vicente Júnior, empresário e franqueado responsável pela inauguração da primeira loja conceito da marca Simmons no Brasil, o “Palácio do Sono”, no Park Sul, em Brasília: “Inaugurar nossa primeira vitrine de Natal é, para nós, reafirmar que qualidade de sono é qualidade de vida. A cenografia criada pela Érica Lobo mostra que descansar bem não é apenas uma necessidade, é o ponto de partida para uma rotina mais equilibrada. O Natal dos ‘Sonhos Flutuantes’ celebra justamente isso: quando o corpo repousa com conforto, a mente encontra espaço para sonhar.” 

A vitrine pode ser visitada na loja Simmons Park Sul, onde a marca apresenta sua coleção de luxo e convida o público a vivenciar, de perto, a leveza que inspira esta temporada de celebração.

Sobre a Simmons Park Sul:

Fundada nos EUA em 1870, a Simmons é referência global em colchões premium e pioneira nas molas ensacadas individuais. Presente em mais de 100 países, alia tradição e inovação para proporcionar conforto e bem-estar. Em 2025, inaugurou  sua primeira loja conceito no Brasil, no Park Sul, Brasília, em parceria com Antônio Júnior, especialista do setor. O espaço oferece  atendimento personalizado e produtos de alto padrão.

Site: https://simmonsbrasilia.com.br/simmons-colchoes-park-sul/ 

Instagram: @simmonsparksul

BRASÍLIA SERÁ SEDE DO IX ENCONTRO DAS CIDADES CRIATIVAS BRASILEIRAS DA UNESCO (ECRIATIVA)

Florianópolis foto divulgação

Com o tema “Territórios Criativos do Brasil para o Mundo”, evento vai contar com especialistas nacionais e internacionais

De 25 a 28 de novembro, Brasília sediará o IX Encontro da Rede Brasileira de Cidades Criativas da UNESCO (IX ECRIATIVA), com o tema “Territórios Criativos do Brasil para o Mundo”. O evento, organizado pelo Instituto ACDF – Associação Comercial do Distrito Federal, com apoio da Secretaria de Turismo do DF por meio de um termo de colaboração, reunirá representantes das 15 cidades brasileiras da Rede da UNESCO e convidados internacionais para debater como a criatividade pode ser um motor para o desenvolvimento urbano, econômico e social.

Reconhecida pela UNESCO como Cidade Criativa do Design desde 2017, Brasília fortalecerá sua posição como um centro estratégico de inovação, turismo e economia criativa. O evento proporcionará uma oportunidade única para troca de experiências, promoção de boas práticas e articulação de políticas públicas que integrem cultura, design, sustentabilidade, inovação e turismo. Para o Secretário de Turismo Cristiano Araújo, Brasília vive um momento de expansão turística, fortalecendo-se nos segmentos de negócios, cívico, cultural e criativo. “A realização do IX Encontro de Cidades Criativas da Unesco (ECriativa) reforça esse posicionamento e amplia o diálogo sobre inovação, cultura e economia criativa no Brasil. Nossa capital, moderna por essência e criativa por vocação, abre suas portas para a troca de experiências e o estímulo a novas perspectivas”, afirma o secretário.

As 15 cidades brasileiras que compõem a Rede de Cidades Criativas da UNESCO são:

• Artesanato: João Pessoa (PB)

• Artes Midiáticas: Campina Grande (PB)

• Cinema: Santos (SP), Penedo (RJ)

• Design: Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE)

• Literatura: Rio de Janeiro (RJ)

• Gastronomia: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ), Belo Horizonte (MG)

• Música: Salvador (BA), Recife (PE)

• Cinema: São Paulo (SP)

Essas cidades, com suas respectivas especialidades, têm em comum o uso da criatividade para impulsionar o desenvolvimento cultural, sustentável e econômico local. O IX ECRIATIVA será uma plataforma para discutir como expandir o impacto da economia criativa e fortalecer as redes colaborativas, tanto no Brasil quanto no exterior.

O evento também contará com a presença de Denise Bax, Secretária da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO (UCCN), e outras autoridades e especialistas, que compartilharão suas visões sobre o futuro das cidades criativas e as melhores práticas para conectar cultura, sustentabilidade, inovação e turismo.

Dados sobre o Turismo em Brasília

O turismo em Brasília tem apresentado crescimento contínuo, com destaque para o aumento do fluxo de turistas internacionais. Segundo dados da Secretaria de Turismo do DF, a capital recebeu mais de 64,4 mil turistas internacionais em 2024, um crescimento de 19,4% em relação a 2023. Nos primeiros cinco meses de 2025, o fluxo internacional já alcançou 44.279 visitantes, representando um aumento de 78,3% em comparação ao mesmo período de 2024.

Além disso, o turismo na capital federal gerou R$ 28,34 milhões para a economia local nos quatro primeiros meses de 2025, um crescimento de 50,88% em relação ao ano anterior. Esses números reforçam a importância do IX ECRIATIVA como um evento estratégico para impulsionar ainda mais o turismo criativo, atrair visitantes e gerar impacto positivo para a economia da cidade.

Com a participação de gestores públicos, empreendedores, artistas e pesquisadores, o encontro visa promover o turismo e fortalecer a economia criativa de Brasília, além de gerar soluções sustentáveis para os desafios urbanos das cidades. O evento será uma plataforma para gerar novos negócios, parcerias e visibilidade internacional para Brasília como destino turístico criativo.

PROGRAMAÇÃO IX ECRIATIVA

TERÇA – 25/11/2025

Brasília de Braços Abertos

8h Boas-vindas com os representantes das cidades

9h Recepção Secretaria de Turismo (SETUR)

10h30 City tour “Viva Brasília”

15h Cerimônia oficial de abertura com autoridades na ACDF

15h30 Lançamento do Livro da história da RBCC

16h Apresentação Brasília Cidade Criativa do Design e ODS

17h Painel Brasília HUB Estratégico e Criativo

20h Lançamento oficial da Exposição Interativa “Territórios Criativos Brasileiros do Brasil para o Mundo”

Lançamento do Game Creative Mind da UCCN

Nova Identidade visual da RBCC

QUARTA – 26/11/2025

Territórios Criativos do Brasil para o Mundo

8h30 Receptivo e Credenciamento

9h Painel Governo Federal MTUR/MINC/MRE

9h30 Palestras Ministério da Cultura (MinC)

         Ministério do Turismo (MTur)

         UNESCO/UCCN

         UNESCO/BRASIL

11h Painel RBCC Cidades e Territórios Criativos do Brasil

12:30 Experiência Gastronômica

14h30 Painel RBCC Continuação da apresentação das cidades criativas

16h30 Mesa Redonda Sustentabilidade- Municípios Criativos e Sustentáveis

17h30 Entrega do Manifesto da Rede de Cidades Criativas ao Governo Federal

20h Lançamento oficial da Exposição digital “Territórios Criativos do Brasil para o Mundo”, no shopping Pátio Brasil.

QUINTA – 27/11/2025

Internacional

8h30 Receptivo e credenciamento

9h Apresentação e falas autoridades presentes

9h30 Painel Comissão Parlamentar Mista de Economia Criativa do Brasil

10h30 UNESCO/UCCN

          UNESCO BRASIL

11h30 Lançamento da Embaixada Digital de Cidades Criativas da UNESCO em Brasília e Enghien-le-bains

12h30 Experiência Gastronômica

14h30 Ação Colaborativa: Feira de Negócios de Economia Criativa

20h Experiência cultural/Jantar temático

SEXTA – 28/11/2025

Plenárias Cidades Criativas

8h30 Receptivo e credenciamento

9h Assembleia RBCC Apresentação da Plataforma Digital RBCC e Jogo educativo sobre a UCCN

11h30 Apresentação Florianópolis. Encerramento do IX ECRIATIVA

12h30 Experiência Gastronômica

14h Experiência Cultural

20h Experiência cultural/Jantar temático

Mais informações: 

@institutoACDF

@conselhododesignACDF

Site: http://www.ixcriativa.com.br

Quando o Imobiliário Ganha Alma — O Brunch que Celebra o Encontro entre Arte, Natureza e Sofisticação

Sob a  liderança de Jean Oliveira o time de vendas da HOME Brasília oferece transparência, método e um networking forte, construído ao longo de anos de atuação no alto padrão do mercado imobiliário, crédito divulgação

Em uma manhã curada pela HOME Brasília, o Fazenda da Matta será apresentado a convidados em um encontro que promete traduzir a essência do novo luxo: relacionar, sentir e viver experiências.

Na manhã de 15 de novembro, a HOME Brasília irá abrir as portas de sua sede no Edifício Mandarim, no Noroeste, para um brunch que será mais do que uma apresentação de empreendimento. Uma celebração da estética, do propósito e do estilo de vida que moldam o novo imobiliário de alto padrão no Centro-Oeste.

O evento reunirá clientes, parceiros e formadores de opinião em torno de uma experiência sensorial que combina arquitetura, hospitalidade e curadoria — pilares que definem tanto a HOME quanto o Fazenda da Matta, condomínio residencial de luxo em Pirenópolis.

A maquete oficial do empreendimento, exposta no espaço, servirá como ponto central da ambientação: um convite visual para explorar a harmonia entre design contemporâneo, natureza e bem-estar que estrutura o conceito do Fazenda da Matta.

A convergência de propósitos: HOME e Fazenda da Matta

O brunch marcará o início de uma colaboração que representa mais do que uma parceria comercial — trata-se da união de duas visões complementares sobre o viver bem.

Segundo Jean Oliveira, sócio da HOME e profissional com mais de 22 anos de trajetória no mercado imobiliário de alto padrão, “o Fazenda da Matta traduz o que entendemos por curadoria: um projeto concebido para quem busca mais do que um endereço — busca um estilo de vida que reflita valores, ritmo e pertencimento.”

Para Mariana Hilário, diretora de Marketing e Comunicação da HOME, “essa sinergia nasce do desejo comum de humanizar o mercado imobiliário. O brunch é uma metáfora dessa conexão — um momento leve, de encontro e descoberta, onde cada detalhe foi pensado para gerar vínculo e encantamento.”

A estética como narrativa: arquitetura, natureza e afeto

Com atmosfera intimista, o evento foi pensado como uma extensão do próprio conceito do Fazenda da Matta. O décor em tons terrosos, o menu de café da manhã elaborado e a iluminação natural criarão uma experiência envolvente, refletindo o espírito do empreendimento — um refúgio contemporâneo que une design autoral, paisagismo orgânico e bem-estar integrado.

No centro da proposta, a ideia de que o luxo do futuro é silencioso, natural e afetivo: nasce da atenção aos detalhes, do respeito ao tempo e da curadoria de experiências que resgatam a relação entre o homem e o ambiente.

Mais que uma vitrine, uma experiência

Durante o encontro, os convidados poderão explorar a maquete e conhecer os diferenciais do projeto, que vai muito além da estética arquitetônica. O Fazenda da Matta aposta em uma nova perspectiva de vida — onde o lazer, a natureza e a convivência se fundem em um único espaço, pensado para gerar pertencimento e qualidade de vida.

A HOME, por sua vez, reforça sua posição como referência em curadoria imobiliária com propósito, combinando inteligência de mercado e sensibilidade estética para traduzir o luxo contemporâneo em experiências tangíveis.

O futuro do viver bem

O brunch na HOME Brasília não será um evento isolado, mas o reflexo de um novo momento do mercado imobiliário: mais humano, relacional e sensorial.
Como sintetiza o manifesto da marca:

“Mais que imóveis, criamos experiências.
Mais que negociações, geramos vínculos.
Mais que um time, somos uma assinatura.”

O Fazenda da Matta e a HOME Brasília compartilham esse mesmo princípio — o de transformar o ato de morar em uma experiência estética e emocional, na qual cada detalhe é pensado para inspirar, acolher e conectar.

Sobre o Fazenda da Matta
O Fazenda da Matta é um condomínio de alto padrão localizado a 10 minutos do centro de Pirenópolis (GO), com projeto que valoriza o contato com a natureza, a sofisticação estética e a convivência entre vizinhos. O empreendimento conta com haras assinado por Doda Miranda, arquitetura de Denise Zuba Arquitetos, paisagismo do escritório Depieri e uma parceria com a Vinícola Assunção para a produção de vinho com rótulo próprio.Contará com um museu a céu aberto, integrado às trilhas e jardins do condomínio com obras exclusivas assinadas por nomes da arte contemporânea como Samuel Caixeta. O projeto ainda inclui a presença do Bistrô de Fogo e ações sociais com parceiros locais.

Informações sobre disponibilidade de lotes e experiências estão disponíveis discretamente em:
🌐 www.fazendadamatta.com.br  . @fazendadamatta_
📍 Visitas mediante agendamento com atendimento curado.

ILHA DA MADEIRA É INSPIRAÇÃO DA MOSTRA TRAVESSIAS, QUE REUNIU CONVIDADOS PARA COQUETEL DE ABERTURA NA ÚLTIMA TERÇA

Foto divulgação

A artista visual Isadora Maia recebeu dezenas de convidados na abertura de sua exposição, Travessias, na terça-feira, dia 11, na Hill House.

A mostra reúne quadros e tecidos autorais inspirados na Ilha da Madeira. A artista fez uma imersão em Portugal, em fevereiro, onde inaugurou o programa Brasil Cultural by SiimGroup, no Chiado, em Lisboa, e foi recebida pela InvestMadeira, no Funchal. Nessa etapa, Isadora fez uma imersão nas rendas, artesanato, vinhos e paisagens da Ilha da Madeira.

A exposição estará em cartaz até o dia 21 de novembro, com visitação gratuita das 10h às 20h, na Hill House, Casapark. A artista Valéria Pena-Costa é a curadora da mostra. A seguir, confira alguns convidados que foram prestigiar o evento.

NATAL DE SORRISOS: DOM CASERO APRESENTA SUA COLEÇÃO DE BISCOITOS FINOS ARTESANAIS PARA O FIM DE ANO


Vanessa Giacomo apresenta a linha Natal de Sorrisos da Dom Casero – Crédito: Divulgação

Disponíveis a partir de 30 de outubro, os 68 produtos exclusivos da marca chegam em todas as unidades exclusivos da marca chegam em todas as unidades

O Natal da Dom Casero começou a ser projetado ainda no primeiro trimestre de 2025. A marca, que tem como objetivo triplicar as vendas em relação ao ano anterior não poupou esforços na coleção natalina que chega às lojas ainda em outubro e ganhou temática de “Um Natal de Sorrisos” com embalagens para lá de encantadoras. 

Um dos maiores players do segmento de presentes, a marca pioneira em biscoitos finos artesanais e chocolates, que nasceu em Brasília e expandiu para o Rio de Janeiro e São Paulo, promete cravar o melhor faturamento da sua história. Começando pela linha que mais vende e costuma esgotar das prateleiras antes da primeira semana de dezembro, a coleção de biscoitos que acompanham Porcelanas temáticas, como a Bota do Suíço (R$ 139,90). São 29tesouros aguardando para serem apreciados e passados de geração em geração. Cada delicada peça acompanha o clássico biscoito suíço coberto de chocolate, unindo beleza e sabor em um gesto que celebra memórias e tradições.

Premiadíssimos nos anos anteriores, a linha de panetones surpreende não só o júri especializado Brasil afora, mas também os apaixonados pelo clássico de Natal. O Panettone Trufado Especial (R$ 174,90 – 1kg), feito com massa de fermentação natural com gotas de chocolate, combina doce de leite e nozes em um recheio cremoso e sofisticado. Já o Panettone Trufado (R$ 129,90 – 700g), versão mais simples, é generosamente recheado com o doce de leite artesanal da marca. Por fim, a linha conta com Panettone Speculoos (R$ 129,90 – 700g), com recheio sabor caramelo e especiarias, e o Choco Dom Pane (R$ 74,90 – 160g), pedaços de panetone macios, recheados com gotas de chocolate e cobertos por uma generosa camada de chocolate ao leite que derrete na boca.

Entre os itens presenteáveis, um dos destaques é a Árvore Três Sorrisos (R$ 249,90 – 340g), que reúne, em uma embalagem de três andares, um trio de produtos irresistíveis: mini panettone recheado de doce de leite e cobertos com chocolate, biscoitos amanteigados decoradose alfajor de doce de leite. Outros best-sellers da marca ganham versões natalinas, como a Galleta de Doce de Leite (R$ 69,90 – 280g), feita com massa de amêndoas e recheio de puro doce de leite artesanal que derrete na boca. Já adorado pelo sabor, o produto aparece em embalagens temáticas perfeitas para presentear.

Na mesma linha, os clientes encontram a Lata Carrossel (R$ 129,90 – 290g), que, ao ser aberta, revela um trio de delícias com gostinho de Natal: Choco Dom Pane, Dragêsde Chocolate e Biscoitos Gingerbread. Outra opção que impressiona à primeira vista é a Lata 3 Surpresas (R$ 169,90 – 295g), composta por Dragês Crocantes de Chocolate, Biscoitos Gingerbread em formato de bonequinho e Biscoitos Suíços cobertos com chocolate ao leite.

Completa a coleção o Box Sorriso de Natal (R$ 399,90 – 905g), um verdadeiro banquete de sabores com quatro latas especiais: a Lata Sorrisos, com Galettas de Doce de Leite; a Lata Carrossel; a Lata de Mini Alfajores, recheada de doce de leite; e a Lata de Mini Panettone, também com recheio de doce de leite e cobertura de chocolate.

Por fim, a Dom Casero dedicou parte da coleção às crianças, criando experiências divertidas e deliciosas. O Kit Pequeno Construtor (R$ 109,90 – 300g) é feito inteiramente de biscoitos Gingerbread e acompanha glacês coloridos e confetes para enfeitar uma linda casinha de montar. Já os Kit Pequeno Artista (R$ 69,90 – 130g), acompanhados da mesma cobertura, são ideais para crianças de todas as idades, permitindo que elas soltem a imaginação e criem suas próprias obras de arte comestíveis.

No período natalino, a produção da Dom Casero cresce mais de 140%, passando de 65 mil para mais de 100 mil itens e mobilizando uma equipe de cerca de 400 pessoas. Mesmo diante desse aumento, o cuidado artesanal permanece o mesmo: todos os doces são preparados com atenção aos detalhes, para que, ao receber um presente da marca, cada pessoa se sinta abraçada. Disponíveis a partir de 30 de outubro, a coleção pode ser encontrada em todas as unidades da Dom Casero — em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro e pelo site oficial.

SOBRE A DOM CASERO:

O que começou na cozinha de uma família pernambucana tornou-se uma das principais referências em biscoitos artesanais do país. Fundada em 2006 por Tatiane Freitas e Denis Carvalho, a Dom Casero nasceu do desejo de compartilhar receitas caseiras e transformar o sabor da infância em um negócio de sucesso. De vendas em feiras livres de Brasília ao primeiro quiosque em shopping – um conceito pioneiro inaugurado em 2010 –, a marca cresceu mantendo o cuidado artesanal e o toque afetivo que a tornaram única.

Hoje são 21 unidades em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além de outras cinco em processo de abertura e aloja online. Entre os destaques estão as Galletas e a linha Surreal, produzidas artesanalmente na fábrica de Brasília, que chega a ultrapassar 160 mil itens em datas especiais. Desde 2024, a atriz Vanessa Giacomo passou a integrar o time de sócios.

DOM CASERO SÃO PAULO – MORUMBI SHOPPING

End.: Morumbi Shopping – Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – Jardim das Acácias, São Paulo – SP

Tel.: (61) 99607-2435

Horário de funcionamento: das 10h às 22h

Instagram: @domcasero

Site: https://www.domcasero.com.br/

Mais endereços: https://www.domcasero.com.br/p/onde-encontrar

 

José Maciel inaugura exposição “RAÍZES — Heranças Visuais” no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, a partir de 28 de novembro

Foto divulgação

O artista visual e advogado José Maciel apresenta sua nova exposição “RAÍZES — Heranças Visuais”, que será inaugurada no dia 28 de novembro no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes. Esta mostra, com curadoria de Danielle Athayde e Cláudio Pereira e coordenação geral do Instituto Artetude Cultural, reúne cerca de cinquenta obras recentes, incluindo desenhos, pinturas, esculturas em ferro vazado e objetos cenográficos, como totens e seixos rolados pintados.

A exposição propõe uma reflexão simbólica e poética sobre as múltiplas origens que nos formam como indivíduos e como nação. O conceito de “raízes” vai além do biológico ou territorial, convidando o público a uma imersão nas camadas de memória e identidade que nos constituem. Maciel revisita o passado histórico e pessoal por meio de sua arte, trazendo à tona afetos, lembranças e símbolos que se reconfiguram no presente, em um jogo dinâmico de tempos e sentidos.

O Panteão da Pátria e da Liberdade, projetado por Oscar Niemeyer, oferece o cenário perfeito para esse encontro entre memória e identidade. O monumento, concebido como um local de celebração da história e do imaginário nacional amplia a potência simbólica das obras de Maciel propondo um diálogo profundo com os heróis da história brasileira, figuras mitificadas e ícones culturais que dialogam com a multiplicidade e a contradição da identidade nacional.

A partir de uma reflexão sobre o Brasil contemporâneo e suas raízes culturais, a obra de Maciel evoca a tensão entre o Brasil mítico e o Brasil atual, entre o projeto moderno de nação e as contradições de sua formação histórica. Esse confronto ressurge de maneira semelhante ao Brasil antropofágico retratado por Macunaíma, personagem icônico de Mário de Andrade. Na abertura da exposição, será lançado um catálogo de capa dura, com 120 páginas, que reúne as últimas pinturas de Maciel, além de suas esculturas e trabalhos em pedras. O livro, elaborado por Adriana Maciel e publicado pela editora Numa, terá uma tiragem limitada de 700 exemplares, que estarão disponíveis para venda em livrarias de Brasília.

Um Diálogo entre Passado e Presente: A mostra “Raízes — Heranças Visuais” também enfatiza a conexão entre a arte de Maciel e as obras de grandes nomes da arquitetura e das artes visuais, como Oscar Niemeyer, João Câmara Filho, Athos Bulcão, Marianne Peretti e Bruno Giorgi, cujas obras fazem parte do próprio Panteão. Essa convivência de diferentes linguagens artísticas estabelece um campo de tensão poética entre o monumental e o sensível, entre o heroico e o cotidiano, ampliando o diálogo entre as gerações e os tempos. “O Panteão é um monumento aos heróis da Pátria e é um espaço pouco visitado internamente. Achei que seria um lugar especial para a exposição, porque sinto necessário ter coragem para que meu trabalho na pintura seja lembrado na história”, afirma Maciel. “Como advogado, acho que sou o único a ter uma árvore com meu nome plantada no Bosque dos Ministros do Supremo, localizado ao lado do Panteão. Como pintor, acho que meus quadros expostos neste monumento completam minha história, que se integra na arte e no direito”,complementa.

José Maciel: O artista é conhecido por sua obra multifacetada, que transita entre a figuração e o expressionismo, com uma profunda influência de Iberê Camargo. Sua prática artística, profundamente ligada às memórias afetivas e ao subconsciente coletivo, explora formas e figuras que ganham autonomia, sendo um convite à reflexão sobre a relação entre o indivíduo e o coletivo. Maciel é um artista de processo criativo dinâmico, onde vida e obra se fundem, criando um universo pulsante e sensível, habitado por formas que dialogam com a realidade de maneira única.

Sobre o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves: Projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1986, o Panteão é um dos marcos arquitetônicos de Brasília. Destacam-se em sua construção obras de artistas como João Câmara Filho (Painel da Inconfidência), AthosBulcão (Mural da Liberdade), Marianne Peretti (Vitral e Pomba) e Bruno Giorgi (Tiradentes), além do Livro de Aço, que homenageia figuras históricas como Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Juscelino Kubitschek.

Serviço:
Exposição: RAÍZES — Heranças Visuais
Artista: José Maciel
Curadoria: Danielle Athayde e Claudio Pereira
Período: 28 de novembro de 2025 a 1 de fevereiro

Horário: Terça a sexta das 9h às 18h. Sábado, domingo e feriado das 9h às 17h
Local: Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Praça dos Três Poderes, Brasília

Condomínio Aldeia do Vale Pirenópolis amplia a experiência de slow living na cidade histórica

Foto divulgação

Grupo Tropical leva Aldeia do Vale para a cidade, unindo natureza, exclusividade e o charme histórico de Pirenópolis em um projeto de slow living

Com 298 anos recém-completados, Pirenópolis é referência no Planalto Central de uma cidade que respira cultura com seus casarões e ruas históricas, refúgios naturais e alta gastronomia. Próxima a cidades com dinamismo econômico – Brasília, Goiânia e Anápolis – se tornou ponto de encontro turístico, mas também de quem deseja desacelerar e se reconectar com a natureza.

Nesse contexto e aos pés do Morro do Frota, nasce o Aldeia do Vale Pirenópolis como uma nova referência de moradia e lazer. Desenvolvido pela Raiz Urbana, uma empresa do Grupo Tropical, o empreendimento traz o conceito do residencial em Goiânia que se tornou uma referência nacional de sofisticação e vida integrada à natureza. A proposta, que nasceu há 30 anos e continua atual, valoriza o conceito de “slow living”, que, em tradução livre do inglês, significa “vida lenta” – estimulando uma desaceleração do cotidiano.

O projeto será oficialmente apresentado ao mercado imobiliário no dia 7 de novembro, em Pirenópolis, às 8h30, para cerca de 400 corretores de imóveis que farão uma imersão pela área. Entre os presentes, estará Carlos Ferreirinha, referência em gestão de luxo de renome internacional, tendo no currículo passagem por grandes como a diretoria de marketing da Louis Vuitton Caribe e América Latina. Durante o evento, ele vai falar sobre o conceito de ‘novo luxo’, pautado pela busca de um estilo de vida associado à desaceleração e sinergia com a natureza.

Projeto

Localizado a 130 km de Goiânia, 120 km de Brasília e apenas 60 km de Anápolis, o Aldeia do Vale Pirenópolis é cercado por nascentes e córregos – inclusive tendo o Rio das Almas atravessando o terreno. Com apenas 152 terrenos, variando de 1.200 m² a 2.500 m², o condomínio foi desenhado para oferecer privacidade, exclusividade e muita conexão com a natureza. Com área destinada à preservação ambiental, formada por bosques, corredores ecológicos, que se integram ao bioma do Cerrado com espécies nativas e árvores frutíferas.

O paisagismo é assinado por Yara Hasegawa. Luci Costa, Andrea Accioly e Woo Arquitetura formam o trio que rubrica o projeto – adotando traços orgânicos que respeitam o terreno e a paisagem, priorizando harmonia e fluidez, tendo o sistema de swales para garantir a permeabilidade do solo de forma natural.

O Aldeia do Vale Pirenópolis reúne a vivência com a natureza com o conforto de um resort de luxo, com uma área de lazer que inclui piscina de borda infinita, quadra de tênis de saibro, wellness club com spa e academia equipada, além de espaços gastronômicos, áreas de convivência e arte integrada à paisagem.

Brasília ganha novo reduto de casas de alto padrão

Casa Delfino

O mercado de luxo cresce e a capital ganha uma região planejada que une arquitetura, conforto e integração com a natureza

Brasília acompanha a expansão do mercado de imóveis de alto padrão, que representou cerca de 28% do Valor Geral de Vendas (VGV) no Distrito Federal em 2024, segundo a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC). O segmento mostra não apenas robustez, mas também resiliência frente a oscilações econômicas. Um levantamento da Emplavi revelou que a procura por imóveis de luxo aumentou significativamente no primeiro trimestre de 2025, impulsionada pela busca por qualidade de vida, espaços amplos e localizações estratégicas.

É nesse contexto que surge o Jardins Genebra, localizado na região Entre Lagos, a apenas 15 minutos da Ponte JK. Entregue em 2024, o condomínio horizontal foi totalmente comercializado em menos de um ano e é destinado a 443 famílias. O perímetro é cercado, com portaria 24 horas, e oferece infraestrutura completa de lazer, com quadras de areia, de tênis e futebol, playgrounds, academia, praças, horta e salão de festas.

A consolidação do condomínio também é evidente nos números: dos 58 projetos aprovados, 27 já estão em obras, quatro casas prontas e algumas famílias já morando no local, segundo dados de julho de 2025. Para a FGR, a ocupação é rápida, especialmente considerando que se trata de uma praça nova. Além disso, a incorporadora possui um land bank de 6 milhões de metros quadrados no entorno do Jardins Genebra, reservado para futuros projetos.

Entre os projetos do condomínio, 11 são assinados pelo Studio BS, escritório de arquitetura e interiores, que atua com soluções sofisticadas e modernas, integrando funcionalidade, conforto e sustentabilidade. Para André Santos, diretor executivo do Studio BS, “o fato de já haver um padrão para todo o planejamento urbanístico e estético, nos ajudou a ter mais um ponto como conceito inicial do projeto. Usando o exemplo da presença de uma árvore nativa da região com obrigatoriedade nos projetos, sempre pensamos em uma forma de integrar ainda mais o nosso desenho com a natureza, de forma a compor essa vegetação como um dos elementos em destaque”.

Os projetos do Studio BS privilegiam ambientes fluidos, pé-direito alto, grandes aberturas, ventilação cruzada, integração com a vegetação e soluções sustentáveis, como reaproveitamento de água e energia fotovoltaica. André Santos explica: “Criamos grandes aberturas que permitem iluminação natural durante todo o dia e uma conexão direta com a área de lazer, proporcionando bem-estar e aconchego. Além disso, cada detalhe foi pensado para refletir a personalidade da família, tornando o espaço único.”

Entre os destaques do Studio BS estão três residências emblemáticas. Na Casa Delfino, os espaços amplos privilegiam a área de lazer e o paisagismo central. “Desenvolvemos o desenho seguindo a ideia de proporcionar espaços integrados e amplos, que pudessem trazer iluminação, ventilação e um máximo contato com a natureza. Com o privilégio de ter apenas o vizinho de fundo e um único vizinho lateral, criamos uma área de lazer que abraçasse o lote e o paisagismo central, possibilitando um pátio bem intimista e com muita área verde, se tornando o espaço mais convidativo da casa”, disse André Santos.

A Casa Refúgio nasceu para atender ao desejo dos moradores de um verdadeiro “refúgio” dentro da cidade. “Partindo de criar ambientes que se tornassem o refúgio dos moradores, planejamos espaços que convidam ao respiro, a desacelerar e tomar um tempo com a familia, envolto no verde e com materiais naturais como as pedras e a madeira, que remetem a essa reconexão com a natureza”, explicou o diretor do Studio BS.

Já a Casa Mirante Dafico aproveita ao máximo a topografia do lote e inclui um rooftop que permite contemplar o nascer do sol no vale. “Mesmo sendo uma casa térrea, utilizamos a cobertura para criar um rooftop que nos permite ter uma vista livre para o nascer do Sol direcionado ao vale”, disse André Santos.

HILL HOUSE SEDIA NOVA EXPOSIÇÃO DA ARTISTA BRASILIENSE ISADORA MAIA

Foto divulgação

Abertura será no dia 11/11, das 16h às 21h, no Casapark

A imersão na Ilha da Madeira realizada pela artista brasiliense Isadora Maia, em fevereiro deste ano, é o tema central de sua nova exposição, intitulada Travessias – Onde o Atlântico Inspira o Movimento. A mostra reúne telas e tecidos autorais, a partir da interpretação da artista sobre as vivências em Portugal, traduzidas nas cores e na fluidez das obras. A curadoria do trabalho que poderá ser visto pelo público é da artista Valéria Pena-Costa. 

Das pinturas manuais feitas por Isadora Maia nasceram estampas que refletem a força do mar e a ideia de travessia como transformação. De acordo com a artista, sua criação surge da vivência entre Brasília, Lisboa e a Ilha da Madeira, onde o Atlântico inspira movimento, cor e fluidez.  “Revela-se aqui o contraste entre a geometria modernista e o movimento das estampas: o concreto encontra a fluidez, a permanência dialoga com o instante. Nesse encontro, Travessias propõe um diálogo entre estrutura e leveza, permanência e deslocamento”, conta ela. 

MEU KIMÔ – As estampas autorais de Isadora Maia serão apresentadas também por meio de quimonos, que é a primeira modelagem da história das roupas: atemporal e feita para vestir todos os corpos. “Ele é Obra de Arte vestível, onde a tradição e a contemporaneidade se apresentam no mesmo gesto. Cada quimono, lenço ou calça é uma obra de arte que carrega fragmentos da pesquisa e convida quem veste a atravessar sua própria jornada”, acrescenta Isadora Maia.

A exposição será aberta na próxima terça-feira, dia 11/11, das 16h às 21h, na Hill House (shopping Casapark), com visitação gratuita. A mostra ficará em cartaz por dez dias, com visitação de segunda a sábado, das 10h às 20h. 

EXPOSIÇÃO TRAVESSIAS – ONDE O ATLÂNTICO INSPIRA O MOVIMENTO
Abertura dia 11/11, terça-feira, das 16h às 21h
Curadoria de Valéria Pena-Costa
Local: Hill House, no shopping Casapark, em Brasília
Entrada gratuita
Duração: dez dias, com visitação pública das 10h às 20h.

Venâncio Shopping abriu a temporada natalina em Brasília

Foto Telmo Ximenes

Papai Noel chegou no sábado (25) com festa inclusiva, pet friendly, oficinas criativas, espetáculo teatral, personagens natalinos e musical com a Broadway Show. Tudo de graça.

O espírito natalino vai tomar conta do Venâncio Shopping, a partir do dia 25 (sábado), quando o centro de compras dá início oficialmente à sua Temporada de Natal com a campanha “Histórias de Natal”. A data será marcada pela chegada do Papai Noel e de seus gnomos intérpretes de Libras, um dos momentos mais esperados do ano, acompanhada de uma programação gratuita e repleta de atrações para toda a família.

A partir do meio-dia, a garotada entrará no clima natalino com pinturas de rosto, brincadeiras e encontros com os personagens, celebrando a época mais emocionante do ano. E a diversão não para por aí!

O público mirim ainda poderá soltar a imaginação nas oficinas criativas, aprendendo a confeccionar gorros do Papai Noel, a decorar cupcakes e a escrever cartinhas personalizadas para o Bom Velhinho. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo site do shopping.

A programação também será embalada pelo musical da Broadway Show, que promete emocionar com os clássicos natalinos em novos arranjos e figurinos deslumbrantes. A tarde reserva ainda uma visita à vila mais famosa da TV com o espetáculo “Chavito em Acapulco”, a releitura de um dos episódios clássicos do seriado mexicano que segue encantando as novas gerações.

O momento mais aguardado da programação promete surpreender o público: o bom velhinho fará uma aparição especial, marcando o início do cortejo natalino pelos corredores do Venâncio Shopping. Conduzido pelos personagens temáticos, o desfile seguirá até a Casa do Noel, onde Papai Noel e Mamãe Noel darão as boas-vindas ao público e abrirão oficialmente o espaço que celebra a magia do Natal. O evento foi planejado para toda a família, incluindo os pets, que têm lugar garantido nas visitas ao Papai Noel com um trono pet friendly.

“O Venâncio é, tradicionalmente, o primeiro shopping de Brasília a receber o Papai Noel, um momento que a cidade já espera. Há anos, realizamos uma festa inclusiva, sendo também o primeiro empreendimento a oportunizar o encontro com o Bom Velhinho para todos os públicos, disponibilizando fones para pessoas com hipersensibilidade sensorial e intérpretes de Libras. O nome da nossa campanha, ‘Histórias de Natal’, foi inspirado no DNA do Venâncio, que faz parte da história de Brasília e pulsa no coração da cidade para cidade. É uma alegria poder manter essa tradição e renovar, a cada Natal, a magia de celebrar juntos”, destaca Rosângela Castro, gerente de Marketing do Venâncio Shopping.

Durante o mês de novembro, a meninada poderá encontrar Noel, entregar cartinhas e registrar o momento. Sempre aos sábados, das 12h às 14h.


Sobre o Venâncio Shopping  

No centro da capital do país, desde 1976, o Venâncio Shopping traz em seu DNA um conceito inovador. Além de ser uma excelente opção para compras e experiências, é também um Hub de Serviços e ponto de solução de pessoas, com sua torre business atrelada a torre de Serviços, alta gastronomia da capital como Jamie Olivier Kitchen, Cantón Peruvian & Chinese Food, Confraria do Camarão, Outback Steakhouse e Starbucks Coffee. Entre os serviços oferecidos, estão opções como: cartório de registro de imóveis em Brasília, clínicas e faculdades.    

Programação:

12h às 15h – Pintura de rosto e encontro com personagens

13h às 14h30 – Oficinas natalinas

13h às 13h30 – Oficina de cartinha para o Papai Noel

13h30 às 14h – Oficina de gorro do Papai Noel

14h às 15h – Oficina de cupcake

15h às 15h30 – Musical de Natal com Broadway Show

15h30 – Espetáculo “Chavito em Acapulco”

16h30 às 17h – Parada de Natal

17h às 18h – Fotos com Papai e Mamãe Noel

SERVIÇO:


Chegada do Papai Noel no Venâncio Shopping    
Data: 25 de outubro (sábado)   
Horário: De 12h às 18h                 
Local: Piso térreo – Venâncio Shopping     

Entrada: Gratuita             

Classificação: Livre para todos os públicos

Oficinas natalinas: Inscrições antecipadas pelo site: www.venancioshopping.com.br  . Vagas limitadas.   Sujeito a lotação

 Venâncio Shopping       
SCS Q 8 – Asa Sul             
Informações: (61) 3208-2000                        
Canais digitais: www.venancioshopping.com.br          
Instagram: @venancioshopping       

Natura Bothânica promove experiência criativa e artesanal em Brasília

Foto divulgação

Em ação inédita, aberta ao público, será possível conhecer o portfólio da marca que oferece blends cuidadosamente elaborados para diversos momentos da sua rotina. 

A Natura Bothânica, marca que materializa o bem-estar da casa como uma extensão natural do corpo, realiza uma ação especial no próximo dia 08 de novembro, oferecendo aos clientes uma experiência sensorial e artesanal em lojas selecionadas no Brasil.

Em Brasília, a ação inédita, aberta ao público, vai ocupar a loja de Natura no Park Shopping Brasília de 10h às 18h, por ordem de chegada.  A programação inclui uma oficina de buquês com flores secas, conduzida por uma artesã especializada, que também oferecerá caligrafia para personalização em cartões presenteáveis, que reforça o convite da marca à reconexão com o bem-estar, além de um coquetel de celebração. 

“Essa experiência de marca é um reflexo do compromisso da Natura Bothânica em oferecer não apenas produtos, mas verdadeiros rituais de bem-estar e afeto. Conectar a beleza da natureza, simbolizada nas flores secas e nas nossas fragrâncias, transforma a visita à loja em um momento de pausa, criação e experiência,” diz Débora Gentil, Gerente de Marketing Sr. Natura Bothânica.

Sobre Natura Bothânica

Natura Bothânica apresenta uma linha completa de produtos desenvolvidos para cuidar e estimular o corpo e a casa. Com ingredientes proprietários e fórmulas naturais à base de plantas, além de blends exclusivos de óleos essenciais da etnobotânicalatino-americana, as criações unem performance, estética e benefícios terapêuticos, transformando o cuidado cotidiano em rituais intencionais.

Mais do que produtos, a marca propõe uma nova forma de viver o bem-estar, uma rotina que integra corpo, mente e espaço, resgatando o propósito original de cuidar das tensões do dia a dia e ampliando o conceito de “bem estar bem” também para o lar.

Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina. Por 11 anos consecutivos é a companhia de melhor reputação do Brasil e mais responsável em ESG pelo ranking Merco. Há mais de 25 anos, por meio do relacionamento com comunidades extrativistas na Amazônia, a Natura foi pioneira no uso cosmético de bioativos da sociobiodiversidadebrasileira. Hoje, essa atuação gera benefícios para milhares de famílias e contribui para conservar 2,2 milhões de hectares de floresta. A Natura foi a primeira companhia de capital aberto a receber, em 2014, a certificação de Empresa B pelo B Lab, organização que reconhece globalmente negócios que combinam a geração de lucro ao impacto socioambiental positivo. Com operações em 14 países na América Latina, os produtos da marca podem ser adquiridos através das mais de 3 milhões de consultoras na região, via e-commerce, aplicativo Natura, ou nas mais de mil lojas. Para mais informações, visite www.natura.com.br  ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedInFacebook e Instagram.

Feira da Gestante movimenta Brasília com descontos e novidades

Com o sucesso de outras edições, a Feira da Gestante chega à sua quarta edição em Brasília nos próximos dias, que ocorre entre 12 e 16 de novembro, no Pátio Brasil Shopping.

A entrada é gratuita, e a feira é voltada para gestantes e pais de bebês de até dois anos, reunindo mais de 70 expositores com produtos a partir de R$ 1,99 — desde roupas e acessórios até itens completos de enxoval.

A diretora de marketing, Eliane Paim, ressalta que a feira é uma oportunidade para famílias montarem o enxoval com qualidade e preços acessíveis. Ela está disponível para entrevistas e pode comentar sobre o crescimento do setor e o perfil dos visitantes.

Além das ofertas, o evento também contará com o sorteio de um vale-compras de R$ 1.000 para quem faz parte da comunidade da feira nas redes sociais, o que promete movimentar ainda mais o público.

Será que conseguimos um espaço na programação para divulgar a feira?

Serviço

Feira da Gestante Brasília

Entrada Gratuita 

Data: 12 a 16 de novembro de 2025Local: Pátio Brasil Shopping – SCS Q. 7 BL A – Asa Sul, Brasília – DF, 70307-902
Horários: Quarta a Sexta-feira: das 12h às 21h; Sábado: das 10h às 21h e domingo: das 13h às 19h.

Foto Preto Grafia 

Exposição fotográfica na Casa Niemeyer celebra artistas que valorizam a identidade afrobrasileira no Mês da Consciência Negra. Abertura Sábado 01/11/2025, às 16h 

Foto divulgação

A Casa Niemeyer abre as portas neste sábado, 1º de novembro de 2025 às 16h, para a exposição fotográfica “Foto Preto Grafia”. A mostra reúne o trabalho de sete artistas – Luíz Roberto Moreira, Andyara Miranda, gabmeta, Denise Camargo, David Alves, Juliana Uepa e Letícia Miranda – e propõe um percurso visual e simbólico da fotografia produzida no contexto da arte de matriz africana. Inserida nas ações do Mês da Consciência Negra, a exposição marca também a abertura da VII Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio de 2025.  

A exposição, que demonstra a pluralidade dos eixos temáticos propostos pelos fotógrafos, conta com a curadoria de Claudio Bull e a colaboração da professora e organizadora da VII Mostra Competitiva de Cinema Negro Adélia Sampaio, Edileuza Penha de Souza, além da equipe de Curadoria e Exposições da Diretoria de Difusão Cultural do DEX/UnB. Os trabalhos transitam entre temas clássicos da mitologia grega revisitada até registros cotidianos em Brasília ou Cotonou, no Benin. 

O ensaio de Luiz Roberto Moreira, que, com o auxílio de modelos negros, retratou personagens mitológicos da cultura grega, como Zeus e Apolo. Nesta representação sensível e potente, os modelos transcendem o papel de figuras mitológicas e se tornam arquétipos de força, sabedoria, desejo, fúria, beleza e transformação, cercados por tecidos etéreos que remetem à antiguidade e à ancestralidade africana. A diversidade da mostra se estende a outros trabalhos, como o conjunto de fotografias urbanas de Brasília sob o olhar perspicaz de David Alves. Outro destaque é o ensaio “Egbé”, de Andyara Miranda. Utilizando a palavra iorubá para comunidade e pertencimento espiritual, o trabalho constrói um território de encontro entre corpo e imagem, aproximando o ato fotográfico de um rito. As obras de Andyara transitam entre a cianotipia (revelação artesanal à luz do sol) e o filme 35mm, propondo uma fotografia que é corpo coletivo, inscrição e permanência. 

A mostra se completa com a fusão do corpo negro com as águas oceânicas na fotografia de gabmeta, e com as paisagens delicadas e intimistas que unem fotografia e colagem no trabalho enigmático de Letícia Miranda. Há, ainda, o registro de rituais de ancestralidade africana ligados ao Vodum, capturado por Juliana Uepa nas intensas ruas do Benin. E a exposição culmina na videoinstalação de Denise Camargo. Segundo o curador, Claudio Bull, “o ato de revelar é também um gesto de demarcar no mundo a presentificação desses olhares urgentes e cheios de significado para o panorama atual da fotografia feita no Brasil”. 

A fotografia preta, nesta exposição, surge como um gesto de reflexão sobre o mundo, atuando como um espelho fragmentado que pensa a ancestralidade, os corpos em trânsito e o direito de narrar a própria história. Com uma curadoria viva que harmoniza o rigor estético e a pulsação afetiva, “Foto Preto Grafia” se apresenta como uma celebração da pluralidade e da inegável força criadora da arte negra. 

Serviço: Foto Preto Grafia  

Abertura: 01 de novembro de 2025 – 16 horas 

Visitação: de 02 de novembro de 2025 a 05 de dezembro 2025  

Casa Niemeyer   

Endereço: Park Way, Quadra 26 Conjunto 3 

Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 19h (exceto feriados). 

Classificação indicativa: livre  

Entrada gratuita.  

Para Casa Niemeyer nas redes sociais:@casaniemeyer_unb 

Terraço Shopping apresenta “O Natal da Fábrica de Estrelas” com decoração inédita e a Chegada do Papai Noel

Foto divulgação

O brilho do Natal chega ao Terraço Shopping com uma proposta encantadora e cheia de magia. Neste ano, o shopping convida o público a viver “O Natal da Fábrica de Estrelas”, uma experiência única que transformará cada cantinho em um universo de sonhos, imaginação e luz.

O grande destaque da decoração é o Telescópio dos Sonhos, um portal mágico que leva os visitantes a uma imersão no mundo encantado da Fábrica de Estrelas, onde cada engrenagem e faísca de luz revelam a fantasia e o encanto do Natal.

Na Praça Central, o público encontrará um cenário vibrante e repleto de detalhes que despertam a curiosidade e a alegria: engrenagens, brinquedos, um observatório iluminado em formato de gazebo e um grande urso luminoso compõem o ambiente perfeito para fotos e momentos inesquecíveis. A diversão continua na árvore de Natal de 11 metros de altura, que guarda um escorregador especial para a criançada mergulhar na magia natalina.

No 2º piso, a emoção ganha um toque ainda mais especial com o lar do Papai Noel, um espaço acolhedor onde as crianças podem entregar suas cartinhas e tirar fotos com o bom velhinho. E porque o Natal é tempo de união, os pets também são bem-vindos, com um cantinho exclusivo para que toda a família participe desta celebração iluminada.

Chegada do Papai Noel

A abertura oficial do “Natal da Fábrica de Estrelas” acontecerá no sábado, 8 de novembro, a partir das 14h, com a tão aguardada chegada do Papai Noel. A área externa do Terraço Shopping será palco de uma tarde repleta de encanto e diversão, com brinquedos, oficinas temáticas e pintura de rosto para as crianças.

Durante toda a programação, personagens natalinos circularão pelo shopping, distribuindo balões coloridos, interagindo com o público e garantindo muitas fotos, que poderão ser impressas na hora, como lembrança desse momento mágico. A tão esperada chegada do Papai Noel será às 17h, com um espetáculo musical natalino.

Depois da chegada, o bom velhinho ficará à disposição para conversar com os pequenos e receber as cartinhas até o dia 24 de dezembro. 

SERVIÇO:
CHEGADA DO PAPAI NOEL NO TERRAÇO SHOPPING
Data: 
8 de novembro de 2025, sábado
Horário: 
das14h às 18h.
Local: 
Área externa. Acesso livre.

PROGRAMAÇÃO 

14h às 18h – Pintura de rosto| Brinquedos | Oficinas temáticas | Personagens
17h – Chegada do Papai Noel

VALÉRIA PENA-COSTA SERÁ CURADORA DA PRÓXIMA EXPOSIÇÃO DE ISADORA MAIA

Foto divulgação

Mostra irá acontecer em novembro, na Hill House

Consagrada artista visual brasileira, Valéria Pena-Costa irá assinar a curadoria da próxima exposição da brasiliense Isadora Maia. Agendada para acontecer em novembro, a mostra irá reunir tecidos autorais e uma série de telas, com toda a criação inspirada na Ilha da Madeira. 

Em fevereiro, Isadora Maia fez uma imersão em Portugal, em busca de novas referências para sua pesquisa. Percorreu o Funchal e as cidades ao redor, no Arquipélago da Madeira, para conhecer as manifestações culturais da região, especialmente o artesanato, as uvas autóctones, o vinho e as mundialmente conceituadas Rendas da Madeira. A influência dessa viagem irá transpirar nas cores e formas que serão apresentadas na exposição, marcada para acontecer na Hill House – celeiro de arte e design genuinamente brasileiros, e que lança e endossa o trabalho de jovens artistas de Brasília.

Será a primeira vez que Isadora Maia participará de uma mostra no espaço, com o respaldo e a expografia lideradas por Valéria Pena-Costa.

Enquanto Pena-Costa pauta sua trajetória criativa no Tempo, Isadora Maia imerge em suas raízes hereditárias, com enfoque especial na ancestralidade indígena e africana. Seu trabalho destaca-se por uma experimentação multidisciplinar, da pintura à moda, da fotografia às performances e instalações.